Tem quem arrepie só de pensar na entrada em um outro país. Os medos vão desde o idioma – “será que vou entender o que me perguntarem?” ou “será que vou me fazer entender?” – até o medo de ter a entrada negada. Sim, isso pode acontecer! Ter um visto em mãos não significa que a entrada está garantida. Isso é decidido somente no momento da sua chegada aos Estados Unidos, durante a imigração, que é feita na primeira cidade na qual o avião aterrissa e acontece porque a lei de imigração americana requer que os funcionários vejam qualquer pessoa como um imigrante em potencial, até que seja provado o contrário. É por isso que exigem provas de vínculos com o país de origem e provas de renda para arcar com a viagem.
Tais provas, além de serem apresentadas na solicitação do visto, também podem ser cobradas na chegada aos Estados Unidos. Por isso, tenha com você, na bagagem de mão, uma pastinha com as reservas de hotéis, passagem de volta, seguro de viagem, documentos que demonstrem vínculo com seu país e provas de renda. Aqui vale todos aqueles documentos levados para o visto, ok? Nunca precisei mostrar nada, mas… o seguro morreu de velho! Então, melhor prevenir!
Mas a chegada é assim: você enfrentará uma loooonga fila e, finalmente, será chamado em um guichê, onde o agente vai pedir seu passaporte e o formulário da alfândega preenchido (este é entregue durante o voo). Em seguida, fará uma série de perguntas, como: qual o motivo da sua viagem, quanto tempo vai ficar, onde vai se hospedar, se está viajando sozinho, se conhece alguém ou tem parentes nos Estados Unidos, quanto levou de dinheiro, o que faz no Brasil, se já esteve antes nos Estados Unidos e outras questões do tipo. Às vezes, podem ser muitas e outras vezes podem ser poucas perguntas. Mas a dica é: seja simpático, responda somente ao que te perguntarem, só apresente documentos extras se te solicitarem e diga a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade! Eles são espertos e parece que têm um radar embutido na cabeça que detecta suas intenções. Estando com tudo ok, não há porque ter medo. Ah, e se o inglês for o problema, basta pedir um tradutor.
Eu concordo que dá, sim, um alívio quando vemos um carimbo em nosso passaporte com a aprovação da entrada e a data limite que podemos permanecer no país (geralmente, seis meses para turistas)… então, entre e seja feliz!