Londres de A a Z

Já disse aqui que, para mim, “Landan” é a cidade mais incrível do mundo, não disse? Se não, fiquem agora sabendo que amo Londres de um tanto que nem sei explicar. E, de uma forma bem simples e didática, enumero, seguindo as letras do alfabeto, lugares para ir e o que fazer nesta tão antiga quanto moderna. Mas não se enganem que apenas esta lista é o que me faz afirmar isso. Não! A magia de Londres está no ar. Vai muito além de qualquer dica que eu der aqui…

De A a Z, aqui estão pontos turísticos, ruas, tradições, meios de transporte, etc.! Tem tanta coisa que algumas letras mereceram mais de um item. E claro, não será possível fazer tudo que está listado aqui em apenas uma viagem. Este é apenas um guia para que você selecione os principais. Como morei lá por sete meses, consegui fazer tudo isso e muito mais. Mas, conhecer Londres por completo leva mais que uma vida inteira.

Obs. Tudo o que citei aqui são experiências que vivenciei. Claro que tem uma infinidade de outras atrações, que deixei de fora, que não vivi ou não conheço! Ah, e fiquem à vontade para comentar e adicionar novas dicas. Vamos amar!

Então, vamos lá:

A 

Abbey Road – esse não é apenas o nome do 12º disco e o penúltimo a ser lançado pelos Beatles. É o nome de uma rua simples e tranquila em Londres, onde está localizado o estúdio homônimo, eternizado pelo quarteto ao gravar a canção Something. Quem nunca viu a capa do disco com John, Paul, George e Ringo atravessando uma rua em fila, na faixa de pedestres?  Aquela é a Abbey Road, e a foto foi tirada bem em frente ao estúdio. Hoje, o local é um verdadeiro ponto turístico, onde as pessoas tentam reproduzir a foto da capa do disco. No entanto, esta é uma tarefa um pouco difícil de ser cumprida com fidelidade, pois são muitas pessoas atravessando-a, seja para fazer fotos ou simplesmente transitando, além de muitos carros passarem por lá também. Já o estúdio só pode ser visto por fora, mas o mais legal é escrever seu nome no muro, de preferência com o trecho de alguma música dos Beatles. Claro que deixei um “All You Need is Love, Angelina, Brazil” por lá. Vale a pena uma passadinha pela famosa rua para umas fotos sozinho ou, de preferência, com três amigos e, quem estiver no lugar do Paul, não esqueça de ficar descalço.

Atravessando a Abbey Road

Afternoon Tea – ir a Londres e não tomar um chá da tarde é o mesmo que ir a Minas Gerais e não comer pão de queijo. A tradição surgiu em 1840, quando a duquesa de Bedford compartilhou seu segredo de tomar um chá com comidinhas algumas horas antes do jantar. Desde então, Londres e chá estão intensamente conectados. E a tradição é uma delícia, tanto é que diversas casas Reino Unido afora se especializaram nisso. Mini sanduíches, finger foods, scones e macarons são acompanhados por champagne, coquetéis ou só mesmo o bom e velho chá. Alguns lugares para curtir essa deliciosa experiência são The Lanesborough (o elegante e requintado hotel ao lado do Hyde Park); Balthazar (melhor localização – Covent Garden); Fortnum & Mason (no quarto andar desta incrível loja de chás); Sketch (excêntrico, divertido e diferente do TUDO que você já viu, a começar pelo website). São muitos os lugares e estes são alguns dos que fui, mas, na verdade, praticamente todos os hotéis oferecem o afternoon tea

The Albert Memorial – localizado no lindo Kensington Gardens, perto do Royal Albert Hall, o memorial foi construído em memória ao amado marido da Rainha Victoria. Ao centro há uma estátua de Albert elegantemente assentado no meio do pavilhão em estilo gótico, inaugurado em 1872.

Albert Memorial

Mais atrações com A: Admiral Arch; Albert Bridge, Albert Memorial, Arsenal Museum, etc.

B

Big Ben – que, na verdade, não chama Big Ben. O mais famoso sino de relógio do mundo se chama Great Bell. Mas ele também atende por Big Ben, então, no worries! Todo mundo vai saber onde você quer chegar se referir-se assim. Já a torre, que antes se chamava Clock Tower, agora é Elizabeth Tower. Ah sim! Big Ben, o apelido que acabou sendo adotado para se referir ao conjunto da torre, do sino e do relógio, dizem, deve-se ao nome de Benjamin Hall, que coordenou a instalação do sino. Bem, vamos ao que interessa: a torre é linda! Sai bem na foto por todos os ângulos e causa emoção quando estamos ali em baixo. É um dos principais símbolos do Reino Unido e reconhecida mundialmente. O mais bacana é quando saímos do metrô na estação Westminster e damos de cara com ela. Impossível não olhar pra cima. Eu não tive a sorte de ter morado em Londres na época em que se podia ir lá em cima. Não esqueça de aguardar para ver o sino tocando a cada hora.

Big Ben, símbolo de Londres

Black cabs – aqui está um ícone de Londres. Os táxis pretos, conhecidos como cabs, são um dos símbolos desta cidade, que oferece tantas opções de transporte. Esta daqui é, sem dúvida, a forma mais cara de passear por Londres, mas que vale ao menos uma viagem para viver esta experiência e sanar aquela curiosidade de como eles são por dentro. Os carros usados são o Austin FX4 ou LTI, todos pintados de preto, e Londres conta com cerca de 25 mil deles percorrendo suas ruas. Os bancos dos passageiros ficam de frente e de costas e separados do motorista. Antes cabiam cabiam cinco pessoas atrás, mas agora vão até seis! O atendimento é de excelência e, por este motivo, dizem ser tão difícil se tornar um motorista de táxi por lá. Apesar da aparência antiga, os carros, fabricados na Inglaterra, são bem modernos e híbridos. Não deixe de dar ao menos uma voltinha e aproveite o teto de vidro!

Black cab em Londres

Borough Market – simplesmente um dos melhores mercados de comida que conheço. Uma tentação atrás da outra. Localizado em Southwark, o Mercado atrai os amantes da culinária que querem experimentar alimentos de qualidade, vindo de inúmeros países e regiões. Costumo dizer que a culinária inglesa é a culinária do mundo, pois na cidade pode-se experimentar pratos de qualquer canto, devido ao grande número de imigrantes que lá vivem. E o Borough Market é um ótimo espaço para degustar tanta variedade. São diversos tipos de frutas, verduras, grãos, pães, sucos orgânicos, cervejas artesanais, peixes e carnes exóticas como coelhos, perdizes, javalis, além de pratos para comer na hora, assentado nas mesinhas, perambulando pelos corredores, ou de pé em alguma esquina que sempre tem um pub. Minha dica é o ostrich sandwich, ou sanduíche de avestruz, com maionese, rúcula e molho de cranberry. A carne é bem macia e suave e, apesar de parecer estranho, combina demais com o molho. Imperdível!

Brick Lane – o bairro alternativo de Brick Lane, em East London, me conquistou logo quando cheguei a Londres, pois ele reúne um misto de atrações. De dia, feiras espalhadas por todo canto tomam conta da região. São diversas banquinhas e lojas de antiguidades, artesanato, roupas, flores e brechós. Há também feiras de comidas de diversos países. E não é que encontrei uma banca brasileira, onde matei saudade do pão de queijo e coxinha de catupiry? Agora, se quiser experimentar o melhor beigel (tradicional pão judaico) de Londres, vá a Brick Lane Beigel Bake e peça algum recheado com queijo ou carne com mostrada.  Já à noite a visita se torna ainda mais divertida. A região é repleta de bares e danceterias, sempre com uma mistura de culturas incrível, atraindo desde estudantes e artistas até turistas curiosos e animados. Mas não se assuste, pois os locais são bem liberais, ou seja, pode-se ver de tudo um pouco e todos convivendo bem, em harmonia e sem nenhum preconceito ou discriminação. Todos dançam no melhor estilo ‘ninguém está me olhando’! Não deixe de ir ao Café 1001 e ao The Big Chill Bar, ambos na muvuca da Dry Walk.

British Museum – poderia passer o dia descrevendo este museu e as obras por lá expostas. Mas vou rezumir dizendo que este era um dos meus favoritos, pois fica na esquina da escolar que eu estudava. Então, podia visitor sempre, com calma, cada dia uma ala diferente. E o melhor: a entrada é gratuita! Obrigada, Londres!! A coleção permanente do British Museum conta com cerca de oito milhões de obras. Isso sem contar com as exposições temporárias que sempre são realizadas por lá. Com fachada em estilo grego, ele é famoso pelas 44 colunas logo na entrada do prédio, que teve sua construção iniciada em 1823. Não deixe de prestar atenção no lindo teto de vidro da Great Court, área central do museu, considerada a maior a praça coberta da Europa. Caso queira fazer uma visita virtual, visite este link e have fun

Fachada do British Museum

Buckingham Palace – opa! Casa da Rainha mais fofa desse mundo! O Palácio Real inglês está entre as atrações mais visitadas de Londres, principalmente quando tem troca da guarda, que acontece todos os dias que não chovem (escassos), sempre às 9h, pontualidade britânica. Aconselho a sempre olhar no site se o espetáculo (sim! Um espetáculo mesmo) está confirmado na véspera, para se programar de chegar cedo e pegar um bom lugar. O prédio foi construido em 1703 para o duque de Buckingham, depois foi residência privada do rei George III e, somente em 1837, passou a ser a residência oficial da família real britânica e sede administriva da monarquia do Reino Unido. Procure ir lá quando não houver a troca da guarda também, para que possa ver a beleza da construção e dos arredores sem toda aquela multidão.

