
Ouço falar de Acapulco, no México, desde que era criança! Claro, eu sempre assistia Chaves e sabia que era lá que ele e os amigos iam passar as férias! Mas nunca imaginei que um dia eu conheceria a cidade e muito menos imaginava o quão linda ela é!
Fui recentemente para passar uma semana no The Grand Mayan, um dos hotéis da rede Vidanta. Aliás, não se trata de um hotel e sim um clube de timeshare, em que as pessoas podem se associar e têm direito a algumas semanas de hospedagem por ano, durante determinado período de tempo (que varia de acordo com o plano comprado). Os sócios podem se hospedar em qualquer Vidanta de todo o México ou em qualquer hotel da RCI, maior rede de timeshare do mundo.

Viajamos pela Aeromexico, companhia que estou adorando, devido à pontualidade e ótimo serviço de bordo. Saímos de San Francisco, fizemos escala na Cidade do México e seguimos para Acapulco, em um voo de 35 minutos feito num avião pequeno da Embraer 🙂 !!! Rapidinho estávamos no Vidanta – eu, meu marido e a turma que veio do Brasil: minha irmã, meu cunhado e um casal de amigos, sócios do programa de timeshare!
Já tínhamos nos hospedado no The Grand Mayan de Cancún no ano passado, então, já sabíamos o que esperar da estrutura do Vidanta Acapulco. Algo, no mínimo, incrível! E, claro, não nos decepcionamos!
O complexo fica na praia Diamante, sul de Acapulco, costa oeste do México. O oceano que banha esta maravilhosa orla é o Pacífico. Só por isso, eu achava que a água seria um tanto quanto fria. Mas pasmem: ela é morna! Bem mais escura que a costa leste mexicana, devido à areia acinzentada, mas morna! As ondas em alguns dias estavam mais fortes e em outros nem tanto, mas sempre nos permitindo dar uns bons mergulhos e curtir muito aquele marzão!

Dali da área da piscina podíamos nos bronzear admirando o mar e, vira e mexe, íamos lá para lavar a alma! Mas não apenas a área da piscina é linda como todo o hotel. Campo de golf, parque aquático, spa, academia e até área de preservação de tartarugas marinhas fazem parte da estrutura. Para preservá-las, eles coletam os ovos botados na areia e os conservam em estufas com a temperatura ideal, evitando que esquentem demais ou que sejam comidos por outros animais. Depois que as tartaruguinhas nascem, eles as liberam no mar, salvando assim a vida de várias delas que morreriam caso os ovos não fossem coletados. Não demos a sorte de vê-las sendo soltas em seu habitat natural, mas vimos rapidamente uma já adulta na areia, segundos antes de mergulhar novamente!

Durante o dia, uma série de atividades como golfe, polo aquático, bingo, ginástica, aulas de dança e de espanhol mantém os visitantes ocupados. À noite, o movimento fica entre os restaurantes variados e as apresentações culturais no saguão do hotel.

Aliás, a cozinha mexicana é tão boa, que merecia um post à parte! Porém, vou destacar aqui um típico restaurante que visitamos e que recomendo: o La Finca, na praia Diamante. Com decoração bem em estilo mexicano, com muitas cores e enfeites de madeira, tem um rico cardápio de comidas calientes!

City tour
Acapulco é uma cidade grande, com cerca de 687.000 mil habitantes. Ela é dividida em três partes: Acapulco velho, Acapulco novo e Diamante, que é onde ficamos. E, como todas as cidades, tem os pontos turísticos que merecem ser visitados.

Fizemos o tour com o Miguel, guia turístico e taxista que nos atendeu durante toda a nossa estadia. Além de ser cadastrado no Vidanta, ele também é guia turístico. Deixo aqui o contato do “Miguelito” para quem for a Acapulco e quiser contratá-lo: (52)744-249-4637.
Começamos o passeio visitando a Capella de la Paz, que foi construída em homenagem à família Trouyet, que perdeu os filhos em um acidente de avião ocorrido no alto do morro onde a capela está localizada. Ecumênica, a fim de receber visitantes de todas as religiões, ela é simples, porém linda, toda feita em madeira e pedras. A vista de toda a baía de Santa Luzia, ou baía de Acapulco, é uma atração à parte.

De lá seguimos para a fábrica de jóias feitas em prata. Primeiro, vimos todo o processo de produção da prata e depois passamos pela loja, com peças lindas! Lá pode-se pechinchar bastante para conseguir melhores preços e, quanto mais se compra, maior será o desconto no final.
Próxima parada foi a mais conhecida atração de Acapulco: La Quebrada! São cliffs beirando o Pacífico que formam um visual maravilhoso.

Mas o grande show fica a cargo dos mergulhadores que saltam de duas pontas dos cliffs, uma a 12 e outra a 20 metros de altura. O show de saltos é realizado diariamente, às 13h, e os ingressos custam $40 pesos mexicanos por pessoa (mais ou menos $2.20). Eles fazem vários tipos de saltos e precisam calcular o momento exato de pular, a fim de evitar que as ondas os lancem contra as pedras.

Também visitamos o mercado de artesanato, que, assim como a fábrica de prata, quanto mais se compra, mais desconto tem, e o hotel Los Flamingos, um dos mais tradicionais de Acapulco, construído em 1930.

O hotel já hospedou dezenas de famosos hollywoodianos dos anos 50 e lá dentro do hotel está a casa do Tarzan! Ou melhor, do ator americano Jhonny Weissmiller, que atuou como Tarzan nas décadas de 1930 e 1940.

Como o filme foi gravado em Acapulco, ele se apaixonou pela cidade e comprou uma casa por lá para viver com sua esposa mexicana. A casa ainda permanece lá, intacta, desde o falecimento do ator, em 1984. E vamos combinar que ele tinha uma vista de tirar o fôlego, né?

Acapulco é hoje um dos destinos turísticos mais procurados do México! Na orla da praia Diamante há uma infinidade de edifícios residenciais maravilhosos, com muitos apartamentos utilizados pelos proprietários durante a alta temporada, no verão mexicano.
O clima é quente; a água é morna; a comida é maravilhosa, com tacos, enchiladas, fajitas e tampiqueñas; as margaritas são deliciosas e super refrescantes; e o povo é extremamente simpático e acolhedor! Não foi à tôa que saí de lado dizendo: “hasta la vista, Acapulco!”





Adorei o post. Despertou em mim o desejo de conhecer Acapulco!
Perfeito !
Que bom que gostou! O México é cheio de lugares lindos!
Também sempre lembro do Chaves quando ouço falar de Acapulco! Hahhaha!