A praticidade no dia a dia estadunidense

Uma das coisas que me encanta nos países desenvolvidos, algumas delas eu já tinha vivenciado em Londres e, agora, nos Estados Unidos, é a praticidade em atividades do dia-a-dia. Por exemplo: aqui, raramente você verá filas em bancos. Isso é simples, primeiro, por causa de uma coisinha que temos acesso em qualquer lugar do mundo, chamada internet. Aqui (apesar de eu achar a conexão pior do que no Brasil), a maioria das pessoas paga tudo pela net.

Você deve estar pensando: ok, mas pagar contas pela net não elimina as filas em banco por si só. Na verdade, isso acontece porque, aqui, não se paga contas em banco. A não ser aqueles financiamentos feitos pelo próprio banco e as faturas dos cartões de crédito, é claro. Aqui, as contas de celular são pagas nas lojas de telefonia celular, as contas de luz são pagas na companhia de luz, seguro de saúde nas lojas próprias, TV a cabo na loja… e por aí vai! Isso é uma mão na roda e elimina aquelas filas em banco de horas e horas a fio.

Outra praticidade e a coisa mais comum do mundo é embalar a comida que sobra no prato. Sim! Isso aqui não é falta de educação, sinal de “pobreza”, breguice ou mesquinharia. Aqui, o que você paga é seu e nem você e nem ninguém tem que ter vergonha disso. Mesmo sendo o resto da comida no prato naquele restaurante super bacana. Os próprios garçons, quando percebem que você não comeu tudo, perguntam se você quer uma embalagem para levar o resto. Porque, afinal, sobrar comida no prato aqui é coisa fácil, vide o tamanho deles! Em alguns restaurantes, as embalagens ficam ao alcance dos clientes, para que eles mesmos peguem e façam sua matulinha!

Os postos de gasolina também adoro! Quem nunca viu nos filmes americanos que os próprios motoristas descem, inserem o cartão na bomba de gasolina e abastecem o carro? Isso é ótimo, porque você nao precisa esperar a “fila de frentistas” usarem a maquininha para passar o cartão e crédito ou débito. Você mesmo vai lá, abastece e faz seu pagamento. Mas, ao mesmo tempo, é um emprego a menos, não é mesmo? E também sinto falta dos nossos amigos, que ainda checam óleo, água e, se preciso, lavam o parabrisa! Aqui não temos essa facilidade.

Falando em fazer o próprio pagamento, isso também ocorre em supermercados e drogarias. O cliente tem a opção de pagar por meio de uma espécie de caixa ‘self service’. Você mesmo passa seus produtos pelo leitor de código de barras, coloca na sacola, faz o pagamento e pronto! Fácil, rápido e seguro!

Os depósitos em caixas eletrônicos também me chamaram atenção. Você simplesmente insere o dinheiro na máquina (sem envelope e sem digitar o valor a ser depositado) que a própria máquina identifica quantas notas de cada valor foram inseridas e te mostra o total do depósito. Com notas, ok, pois elas têm um código que pode ser lido pelas máquinas. Mas o mais incrível é que o mesmo acontece com depósitos de cheques! Você não precisa digitar o valor. A super máquina lê o cheque a ser depositado, independente do garrancho da pessoa que o escreveu! Eu juro que deve ficar alguêm dentro dessas máquinas contando as notas e lendo os cheques

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Bom, se eu for ficar aqui enumerando as coisas práticas do dia a dia, o texto vai ficar grande e chato! Então, depois conto mais um pouquinho das curiosidades dos Estados Unidos.

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