Buckingham Palace em um raro dia de sol

Outras atrações com B: Battersea Park e Power Station, The Bank of England Museum, Baker Street Quarter, British Library

C

Camden Town – o lugar mais alternativa de Londres, ainda mais que Brick Lane. Todos os estilos se encontram aqui. De dia ou a noite a vibe é a mesma: ser fashion e descolado e divertir até falar chega. A dica é andar livre por lá e, de preferência chegar à tarde e ficar até a noite. Assim como Brick Lane, os cenários mudam e há opções para todos os gostos e bolsos. A principal atração é o Camden Market, com lojas de TU-DO! Quando digo tudo, é tudo mesmo. Roupas, comidas, souvenirs, artigos para festa rave (please, visite todos os andares da Cyberdog), sex shops, banquinhas de camisetas que deveriam ser proibidas (mas, que bom que não são), etc., etc., ect. … Andar pela rua também é diversão garantida. E para rem qualquer pub ou bar então pra uma Guiness (não tão geleada) então, nem se fala! O Ding Walls é dos meus favoritos e fica bem ali no Mercado, à beira do canal, e o The Lock Tavern, com um charmoso terraço também é um delícia!

Canary Wharf – aqui a visita foi mesmo de curiosidade, pois trata-se do centro financeiro londrino, um dos principais do Reino Unido e do mundo. Na região, estão os prédios mais altos e modernos da cidade e é sempre aquele vai e vem de executivos sempre com pressa. Mas não é só isso. Por lá estão ótimas lojas com bem menos gente do que na Oxford Street, e ótimos restaurantes que vão desde o baratinho Pret a Manger até restaurantes famosos e mais caros como Jamie’s Italian e Roka. Vale a pena uma visita a essa área que, cada dia mais, vem ganhando espaço entre os turistas.

Carnaby Street – há apenas dois minutos de Oxford Street e Piccadilly Circus, está uma das ruas mais fashion de Londres, a Carnaby Street, que nos dá as boas vindas com um belo portal. Ao longo da rua estão mais de 150 lojas e uns 50 bares e restaurantes onde visitantes e moradores se aglomeram para compras ou para um happy hour. A rua é considerada a “capital cool” de Londres e foi o epicentro do movimento jovem inglês nos anos 60.

City Hall – diferente de todo que vemos em Londres, o City Hall é uma construção totalmente moderna, que mais se assemelha a uma pilha de discos prestes a cair em pleno Tâmisa. Algumas partes do prédio são abertas para visitação, como o London’s Living Room, no último andar, de onde se tem uma bel vista da Tower Bridge.

Moderna prefeitura de Londres

China Town – assim como toda cidade grande, Londres também tem seu Chinatown. E, como sempre, parece um país diferente no meio de Londres. O bairro, que fica bem na área central de Londres tem os melhores dim sum, dumplings e noodles que já comi. Aliás, lá foi onde experimentei essas delicias chinesas pela primeira vez. Passe uma tarde caminhando por lá, compre souvenirs (claro que aqui são infinitamente mais baratos do que em qualquer outro lugar. Afinal, vem tudo da China) e coma bastante. Não se assuste com a aparência de alguns restaurantes e com as vitrines de outros. A maioria deles é sim bem espremidinho e entulhado. Mas vá na fé e seja feliz! Dica de alguns bons: Joy Luck, for noodles; Jen Café, for dumplings; Hung’s, para tudo chinês!

China Town cheio de bons restaurantes

Columbia Flower Market – caí aqui de para-quedas em uma bela manhã de domingo e o local, de repente, passou a ser um dos meus queridinhos! A rua que, todos os domingos é transformada em um oásis de flores e plantas, ganha um charme especial, com banquinhas vendendo desde enormes flores de bananeiras até essências e florais para tudo que imaginarmos, a Columbia Flower Market. Além disso, a rua dá espaço a diversas lojas independentes vendendo antiguidades, cupcakes, produtos vintage e, como não poderia faltar, pubs, delis e cafés.

Domingo é dia de Columbia Flower Market

Covent Garden – uma das minhas regiões favoritas de Londres, sem sombra de dúvidas é o Covent Garden! Passaria dias e dias aqui. Além de lindo, o bairro é um aglomerado de lojas e entretenimento. Comece pela elegante Covent Garden Piazza, praça aberta somente para pedestres onde se concentram lojas e boutiques de roupas e produtos de beleza, além de restaurantes premiados, muitos deles, dentro do Apple Market, a principal atração de Covent Garden. Na praça, ainda estão localizados a Royal Opera House, o London Transport Museum e um mercado de artesanato, o Jubille Market. Neal’s Yard é outro cantinho mágico do bairro, com pequenas lojinhas e cafés aglomerados em um beco charmoso e colorido. Assim como a Neal St em si, que merece que você caminhe por lá e depois siga para a Floral e Long Acre. Ande até ficar perdido em meio a tantos becos lindos e convidativos.

Covent Garden Piazza

D

O que colocar aqui, hein? Enquanto outras letras tem coisas de sobra, a letra D não tem muito espaço em Londres… talvez a Duke of York Column? A grande coluna fica estrategicamente localizada ao norte da avenida The Mall, bem no topo das escadas de Duke of York. Trata-se de um memorial para Frederick William, chefe de comando das forças armadas inglesas no final do século XVIII e começo do século XIX.

E

A letra E também é um pouco defasada de atrações, então vamos de English Breakfast, comumente conhecido como fry-up. Impossível visitar Londres e não comer, ao menos uma vez, o famoso café da manhã inglês, que, para mim, parece mais um almoço do que qualquer outra coisa. Quando seu pedido chegar, garanto que pensará se será possível comer tudo aquilo sozinho/a: ovos, salsicha, bacon, tomates, cogumelos, feijão e torradas, acompanhado de café ou chá. Alguns tradicionais locais para experimentar este PF são: Apres Food Co (conceito saudável); Balthazar (de novo! Porque tudo lá é bom demais); E Pellici (barato e tradicional). 

F

Fish and chips – claro que não podia deixar de mencionar aqui outro prato tradicional e queridinho dos londrinos e de todo mundo que visita a Inglaterra. A porção de batata frita e filé de peixe frito é pedida obrigatória em qualquer pub ou bar que visitar. Melhor acompanhamento para uma cerveja não tão gelada e um bom bate papo. O petisco ficou tão famoso que conquistou cardápios mundo afora. Mas nada como saboreá-lo onde foi criado, certo? Em Londres, bons locais para degustar um delicioso fish and chips são: The Chipping Forecast (Nothing Hill); Fryer’s Delight (Holborn); Poppies (Spitalfields, Soho e Camden).

Tradicional Fish n’ chips em Londres

G

Green Park – o parque triangular de Londres conecta Piccadilly Circus, palácio de Buckingham e o Hyde Park. Desta maneira, é quase impossível alguém ir a Londres e não passar por lá, mesmo que acidentalmente. Mas, quando a visita é programada, bem melhor! Caso vá a Londres durante o verão, aproveite e faça um picnic no Green Park, já que o sol brilha até quase 9pm. Eu curtia tanto fazer isso, que este foi o local da minha despedida de Londres: picnic com amigos num lugar lindo e especial. Agora um caso engraçado: você vai notar que não há flores por lá. Diz a lenda que a rainha Catarine de Bragança pegou o marido, o rei Charles II, colhendo flores para uma donzela que ele estava de olho. A rainha, mais que depressa, mandou arrancar todas as flores, restando somente um enorme gramado verdinho e árvores. 

Greenwich Park – um dos meus parques favoritos e um dos oito parques reais de Londres. Com este nome já dá para saber que, exatamente por ali passa o meridiano de Greenwich, que divide o mundo em oriente e ocidente. Por favor, faça fotos com um pé de cada lado. O Greenwich Park abriga o Observatório Royal (mais na letra O); o Old Royal Naval College (com arquitetura de cair o queixo, pode-se visitar o prédio que já foi Palácio Real, hospital e escola naval. Hoje, parte da estrutura da espaço à Universidade de Greenwich); a Queens House Gallery e o Museu Marítimo Nacional. Impossível não se impressionar com as belas cúpulas da escola naval e com a vista de Londres que se tem do alto do Observatório Royal. Ah, e quando for visitar Greenwich, faça um dos trajetos de ferry, saindo de Westminster. De tirar o fôlego.

Greenwich Park

H

Hampstead Heath – esta é uma das maiores e mais populares áreas verdes de Londres. A apenas 4 milhas do centro da cidade, o parque conta com áreas para recreação, incluindo três piscinas a céu aberto. Mas o local é mesmo frequentado por amantes de pipa. Você sempre será recepcionado com os losangos coloridos no céu e, o ponto mais alto do parque, o Parliament Hill, chega a ser carinhosamente chamado de Kite Hill (morro das pipas).  

Harrods – paraíso londrino das compras. Toda grande capital tem sua loja de departamentos que vira um verdadeiro ponto turístico e, em Londres, a Harrods, em Knightsbridge, faz as vezes. Ela é uma das maiores e mais famosas lojas de departamento da Europa, famosa pelos preços altos e extravagância (lá é possível comprar tâmaras cobertas de ouro. Sim! Pasmem!). Inaugurada dois séculos atrás, a loja tem mais de 300 departamentos (nem sabia que existia tudo isso) e seu nome quase sempre associa-se ao noma da princesa Diana, que namorou Dodi Fayed, filho do então dono da loja. Hoje a Harrods pertence à família real do Catar. Famosa e movimentada todos os dias do ano, a Harrods ganha ainda mais visitantes durante a temporada do Natal, quando vende os enfeites mais maravilhosos de todos e com precinhos lá no alto também. Vale uma visita, pois, tanto por fora, quanto por dentro, a loja é um espetáculo!

Harrods, maior loja de departamentos de Londres

Holland Park – localizado entre duas das áreas residenciais mais lindas de Londres Central, Notting Hill e Kensigton, este parque é um dos meus favoritos. Pedida perfeita para escapar do agito londrino e fazer um picnic, uma corrida ou apenas respirar um ar puro em um local calmo. Relativamente pequeno e bem arborizado, o Holland Park reúne áreas esportivas, cafeteria e um lindo jardim japonês, o Kioto Garden. Você certamente verá uma bonita casa no parque. É a Holland House, construída no século XVII e que já sediou muitos encontros literários e políticos no século XIX mas que, durante a Segunda Guerra Mundial foi praticamente destruída. O que sobrou dela hoje serve como pano de fundo para o teatro do Holland Park, Caso vá a Londres no verão, cheque pela agenda dos concertos sediados por lá.

Kioto Garden, no Holland Park

Hyde Park – este já é o maior e mais famoso parque de Londres, que daria um post somente dele (boa ideia! Farei em breve!) . Por isso, serei sucinta! Ele é mais um dos oito parques reais de Londres e reúne esculturas, jardins, fontes e pontos históricos. Alguns dos destaques do Hyde Park são o Apsley Gate, um belo pórtico de entrada no Hyde Park Corner; a fonte em memória à princesa Diana; o lago The Serpentine; o jardim de rosas. Isso para citar apenas alguns. Uma dica para percorrer o parque é alugar uma bicicleta compartilhada e pedalar por todo canto. O Hyde Park, durante o verão, também sedia diversos shows e festivais. 

I

Imperial War Museum – com grande foco nas duas Guerras Mundiais, o museu, além de expor artefatos, também conta as experiências das pessoas durante as guerras e conflitos. Ele está localizado onde era o Bethlem Royal Hospital, na região de Lambeth. Ao todo, são seis andares de exposição, sendo nove exposições permanentes que apresentam tanques, bombas, aviões, armamentos, vídeos, fotos e objetos variados de tantas guerras que a Inglaterra já lutou. 

Fachada do Imperial War Museum

J

Jewish Museum – em Camden Town está o Museu dos Judeus, que aborda a história, a cultura e a religião dos judeus no Reino Unido. O museu recria a experiência da imigração judia de forma interativa como, por exemplo, um estúdio fotográfico onde os visitantes podem recriar cenas e posar como se estivessem vestidos para um casamento judeu ou, quem preferir arriscar, pode cantarolar no karaokê, mas em iídiche, o idioma falado por grande parte dos judeus.

K

Kensington Garden – mais um dos oitos parques reais de Londres e não diferente dos outros no quesito beleza, este fica localizado grudadinho no Hyde Park, logo na divisa do lago The Serpentine. Na verdade, anteriormente o Kensington Gardens era uma parte do vizinho, mas ganhou independência e possui suas próprias características. É lá que fica a residência real de Kensigton, onde vivem o príncipe William, Kate Middleton e os três filhos, além de outros casais reais. Também cheio de esculturas, jardins e memoriais, vale destacar, obviamente, o palácio de Kensigton; a estátua da rainha Victoria, que viveu sua infância no palácio e a escultura Elfin Oaks, uma das mais populares, que consiste em um tronco de uma árvore decorado por figura de animais, fadas e duendes. 

Kew Gardens – este é um outro parque que merece ser visitado, apesar de ser um pouco distante de Londres Central – fica no subúrbio do sudeste londrino. Kew Gardens é um mix de áreas verdes com jardins e conta com a maior coleção de plantas do mundo, por isso funciona como um centro de pesquisas botânicas. O jardim conta com várias estruturas climatizadas para abrigar plantas e flores de toda parte do mundo. Além disso, há atrações para a família toda. As crianças, por exemplo, adoram brincar nas torres no topo das árvores, e o adultos, além de admirarem flores e plantas no Arboretum e nos jardins temáticos, encontram no parque uma forma de fugir da movimentada Londres. 

Kew Gardens na primavera

L

Lincoln’s In Fields – esta é a maior praça pública de Londres e fica bem na região central. O parque é lindo, rodeado por prédios que sediam cortes e escolas de advocacia. Assim como todos os parques, conta com uma série de monumentos e áreas verdes. Uma boa pedida para descansar as pernas e tomar um café, perto, mas protegido do burburinho.

Lincolns’s in Fields, uma praça tranquila no centro de Londres

London Eye – símbolo da modernidade Londrina, a London Eye oferece, simplesmente, a vista mais espetacular de Londres. De dia, de noite, na hora que você escolher (de preferência, vá nos dois horários), não tem como ver Londres por melhores ângulos. Você estará a 135 metros de altura tendo uma visão panorâmica de Londres por 30 minutos. Sempre tem uma fila grande, mas não a deixe te intimidar. Passa rápido pois, em cada cápsula cabem cerca de 25 pessoas. É até possível reservar uma só para você e convidados para alguma pequena, porém, incomparável celebração. 

Cápsula da London Eye
Londres vista da London Eye

London Transport Museum – um dos museus mais populares de Londres, o Museu do Transporte mostra, de forma interativa, os diversos meios de transporte ingleses como carruagens, trens, carros, ônibus e, claro, tubo, o famoso metrô londrino. O museu está localizado em Camden Town. 

M

Marbel Arch – o icônico arco triunfal localizado em uma das entradas do Hyde Park foi projetado para comemorar a vitória inglesa nas Guerras Napoleônicas. Ele um dia esteve localizado no Palácio de Buckingham e, em 1850, foi reconstruído, usando todo material original, em atual localização. Como o nome indica, ele é todo revestido em mármore, com painéis esculpidos em cada uma de suas quatro colunas. É incrível para ali, diante dele, e pensar no trabalho que deu para desconstruí-lo e construí-lo novamente naquele lugar.

Foto do Marbel Arch tirada em 1500 e Adão

Milenium Bridge – a moderna ponte suspensa que atravessa oTâmisa é toda construída em aço e foi inaugurada no ano 2000, por isso o nome. O design da ponte foi escolhido por meio de uma competição. Com acesso somente para pedestres ela é toda feita em aço e foi a primeira ponte a ser construída sobre oTâmisa após um período de 100 anos sem uma nova ponte. Ea está estrategicamente posicionada de frente à San Paul Cathedral, criando uma conexão perfeita entre o antigo e moderno e um cenário perfeito para fotos.

Millenium Bridge e a St. Paul’s Cathedral ao fundo

Museum of London – um dos museus mais interessantes da cidade, ele traça a história de Londres desde bem antes de Londres ser Londres. Desde os primórdios até hoje em dia (quem mais está cantando Homem Primata?). Londres romana, medieval, guerras, praga, fogo, reconstrução, modernidade, atualidade, incluindo pobreza, preconceito e desemprego. Objetos, fotos, vídeos, livros. No Museu de Londres está a história da cidade, muita informação fascinante que ajuda a trazer vida para esta rica herança londrina.

N

National Gallery – dono deuma das maiores coleções de arte do mundo, o museu é um espetáculo por dentro e por fora. Localizada na praça mais famosa de Londres, a Trafalgar Square, a galeria fica dentro de um prédio que foi completamente reformado e expandido para abrigar tantas obras. No entanto, a fachada foi mantida, preservando o que antes era a residência do milionário dono dos primeiros 38 quadros que deram início ao museu. O mais bacana da história da National Gallery é saber que ela foi criada com o objetivo de tornar a arte acessível a todos e não somente para classes privilegiadas. Reserve umas boas horas do seu dia para explorar este museu, com entrada gratuita e galerias organizadas por períodos. 

National Gallery

Natural History Museum – pare na Exhibition Road, de frente para o prédio e comece a aproveitar este museu. A arquitetura do <a href=”http://&lt;!– wp:paragraph –> <p><strong>Natural History Museum – </strong>pare na Exhibition Road, de frente para o prédio e comece a aproveitar este museu. A construprédio onde ele está localizado é uma atração à parte, todo terracota, com colunas decoradas e minimamente esculpidas. Por dentro, todas as formas de história natural, de fósseis e dinossauros, a vulcões, geologia e biologia. Tanto crianças quanto adultos se esbaldam com tanto aprendizado, curiosidades, interações e, principalmente, com o enorme esqueleto de um dinossauro nos dando as boas vindas logo no hall de entrada. Pegue um mapa e explore cada uma das galerias sem pressa. Uma experiência incrível para todos que visitam Londres. </p> National History Museum é uma atração à parte, todo terracota, com colunas decoradas e minimamente esculpidas. Por dentro, todas as formas de história natural, de fósseis e dinossauros, a vulcões, geologia e biologia. Tanto crianças quanto adultos se esbaldam com tanto aprendizado, curiosidades, interações e, principalmente, com o enorme esqueleto de um dinossauro nos dando as boas vindas logo no hall de entrada. Pegue um mapa e explore cada uma das galerias sem pressa. Uma experiência incrível para todos que visitam Londres. 

Notting Hill – sim, aquele bairro lindo do filme “Um lugar chamado Notting Hill” existe e é bem daquele jeitinho exibido no filme. Um charme, lindo, com casinhas coloridas e jardins bem cuidados. Caminhe por entre as ruas residenciais para sentir o clima, mas passe maior parte do seu tempo na Portobello Road, a famosa rua repleta de lojas de antiguidade e peças vintage, restaurantes e cafés. Além das lojas fixas, diariamente há o Portobello Market, com banquinhas vendendo de tudo, desde roupas até comidas e, aos sábados, o mercado de rua ganha outras proporções, com ainda mais movimento, músicos se apresentando ao vivo e diversas comidinhas rua afora. 

Portobello Road, em Notting Hill

O

The O2 – este é um famoso e enorme centro de entretenimento em Londres, mais especificamente, na península de Greenwich. O complexo The O2 reúne cinema, espaços para exposições, praças, bares, restaurantes e, a grande atração, a Arena O2, que sedia importantes eventos esportivos e shows de artistas do mundo inteiro. The O2 fica dentro do que antes era conhecido como Millenium Dome, uma enorme cúpula branca, construída para sediar uma exposição celebrando a chegada do terceiro milênio. Depois deu lugar a este incrível centro de entretenimento que eu tive a sorte de conhecer durante show do Kings of Leon. Se tiver um tempinho, vale a pena ir até lá conhecer, de preferência, de ferry.

Doma do complexo The O2

Oxford Street – pa-ra-í-so das compras. Essa rua é uma das mais famosas de Londres por concentrar uma enorme quantidade de lojas. Tem de tudo: souvenir, roupa, sapatos, cafés, restaurantes, meias, quinquilharias. Ela é como se fosse uma artéria pulsando no meio de Londres. As lojas vão desde as que vendem marcas de grife até grandes redes com preços populares. Ou seja: não se acanhe, pois tem para todo mundo. Apesar da Oxford Street ser um “vucu-vucu” 365 dias por ano, é durante  o Natal que ela realmente ganha vida, com aquela maravilhosa decoração e luzes que a deixam ainda mais deslumbrante. 

Assim é a Oxford Street

P

Palace of Westminster – a construção em estilo gótico vitoriano, nada mais é do que a sede do Parlamento Inglês (sim, onde fica Big Ben). O prédio foi construído para substituir o parlamento medieval, que foi destruído no fogo em 1834. O resultado do trabalho de construção do novo parlamento nada mais é do que um dos prédios mais famosos e lindos do mundo, composto por duas torres que chamam atenção de longe: a Victoria Tower, ao sul; e a Elizabeth Tower (a torre do Big Ben, que já aprendemos que é o sino, né?), ao norte. O parlamento é aberto para visitação, onde se pode conhecer Westminster Hall,St Stephens Hall, Royal Gallery, Commons Chamber, Lords Chamber e outras áreas. Para quem ainda não resolveu onde tomar o chá da tarde, aqui está uma diferenciada opção, de quebra, olhando para o Tâmisa.

Parlamento Inglês e o Big Ben

Piccadilly Circus – a junção de importantes ruas de Londres mais parece uma praça. Aqui é o ponto de encontro da Regente Street, Piccadilly, Shaftesbury, Haymarket and Glasshouse. O local está sempre movimentado por conectar importantes centros de compras e entretenimento (a região é lotada de bares, restaurantes, teatros, etc). Por ter se tornado um ponto de encontro, a junção ganhou fama própria e se tornou um ponto turístico mundialmente reconhecido, principalmente por causa das enormes telas e sinais neon exibindo vídeos e propagandas. No centro está o memorial Shaftesbury, com uma fonte e estátua de Anteros, deus do amor retribuído (não é Eros, mas deve ter sido amigo dele). Piccadilly Circus ainda é famosa por ser rodeada de importante prédios, como o London Pavillion, que funcionou como teatro e music hall e hoje é um shopping, e o teatro Criterion, que funciona desde 1873.

Piccadilly Circus, ponto de encontro em Londres

Primrose Hill – aqui está uma das vistas mais bonitas de Londres (tirando a London Eye, que foi construída com este intuito em um local muito bem pensado). Primrose Hill, como o próprio nome diz, é um simpático parque com um morro no meio, de onde se tem uma bela visão da cidade. O morro não é tão alto, como estamos acostumados a ver no Brasil. Mas, para Londres, seus 64 metros de altura, criam uma vista e tanto pelo fato da cidade ser muito plana. O parque é mais um dos refúgios para quem quer sair um pouco do burburinho e relaxar ao mesmo tempo que curte a beleza da cidade. Ele fica pertinho do Regent’s Park e do zoológico, que vou falar um pouco mais aqui em baixo. Ah, e a região onde ele está localizado é super gostosa e vale dar uma volta de bike para conhecer um pouco da área residencial londrina, sem precisar sair muito do centro.

Primrose Hill e uma bela vista de Londres

Q

Queens House – localizada no Greenwich Park, parte do Museu Marítimo Nacional, a Queens House é um dos poucos trabalhos que restam do primeiro arquiteto renascentista inglês, Inigo Jones. A casa foi inicialmente construída para a rainha da Dinamarca Anne, que faleceu em 1619,  antes do final da construção e o projeto foi colocado na prateleira. Somente foi retomado 10 anos depois, para receber a rainha Henrieta Maria e, depois, se tornou casa da guarda de Greenwich, escola e, hoje, é parte do museu. A casa tem grande importância devido ao estilo clássico da arquitetura e, tem como destaque, a escada em espiral, além de pinturas e objetos que pertenciam à família que lá viveu. 

Ouras atrações para a letra Q: Queen’s gallery; Queen Caroline’s Bath; Queen Victoria Memorial.

R

Red bus – quem não ama aqueles ônibus vermelhos de dois andares de Londres? Viraram ícones da cidade e principal souvenir que trazemos de lá! Apesar de não ser a forma mais rápida de visitar Londres, esta é, com certeza, a mais interessante, pois, enquanto no metrô não se pode ver a cidade, no ônibus você vê tudo ao redor, principalmente se assentar no deck superior. Os ônibus são uma eficiente forma de turistas e residentes se deslocarem pela cidade. Eles abrangem todas as regiões, até aquelas onde o metrô não vai. São mais de 400 linhas e de 15.000 paradas. Para quem não é familiarizado com elas, o site do Transport For London (TFL) e o aplicativo permitem montar a rota e mostram, com exatidão, onde parar, o tempo de viagem e quanto tempo falta para que o ônibus chegue no ponto. Fora que eles são um charme, né?

Os famosos ônibus vermelhos de Londres

Regent Street – assim como a Oxford Street, esta é outra das artérias que fazem Londres pulsar. Uma das mais belas e movimentadas ruas do centro da cidade, a Regent Street é distinta das demais pelas lojas de grife, mas vai além do world-class shopping. A intensa programação de eventos envolve festivais de verão, festival de moda e, assim como a vizinha Oxford Street, uma maravilhoso jogo de luzes no Natal. Nas ruas adjacentes, uma série de restaurantes renomados e premiados atraem admiradores da boa mesa. A arquitetura da Regent Street chama atenção pelos prédios curvados, seguindo o sentido da rua, o que dá ainda mais charme ao local. 

Regent Street é paraíso das compras

Regent’s Park- Jewel in the Crown (A Jóia na Coroa, em português) é como se referem a este parque, mais um dos oitos parques reais londrinos. E este carinhoso e grandioso apelido não foi dado à toa, vide a beleza do lugar. Localizado ao sul de Camden Town, ele tem uma grande diversidade de atrações a serem vistas e, sim, é uma das paradas obrigatórias para quem vai a Londres. As atrações começam logo no belo portão de entrada do Queen Mary Gardens, o Jubilee Gate. Lá existe um maravilhoso jardim de rosas, com mais de 12 mil flores, sendo junho a melhor época para visitar, além dos jardins de begônias e delfínius. No Regent’s Park há também a bela Avenue Gardens, com árvores ladeando o caminho e, no meio, a Griffin Tazza ou Lion Vase, uma bela escultura com quatro leões segurando uma taça cheia de flores. Como todos os outros parques, existe ainda uma série de esculturas e fontes espalhadas pelo parque. Além de tudo o que se pode ver por lá, o Regent’s Parque ainda dá acesso ao Primrose Hill, que já citei aqui em cima, e ao Zoológico de Londres, ao final desta lista. 

Regent’s Park na primavera

Royal Observatory – como mencionei lá em cima, quando falei do Greenwich Park, lá dentro fica o Observatório Real, a casa oficial do meridiano de Greenwich, que divide os hemisférios oriental e ocidental, onde todo mundo, sem excessão, tira aquela famosa foto com um pé de cada lado. O observatório é constituído de uma série de prédios, entre eles a Flamsteed House, criada para que o astrônomo John Flamsteed pudesse fazer suas pesquisas. No topo da casa, está a bola do tempo, que, a cada hora, vai subindo em direção ao topo para, ao final do dia, voltar à base e começar tudo de novo. Nos museus do observatório estão diversas exposições, relatando as várias tentativas de estabelecer confiáveis formas de navegação e medição do tempo. Lincado ao observatório, está o Plantarium, que nos leva a uma viagem áudio-visual pelo universo. Diferente dos demais museus localizados no parque, para visitar o observatório é preciso pagar. Mas pode-se comprar os ingressos na hora, apesar de sempre ser indicado adquirir com antecedência para evitar filas. 

Foto nos dois hemisférios da Terra, no Royal Observatory

Royal Opera House – um dos mais antigos e prestigiados teatros de Londres, que fica localizado em Covent Garden, construído, originalmente, em 1732 e depois reconstruído devido a incêndios. Hoje é a Royal Opera House é residência permanente de duas importantes companhias: a Royal Opera e o Royal Ballet. Uma boa pedida para quem quiser curtir um teatro em Londres. 

Mais com R: Royal Academy of Arts; Royal Air Force Museum; Richmond Park

S

Science Museum – não precisa gostar de ciência (se é que há quem não goste) para visitar e se interessar por tudo o que tem neste museu. Engenharia, tecnologia, indústria, astronomia, biologia, e tudo mais que este maravilhoso universo nos ensina. São mais de 300 mil objetos a serem explorados, como, por exemplo, a cápsula de comando da Apollo 10, e, grande parte deles, permite interação. Não é à toa que se trata de um dos museus mais explorados da Europa. Ele é, literalmente, uma experiência de como a ciência funciona. 

Science Museum

Somerset House – claro que com uma história longa, iniciada 1547, assim como todo importante prédio em Londres, o palácio, de estilo neo-clássico, localizado à beira do Tâmisa, já foi residência de membros da família real, foi reconstruído e foi sede de importantes organizações como a marinha real, por exemplo. Hoje, a bela e imponente construção, é um espaço de escritórios, cafés, galerias, museus e, esporadicamente, pistas de patinação no gelo. Vale a pena uma visita para admirar a arquitetura e as belas escadarias no interior do prédio.

The Shard – agora vamos falar um pouco da Londres moderna. Em meio há tantos prédios antigos, Londres ganhou, em 2012, o The Shard, aquele novo prédio alto que se vê de diversos lugares cidade. Todo de vidro, ele é hoje considerado o edifício mais alto da Inglaterra e o sexto mais alto da Europa, com seus quase 310 metros de altura. Nos andares 68, 69 e 72 são abertos para visitação e oferecem as vistas 360 graus mais altas de Londres, podendo ver a cidade quase que por completo. Lá estão restaurantes, cafés, tours de realidade virtual e boates silenciosas (sim, cada um com seu fone de ouvido). 

The Shard visto da Millenium Bridge

Sky Garden – de frente para o The Shard, do outro lado do Tâmisa, está o 20 Fenchurch Street, aquele que mais se parece um walkie talkie. Além de ter uma arquitetura bem moderna e diferente, que, no caso, gerou diversas discussões pró e contras, é lá no alto que está a principal atração, o Sky Garden, mais alto jardim público de Londres, todo rodeado de vidro e com um belo restaurante no meio. As flores e plantas, extremamente bem cuidadas, dão um toque super especial ao local que se tornou uma grande atração da cidade. Lá fora, um varandão com outra vista 360 graus incrível de Londres. A visitação é gratuita, porém, precisa de agendamento antecipado. 

Sky Garden é o mais alto jardim público de Londres

St. James Park – bem de frente para o Palácio de Buckingham está o St. James Parque e adivinha? Sim, mais um dos oito parques reais de Londres e o mais bonito, na minha opinião. Ele é composto por duas ilhotas, a West Island e a Duck Island, que obviamente tem este nome por ser a área favorita de gansos, cisnes, pelicanos e patos. Atravessando o grande lago, o St James Park Lake, está uma das maiores atrações e cenários para fotos do parque: a Blue Bridge, que oferece vistas lindas do Parlamento e da London Eye. Pelo parque, uma série de memoriais e esculturas, como a da Rainha Elizabeth (mãe), George VI e princesa Diana. Por ser tão próximo do palácio real e rodeado por importantes avenida, como a The Mall, que conecta o palácio a Trafalgar Square, o parque fica no meio de importantes monumentos, como o Admiral Arch, memorial da rainha Victoria, Guards memorial e outros. 

Famosa vista do St. James Park

St. Paul’s Cathedral – um dos edifícios mais reconhecidos de Londres é a bela catedral com grande cúpula, de 111 metros de altura, que identificamos rapidamente no horizonte londrino. Construída no ano 604, ela foi destruída pelo incêndio e reconstruída em 1666, em estilo barroco inglês. Trata-se da segunda maior igreja do Reino Unido. A St. Paul’s Cathedral é famosa não só por sua beleza e grandeza, mas, também, por lá terem sido realizados serviços religiosos de grande importância como o Jubileu da Rainha Vitória, funerais de membros da família real, casamento da princesa Diana e do príncipe Charles, e vários outros momentos memoráveis. Para quem for visitar, lá estão objetos, imagens e figuras da que contam sua história desde a primeira construção. Mas, o que atrai mesmo os visitantes é a cúpula, de onde se tem uma bela vista do Tâmisa. No anda inferior, uma cripta com túmulos de importantes personagens da grã-bretanha. 

Bela St. Paul’s Cathdral

Outros locais com S são Shakespeare’s Globe; Sherlock Holmes Museum; St. James Palace; St Pancras Old Church e mais uma infinidade de atrações. 

Thames river – o belo rio Tâmisa corre pelo sul da Inglaterra, passando pelo meio de Londres. É o maior rio do País e o segundo maior do Reino Unido. Com 238 km de extensão, ele também passa por Oxford e Windsor, além de diversas outras cidades e vilas. Sem dúvida, uma das principais atrações de Londres, tendo à sua margem importantes pontos turísticos como o parlamento, a London Eye, Tower of London, The O2 e mais centenas de bares, restaurantes, parques e prédios comerciais e residenciais. Para atravessá-lo, 33 pontes se espalham por Londres, como a Tower Bridge, London Bridge, Jubilee Bridge, Westminster Bridge e outras tantas, as quais permitem um visual lindo da cidade. O rio, que já passou por maus momento por causa da poluição, precisou ser tratado inúmeras vezes antes de ter sua morte decretada. Hoje, apesar de suas águas nada servirem para consumo humano, ele se mantém vivo e é morada para uma série de animais, como mamíferos e peixes. Apesar da poluição por plástico ainda ser grande, é impossível nada notar sua beleza.

Rio Tâmisa do alto da London Eye

Tate Modern – como o próprio nome já diz, este é um dos principais museus de arte moderna de Londres. Localizado à beira do Tâmisa (oh mais uma atracar na margem do rio aqui!), o Tate Modern carrega a coleção nacional de arte britânica desde 1900 até hoje, além de peças contemporâneas dos quatros cantos do mundo. Assim como a maioria dos museus de Londres, o acesso para às coleções permanente é gratuito, enquanto ingressos devem ser adquiridos para a maiorias das exposições temporárias. Para se ter uma ideia do quão obrigatória é uma visita ao Tate Modern, ele é o sexto museu mais visitado do mundo e o primeiro do Reino Unido. Ele fica localizado no lado oposto da St. Paul’s Cathedral, bem em frente à Millennium Bridge, onde antigamente funcionava uma usina de energia elétrica e é reconhecido de longe pela grande chaminé na fachada.

Fachada do Tate Modern

Tower Bridge – este é, para mim, o monumento mais lindo da cidade e a ponte mais linda do mundo (sorry, Golden Gate Bridge). A bela ponte de suspensão nos leva de volta ao tempo, devido ao seu estilo vitoriano. Construída entre 1886 e 1894, ela encanta a todos com suas duas torres unidas por uma passarela que tem como missão suportar a tensão causada pela parte que suspende para que navios e cargueiros passem por ali. Todo o mecanismo para erguer a Tower Bridge fica na base das duas torres. O acesso ao deck da ponte é gratuito para veículos e pedestres, enquanto que, para visitar as torres e a sala de controle é preciso comprar ingresso. A Tower Bridge corta o Tâmisa na região de Southwark tendo, ao norte, a Tower of London e, ao sul, a prefeitura da cidade. Ou seja: certamente você passará por ela caminhando ou de ônibus em algum momento de sua viagem. Mas, caso isso não ocorra, não deixe de atravessá-la apenas para atravessá-la e observar toda aquela beleza de pertinho.

A bela Tower Bridge

Tower of London – o histórico castelo localizado no norte do Tâmisa, em Londres Central, foi construído quase um milênio atrás. Ele é o mais antigo palácio, forte e prisão da Europa. Na realidade, a Tower of London não é uma torre apenas. Trata-se de um complexo de prédios que também abrigou banco, tesouro, arsenal e observatório. Só daí já pode-se imaginar quão longa e importante é sua história para a cidade, o país e todo o Reino Unido. Hoje a torre é uma das atrações turísticas mais visitadas de Londres devido a sua trajetória repleta de lendas e histórias, incluindo a de fantasmas que rondam seus corredores e fazem a alegria (ou desespero) dos turistas. 

Tower of London – olha do The Shard em construção lá atrás

Trafalgar Square – uma das praças mais famosas de Londres, ela é um local significante para a cidade desde o século XIII. Lá foram e ainda são realizados diversos eventos políticos, artísticos e sociais, incluindo o famoso Domingo Sangrento, em 1877. No centro, uma grande coluna, a Nelson’s Column (memorial em homenagem a um almirante que morreu na batalha de Trafalgar), rodeada por quatro grande leões, se tornou o símbolo da praça, que conta ainda com diversas outras estátuas e uma bela fonte. Na Trafalgar Square também estão localizados a National Gallery, a igreja San Martin in the Fields e o Admiral Arch, arco que liga a Trafalgar Square à The Mall, a bela avenida que a conecta ao Palácio de Buckingham. Além disso, de lá tem-se uma bela vista do Big Ben. 

Trafalgar Square em um típico dia de chuva

Tube – pânico! Esta é a primeira sensação que a maioria das pessoas que pega um mapa do metrô de Londres sente quando vê aquela quantidade de linhas e estações. A impressão é a de que não vamos chegar a lugar nenhum. Mas, na verdade, chega-se a qualquer lugar da maioria das zonas que compõem Londres. O metrô de Londres, chamado Underground e, carinhosamente apelidado Tube (por ser um tubo, logicamente), foi o primeiro metrô subterrâneo do mundo, inaugurado em 1836, e, até hoje, é um dos mais eficientes com suas 11 linhas e 270 estações. E este é, sem dúvidas, o melhor meio de transporte para explorar Londres de cabo a rabo. Vá por mim, o mapa assusta à primeira vista, mas é como qualquer mapa de metrô: localize onde está, onde quer chegar e a direção que precisa ir e tcharam! Rapidinho você chega. O site, o TFL, e o aplicativo são super fáceis de usar e ajudam muito. Ah, e caso vá ficar lá por alguns dias, procure saber sobre o Oyster, o cartão pré pago que pode te economizar algumas boas libras. Só não se esqueça: mind the gap between the train and the platform.

Tube, o metrô de Londres

Outros locais com T: Tate Britain; Temple Church, Thames Barries, etc.

U

Desculpa. Nada aqui…

V

Victoria & Albert Museum – maravilhoso museu de artes que inclui mobiliário, jóias, pinturas, esculturas, roupas e tantos outros objetos que o tornam um dos principais museus de arte e design do mundo. Localizado no belo bairro de South Kensington, ele fica pertinho do Science Museum and Natural History Museum, o que permite ter um dia de muita arte e curiosidades. Mas lembrando que, para explorar tudo do V&A precisa-se de muitos dias! Assim como outros museus de Londres, a ideia deste também é tornar a arte acessível todos e inspirar designers ao redor do mundo. O museu pode ser explorado tanto por região quanto por temas. Simplesmente fascinante!

V&A Museum

X

Desculpa. Nada aqui…

Y

Desculpa. Nada aqui…

W

Westminster Abbey – a história deste mosteiro/igreja/cemitério é tão, mas tão longa (mais de mil anos) e com tantos detalhes a serem explorados, que vou resumir bastante. Construída em estilo gótico, a Abadia de Westminster se tornou uma das principais atrações da cidade. Ali estão túmulos de reis, rainhas, poetas, padres, soldados, heróis e violões. Também é altar para importantes cerimônias religiosas, como, recentemente, o casamento do príncipe Harry. Lá dentro estão capelas, monumentos, estátuas, tumbas, vitrais em mosaico, museu e restaurante. Ela está localizada logo ao lado do parlamento britânico, no centro de Londres. A abadia é aberta para visitação e, em horários de missas, a entrada é gratuita, porém, para admissão geral é preciso comprar ingresso. Sendo assim, aos que querem assistir à uma celebração maravilhosa, recomendo chegar bem cedo, pois as filas são enormes! Porém, é sempre aconselháveis checar o site antes da visita, pois os horários sempre mudam. E não se esqueça de prestar atenção a todos os detalhes desta maravilhosa construção.

Outros W’s: Wellington Arch, Wimbledon Lawn Tênis Museum e outros.

Z

ZSL London Zoo – o zoológico de Londres é um dos mais antigos e conhecidos do mundo. Foi inaugura em 1828, no Regents Park. Ali está uma grande variedade de animais vivendo em habitats recriados. Além disso, o ZSL foi o primeiro zoológico do mundo a ter muitos espaços como o primeiro zoológico científico, as primeiras casas de insetos e de repteis e o primeiro aquário público. O zoo é enorme e lá pode-se ver animais de praticamente todo canto do mundo, desde preguiças e lamas até crocodilos e rinocerontes. Mas duas áreas que chamam a atenção são o Gorilla Kingdom, com diversas espécies, e o Mappin Terraces, que recria o outback australiano com cangurus, koalas e emas. 

Entrada do London Zoo

Riviera Maia, melhor opção de hospedagem nos arredores de Cancún

Praia na zona hoteleira de Cancún

Um belo dia recebemos um convite de um casal de amigos para ir à Cancún, ou melhor, Riviera Maya, no México, e ficar hospedados em um daqueles resorts de time sharing, o Grand Mayan Vidanta. Como convite para viagem não se nega (ainda mais pagando um preço irrisório como o que pagamos), claro que já estava de malas prontas assim que desliguei o telefone. 

Fomos em maio, época em que o sol não dá trégua (mas era isso mesmo que queríamos. Afinal, quem quer praia, quer sol). Foi minha primeira vez no México, um país de cultura tão rica e tão pertinho da Califórnia. Viajei com meu marido de Aeromexico, em um voo direto SF/Cancún, e em apenas 6h, chegamos a Cancún. Pegamos um táxi e, rapidinho, chegamos ao nosso hotel. Nossos amigos ainda não haviam chegado do Brasil, mas eles tinham deixado tudo organizado para fazermos o check-in. Começamos, então, a aproveitar nossa semana no paraíso.

Piscina do Grand Mayan Resort, em Riviera Maia

Grand Mayan

O Grand Mayan é um dos resorts localizados dentro do complexo Vidanta, um grupo hoteleiro gigantesco, que existe em várias outras cidades no México. Logo na entrada já vimos a grandeza do lugar. Uma longa rua arborizada e milimetricamente bem cuidada nos leva ao hall de entrada do hotel, cercado por estruturas em estilo maia. Tudo tão lindo, organizado, atendimento impecável e super limpo! 

Bangalôs na praia do Grand Mayan

Nosso quarto era enorme! Ficamos na suite master, com cama king size, jacuzzi e varanda. Decoração clean e bem praiana. A estrutura do hotel é um caso à parte. Bom, como já disse, o Vidanta Riviera Maya conta, na verdade, com seis hoteis dentro do complexo e podemos usar as piscinas e entretenimento de praticamente todos (excesso algumas áreas com acesso exclusivo a membros daquele hotel). 

À nossa disosição estão diversas piscinas. A maior e principal delas é a Mayan Palace Pool. Localizada na beira da praia, ela é a junção de várias piscinas menores que formam esse conjunto de águas incrível e convidativo, também rodeado de esculturas maia.

Piscina beirando o lago no Grand Mayan, Riviera Maia

Além da piscina, o Vidanta oferece uma série de atrações para pessoas de todas as idades. Playgrounds, tours pela região, atividades esportivas, rio lento, lojas e noites temáticas. Participamos da Fiesta Mexicana que eles promovem ocasionalmente e o buffet de comidas tradicionais do país era interminável. Para falar a verdade, foi lá que descobri o que é a verdadeira cozinha mexicana. Impecável! 

Para se ter uma ideia, é no complexo Vidanta que fica o Cirque de Soleil Joyà, primeiro show permanente da companhia na América Latina. Além disso, ainda há spa, campo de golf, shows ao vivo, sem contar a praia particular do hotel, com areia clarinha e fina e aquele mar azul caribenho.

Praia exclusiva do Grand Mayan

O Grand Mayan está estrategicamente localizado entre Cancún e Playa del Carmen. Sendo assim, já ganha um ponto! Para facilitar nosso trasporte pela região, nós alugamos um carro por todo o período que ficamos por lá e fizemos alguns passeios que conto aqui!

Playa del Carmen

Há 70 quilômetros ao sul de Cancún está a linda Playa del Carmen. A cidade costeira, de excelente localização na Riviera Maia, tem como principal atrativo a Quinta Avenida, rua que concentra diversas lojas, shoppings e restaurantes. Aqui é o burburinho e onde a maioria dos turistas se concentram no final da tarde e à noite.

Quinta Avenida, no centro de Playa del Carmen

Para quem gosta de compras, uma parte da rua é tomada por lojinhas de artesanatos e souvernirs. Já as lojas mais sofisticadas estão nos shoppings Quinta Alegria e o Paseo del Carmen, com lojas a céu aberto. Passando por ali, dê uma caminhada pelo Parque Fundadores, onde fica o bonito Portal Maia e aquele belo mar azul ao fundo.

Portal Maia, no Parque Fundadores, Playa del Carmen

Já os amantes da vida noturna encontram seus destinos favoritos na Calle 12 Norte, que faz esquina com a Quinta Avenida. Ali estão famosas casa noturnas como a La Vaquita, Tribeca e a Coco Bongo. Esta foi a única que fomos visitar. Compramos os ingressos antecipadamente com um promoter em uma banquinha na Quinta Avenida, pois, se deixar para comprar na porta, pode ser que esteja esgotado. 

Coco Bongo, Play del Carmen

Se me perguntarem se vale a pena conhecer, eu digo que sim pois é algo que foge totalmente dos padrões tradicionais, já que, a todo tempo, acontecem performances que misturam boate show e teatro no mesmo lugar e ao mesmo tempo. Tudo muito bem feito e produzido com figurinos, jogos de luzes, encenações e técnicas circenses. Mas a casa está sempre lotada e, a maioria das pessoa, numa bebedeira sem fim já que os ingressos dão acesso a open bar. Mas se esta não é sua praia, opções na região não faltam. Basta uma volta no querteirão e bingo! Você estará se divertindo.

Restaurante mexicano em Playa del Carmen

Já as praias da cidade são várias, sendo as centrais as mais procuradas, com resorts e beach clubs como o famoso Señor Frogs. Não pegamos praia na cidade, mas apenas passamos por elas caminhando e, pelo que vi e ouvi dizer, são super gostosas e convidativas para um bom dia de sol.

Cancún

Sempre que ouvia falar em Caribe, eu pensava em Cancún, a praia mais famosa do mar caribenho e uma das mais famosas do mundo! Cercada de turistas dos quatros cantos do planeta, Cancún é bem do jeito que eu imaginava: o centro da cidade (que eu não conheci) de um lado, e, do outro, a região hoteleira à beira mar, com hoteis coladinhos um no outro, todos eles na Boulevard Kukulcan, que nos conduziu de ponta a ponta. 

Praia em Cancún, mar azul e quentinho

Apesar de ser linda (me refiro neste post à região turística, ok?), Cancún  não me enfeitiçou como Playa del Carmen e Tulum e não seria a minha primeira opção de hospedagem em uma próxima viagem para a região. Talvez por ser mais badalada, movimentada, com resorts muito próximos uns dos outros e verticais, em sua maioria. Eu já prefiro um local mais calmo, tanto dentro quanto fora dos hoteis, e praias mais reservadas. Mas o bom é que Playa del Carmen é tão pertinho, que pode-se visitar Cancún com facilidade.

Pegamos um dia de praia e algo que gostei mais em Cancún do que em Playa foi o mar. Apesar de Cancún ter várias praias e a cor do mar variar um pouco, a que fomos, Punta Cancún, tinha aquele mar que vemos nas revistas: azul bebê, quente e calmo. Na praia do nosso resort, o Grand Mayan, apesar de dar pra nadar e relaxar, tem muita alga, o que não agrada a alguns. 

Praia em Cancún

Também fomos até a Playa Tatarugas, de água esverdeada e de onde partem os ferry boats para Isla Mujeres, que fica pertinho de Cancún, mas deixamos pra próxima viagem, pois que nossos amigos já haviam visitado. Eu sempre deixo uns passeios a fazer quando sei que vou voltar em determinado lugar!

Chichen Itza

Todo mundo sabe que a civilização maia deixou um grande legado na América Central, principalmente, no México. Com amplo conhecimento de arte, matemática, arquitetura e astronomia, viram na península de Yucatan – a ponta caribenha do México – uma porta de entrada para um bom local para se estabelecerem e, hoje, o México é onde estão os maiores sítios arqueológicos com ruínas e pirâmides maias.

El Castillo, em Chichen Itza

Pore estar localizada a cerca de duas horas de Cancún e por ser Patrmônio da Humanidade e uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno, Chichen Itza foi a cidade maia que escolhemos visitar. Diversas construções se espalham pelos 6,5 km quadrados de extensão. Passamos pelo Juego de Pelotas, Cenote Sagrado, Observatório e diversas outras ruínas. Mas a que chama atenção mesmo é o El Castillo, ou Templo de Kukulcan, a famosa pirâmide de 26 metros de altura. Infelizmente não se pode mais ir ao topo ou dentro de nenhuma das ruínas, mas nada que não faça o passeio valer a pena. Vale sim, cada km rodado.

Por ser uma das atrações mais visitadas do México e devido à proximidade de Cancún, Chichen Itza tende a superlotar. Sendo assim, já compre seu ingresso no caminho (tem uma bilheteria na estrada, quase sem movimento e com preço bem melhor que nos hoteis ou agências de turismo) e chegue cedo, pois leva-se tempo para percorrer tudo e, ainda, dar um mergulho no cenote Ik Kil. Ah, e prepara-se para ficar louco com os artesanatos em estilo maia vendidos em barraquinhas dentro de Chichen Itza. 

Tulum

Ah, Tulum! Assim que coloquei meus pés nesta pequena cidade com praias deslumbrantes falei: na próxima vez é aqui que quero me hospedar. Que lugar! Que paraíso! 

Dedicamos um dia a visitar Tulum, local ideal para os amantes da natureza, submergida entre ruínas maias e praias de beleza ímpar. Primeiro, fomos às ruínas de Tulum, principal atração da cidade. A zona arqueológica fica localizada à beira mar e de lá se tem uma vista incrível das praias. Eles ficam bem próximas do centro (Tulum Pueblo) e, assim, é bem fácil visitá-las.

Ruínas maia em Tulum

Depois pegamos o carro e seguimos pela zona hoteleira da cidade. As praias aqui são diferentes, mais prezervadas e reservadas, daquelas que você passa por uma trilhazinha para chegar na areia. Tudo bem natural! Os hoteis parecem cabanas, com telhados de palha, grande ventiladores no teto, varandões de frente para o mar. Algo mais rústico e bem diferente de Playa e Cancún. Dezenas de bares e restaurants também se espalham por esta região. 

O mar de Tulum visto das ruínas

Tulum fica a 65km de Playa del Carmen e a 137 km da zona hoteleira de Cancún. Dá pra fazer um passeio de um dia (bate-volta), mas a cidade tem tantas atrações que merece alguns dias de hospedagem por lá, sem contar que foi o que mais gostei de toda a minha viagem.

Uma das praias rústicas de Tulum. Palmeiras e caminhos de areia.

Nossa ida à Riviera Maya me deixou com gosto de quiero más, pois, independente de onde você estiver hospedado, existem milhares de atividades, parques, ruínas, praias, cenotes, etc. etc. etc. para visitar! E, por ser tão perto da Califórnia, não duvido que em um futuro breve vai ter post novo por aqui sobre o Caribe mexicano!

Ah, e depois que fizemos essa viagem, fomos novamente para o Vidanta com nossos amigos, porém, em Acapulco, também no México (onde o Chaves ia passar férias, lembram?). Vejam o post aqui.

E quem quiser comentar ou dar dicas de atrações que não citei por aqui, fique à vontade!

O que fazer durante conexão na Cidade do Panamá

Cidade do Panamá vista da Cinta Costera

Quase sempre que vou ao Brasil, viajo de Copa Airlines. Vários são os motivos: faço apenas uma rápida conexão entre SF e BH (3h ou 4h); a companhia é super pontual; nunca tive problemas com extravio de bagagem, cancelamento de voo (claro que antes da quarentena, né?), mudanças de horário, etc.; a tripulação é extremamente educada e atenciosa e os preços são, quase sempre, os melhores.

Porém, ultimamente, tenho voltado do Brasil nos voos da madrugada de domingo, o que me faz ter que passar oito ou 12 horas no Panamá. No primeiro momento, confesso que fiquei com preguiça, pois queria chegar logo em casa. Mas, pensei bem, e me dei conta de que, finalmente, seria a minha oportunidade de conhecer, ao menos um pouquinho, daquela cidade bonita que eu sempre avistava pela janela do avião. Fiz estas conexões longas com passeios pela cidade por duas vezes e conto aqui como foi cada uma delas. 

Visita guiada pela Cidade do Panamá

Na primeira vez, ainda marinheira de primeira viagem, optei por comprar um passeio guiado no guichê do aeroporto de Tocumen. Paguei $65 por um roteiro de cinco horas com outras cinco pessoas. O passeio é feito em uma van que percorre os principais pontos turísticos da cidade e faz um rápido pit stop em locais de interesse, como o Canal do Panamá e Casco Viejo. Porém, não gostei muito desta opção, pois, as demais pessoas que estavam na van comigo não quiseram pagar para visitar o canal e acabei tendo que fazer aquela entrada à jato, somente para ver a vista, sem nem mesmo poder assistir ao filme que conta a história daquela incrível construção. Saí de lá com aquela sensação de que nem fui. Mas ok! Seguimos adiante.

De lá, passamos por um mercadinho, bem “inho” mesmo, de produtos artesanais, com 50 barraquinhas vendendo os mesmos produtos pelos mesmos preços. Então, nem perca seu tempo rodando. Compre seu souvenir ali na barraca da porta mesmo e ganhe tempo em outros lugares. Fomos depois dar uma volta pela baía, onde fica este letreiro ‘Panamá’ e um shopping com lojas duty free(porém, com preços infinitamente mais caros do que aqui nos EUA). Paramos na rodovia Amador, de onde se tem uma linda vista de toda a cidade e seus arranha-céus. Lugar lindo e gostoso para uma boa cmainhada para aqueles que forem com mais tempo.

Letreiro Panamá, parada obrigatória no roteiro guiado

Em seguida, demos uma volta de carro por Casco Viejo, a cidade antiga que, diga-se de passagem, foi a parte que mais gostei. É lá que fica o famoso Mercado de Mariscos, onde paramos rapidamente e eu, sem titubear, me atraquei em um bowl de ceviche feito com pescado do dia. Maravilhoso! Mas o mercado fica bem cheio e não tem um aspecto muito limpo, apesar de valer a visita. Por fim, passamos pelo centro financeiro, bem moderno e limpo e, boom: de volta ao aeroporto de Tocumen. 

#FicaADica: para quem não quiser fazer visitor a cidade mas quiser sair um pouquinho do aeroporto sem gastos extras, o aeroporto tem um serviço de shuttle que leva os passageiros a um shopping, o Metromall, que fica ali pertinho, cerca de 10 minutos. O shopping é bem bacana, com boas lojas e uma grande praça de alimentação. Eu ainda tive tempo de ir lá conhecer após meu roteiro guiado pela Cidade do Panamá. 

Cidade do Panamá no meu ritmo e de Uber

Já na minha segunda longa conexão na Cidade do Panamá optei por fazer os passeios por minha conta, assim poderia ir aonde quisesse e ficar o tempo que quisesse, afinal, minha conexão era de 12h.

#FicaADica: sempre lembrem de computar o tempo das conexões, incluindo imigração, raio-x, transporte e possíveis imprevistos que podem acontecer. Eu sempre tiro umas 4h para tudo isso, portanto, eu tinha 8h livres!

Sai rapidinho do avião, passei pela imigração e já chamei um Uber no local destinado à transporte compartilhado no aeroporto de Tocumen. Minha primeira parade foi no Canal do Panamá. 

Para se ter uma ideia, paguei $22 pela viagem de uns 35 minutos. Já o tíquete de entrada em Miraflores, incluindo o ingresso para o cinema, custa $15. Vale desatacar que o filme é exibido com horário marcado, então, já procure saber se há alguma embarcação passando pelo canal e se há tempo hábil de ir ao deck de observação antes do filme começar ou se é preferível fazer o inverso. Eu dei sorte de chegar lá bem na hora em que um navio cargueiro estava passando. É incrível ver o funcionamento das eclusas e como tudo é calculado com tanta precisão. Levou cerca de 30 minutos para que o cargueiro passasse por lá e seguisse viagem sentido ao Atlântico.

Eclusas em Miraflores, Canal do Panamá

Em seguida fui assistir ao documentário “Panamá Canal – a land divided a world united” que, em 45 minutos de duração, conta a história do canal desde quando o projeto foi idealizado até a recente ampliação e o funcionamento das esclusas. O filme é narrado pelo incrível Morgan Freeman. Vale cada minuto!

Casco Antiguo, o melhor cantinho da cidade

Saindo do canal, peguei outro Uber até Casco Antiguo ($5.5 pela rápida viagem), onde passei a maior parte do meu tempo.

O distrito, protegido pela Unesco, é formado por construções coloniais e ruas de tijolinhos bem estreitas, as quais me lembraram bastante cidades históricas brasileiras, como Ouro Preto, Diamantina e Tiradentes, com a diferença de que Casco Viejo está localizado em uma península que adentra o Pacífico. Várias ruelas nos levam até a beira do mar, onde a brisa e aquele cheirinho do oceano nos fazem querer passer o restante das horas ali, contemplando…

Casco Antiguo é onde está o burburinho. Restaurantes e bares com mesinhas na calçada ou nos rooftopsacolhem os turistas, que se protegem do sol forte debaixo dos ombrelones, enquanto degustam um ceviche acompanhado de uma cerveja ou um mojito bem gelado. 

Nas ruelas, dezenas de lojas de artigos artesanais atraem os turistas loucos pelos coloridos souvenirs e, claro, pelo famoso chapéu do Panamá que, apesar de ter origem equatoriana, pode ser encontrado por toda a esquina e com preços de $15 a $800!

Casco Antiguo é uma aérea bem pequena, então é possível, em poucas horas, caminhar por todas as ruelas, visitar a Catedral Metropolitana e as igrejinhas de belas fachadas do século XVII, entrar em várias lojinhas e caminhar por parte da Cinta Costeira.

Como da primeira vez eu já havia ido ao Mercado de Mariscos, desta vez optei por sentar em um simpático restaurante que me deparei no caminho, Finca del Mar. Ambiente super agradável, com balanços na bancada do bar, mesinhas ao ar livre e música latina ao fundo, não resisti! Decidi repor minhas energias ali mesmo. Sentei sozinha no bar e, claro, pedi um ceviche e uma cerveja panamenha gelada, a Atlas, bem suave e saborosa.

Nas poucas horas que me sobravam, peguei mais um Uber e fui até Panama Viejo ($4.5), onde ficam as ruínas da Cidade do Panamá original, que foi abandonada em meados do século XVII e substituída pela nova cidade, hoje conhecida como distrito histórico. No sítio arqueológico, estão ruínas de uma cidade que, por 152 anos, sobreviveu a rebeliões de escravos, incêndios e terremotos. A parte mais bacana é a torre da cathedral, onde podemos subir e ter uma bela vista de Panama Viejo e, ao fundo, os modernos arranha-céus. A entrada custa $15 e pode-se percorrer o local a pé ou de shuttle. Como a maioria das ruínas são bem próximas umas das outras, desci de shuttle até a cathedral e fui subindo a pé de volta. 

De lá, já era hora de voltar para o aeroporto ($9.2 de Uber do Panamá Viejo ao aeroporto) e seguir viagem até a Califórnia. E olha, essas duas conexões foram ótimas por dois motivos: o primeiro foi dar aquela quebrada na deprê que rola sempre que estou voltando do Brasil. O segundo foi me deixar com gostinho de quero mais. O Panamá é um país muito bonito, de natureza exuberante, praias tanto no Pacífico quanto no Atlântico, comida deliciosa e povo prá lá de simpático. Quem sabe meu próximo pit stopserá de alguns dias ao invés de poucas horas?

#FicaADica: brasileiros visitando o Panamá devem ter em mãos o cartão de vacina contra a dengue e, sim, me pediram para vê-lo em minhas duas visitas. E não, não precisamos de visto!

Acapulco – o que fazer no balneário mexicano

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Acapulco vista do céu! Oceano Pacífico quentinho! 🙂

Ouço falar de Acapulco, no México, desde que era criança! Claro, eu sempre assistia Chaves e sabia que era lá que ele e os amigos iam passar as férias! Mas nunca imaginei que um dia eu conheceria a cidade e muito menos imaginava o quão linda ela é!

Fui recentemente para passar uma semana no The Grand Mayan, um dos hotéis da rede Vidanta. Aliás, não se trata de um hotel e sim um clube de timeshare, em que as pessoas podem se associar e têm direito a algumas semanas de hospedagem por ano, durante determinado período de tempo (que varia de acordo com o plano comprado). Os sócios podem se hospedar em qualquer Vidanta de todo o México ou em qualquer hotel da RCI, maior rede de timeshare do mundo.

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Piscinas do Vidanta Acapulco e o Oceano Pacífico ao fundo!

Viajamos pela Aeromexico, companhia que estou adorando, devido à pontualidade e ótimo serviço de bordo. Saímos de San Francisco, fizemos escala na Cidade do México e seguimos para Acapulco, em um voo de 35 minutos feito num avião pequeno da Embraer 🙂 !!! Rapidinho estávamos no Vidanta – eu, meu marido e a turma que veio do Brasil: minha irmã, meu cunhado e um casal de amigos, sócios do programa de timeshare!

Já tínhamos nos hospedado no The Grand Mayan de Cancún no ano passado, então, já sabíamos o que esperar da estrutura do Vidanta Acapulco. Algo, no mínimo, incrível! E, claro, não nos decepcionamos!

O complexo fica na praia Diamante, sul de Acapulco, costa oeste do México. O oceano que banha esta maravilhosa orla é o Pacífico. Só por isso, eu achava que a água seria um tanto quanto fria. Mas pasmem: ela é morna! Bem mais escura que a costa leste mexicana, devido à areia acinzentada, mas morna! As ondas em alguns dias estavam mais fortes e em outros nem tanto, mas sempre nos permitindo dar uns bons mergulhos e curtir muito aquele marzão!

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Na areia, várias cabanas para nos protegermos do sol forte e relaxar…

Dali da área da piscina podíamos nos bronzear admirando o mar e, vira e mexe, íamos lá para lavar a alma! Mas não apenas a área da piscina é linda como todo o hotel. Campo de golf, parque aquático, spa, academia e até área de preservação de tartarugas marinhas fazem parte da estrutura. Para preservá-las, eles coletam os ovos botados na areia e os conservam em estufas com a temperatura ideal, evitando que esquentem demais ou que sejam comidos por outros animais. Depois que as tartaruguinhas nascem, eles as liberam no mar, salvando assim a vida de várias delas que morreriam caso os ovos não fossem coletados. Não demos a sorte de vê-las sendo soltas em seu habitat natural, mas vimos rapidamente uma já adulta na areia, segundos antes de mergulhar novamente!

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Acapulco tem um dos pores do sol mais lindos que já vi!

Durante o dia, uma série de atividades como golfe, polo aquático, bingo, ginástica, aulas de dança e de espanhol mantém os visitantes ocupados. À noite, o movimento fica entre os restaurantes variados e as apresentações culturais no saguão do hotel.

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The Grand Mayan Acapulco

Aliás, a cozinha mexicana é tão boa, que merecia um post à parte! Porém, vou destacar aqui um típico restaurante que visitamos e que recomendo: o La Finca, na praia Diamante. Com decoração bem em estilo mexicano, com muitas cores e enfeites de madeira, tem um rico cardápio de comidas calientes!

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La Finca, restaurante tipicamente mexicano e com um menu surreal de bom!

City tour

Acapulco é uma cidade grande, com cerca de 687.000 mil habitantes. Ela é dividida em três partes: Acapulco velho, Acapulco novo e Diamante, que é onde ficamos. E, como todas as cidades, tem os pontos turísticos que merecem ser visitados.

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Acapulco Novo vista da Capella de La Paz

Fizemos o tour com o Miguel, guia turístico e taxista que nos atendeu durante toda a nossa estadia. Além de ser cadastrado no Vidanta, ele também é guia turístico. Deixo aqui o contato do “Miguelito” para quem for a Acapulco e quiser contratá-lo: (52)744-249-4637.

Começamos o passeio visitando a Capella de la Paz, que foi construída em homenagem à família Trouyet, que perdeu os filhos em um acidente de avião ocorrido no alto do morro onde a capela está localizada. Ecumênica, a fim de receber visitantes de todas as religiões, ela é simples, porém linda, toda feita em madeira e pedras. A vista de toda a baía de Santa Luzia, ou baía de Acapulco, é uma atração à parte.

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Capella de La Paz. Vale muito a visita!

De lá seguimos para a fábrica de jóias feitas em prata. Primeiro, vimos todo o processo de produção da prata e depois passamos pela loja, com peças lindas! Lá pode-se pechinchar bastante para conseguir melhores preços e, quanto mais se compra, maior será o desconto no final.

Próxima parada foi a mais conhecida atração de Acapulco: La Quebrada! São cliffs beirando o Pacífico que formam um visual maravilhoso.

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Mas o grande show fica a cargo dos mergulhadores que saltam de duas pontas dos cliffs, uma a 12 e outra a 20 metros de altura. O show de saltos é realizado diariamente, às 13h, e os ingressos custam $40 pesos mexicanos por pessoa (mais ou menos $2.20). Eles fazem vários tipos de saltos e precisam calcular o momento exato de pular, a fim de evitar que as ondas os lancem contra as pedras.

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Cliffs de onde mergulhadores saltam e o mirante para assistirmos ao show de saltos

Também visitamos o mercado de artesanato, que, assim como a fábrica de prata, quanto mais se compra, mais desconto tem, e o hotel Los Flamingos, um dos mais tradicionais de Acapulco, construído em 1930.

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Casa do Tarzan, localizada no hotel Los Flamingos

O hotel já hospedou dezenas de famosos hollywoodianos dos anos 50 e lá dentro do hotel está a casa do Tarzan! Ou melhor, do ator americano Jhonny Weissmiller, que atuou como Tarzan nas décadas de 1930 e 1940.

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Claro que a Chita estava por lá!

Como o filme foi gravado em Acapulco, ele se apaixonou pela cidade e comprou uma casa por lá para viver com sua esposa mexicana. A casa ainda permanece lá, intacta, desde o falecimento do ator, em 1984. E vamos combinar que ele tinha uma vista de tirar o fôlego, né?

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Vista da casa do Tarzan

Acapulco é hoje um dos destinos turísticos mais procurados do México! Na orla da praia Diamante há uma infinidade de edifícios residenciais maravilhosos, com muitos apartamentos utilizados pelos proprietários durante a alta temporada, no verão mexicano.

O clima é quente; a água é morna; a comida é maravilhosa, com tacos, enchiladas, fajitas e tampiqueñas; as margaritas são deliciosas e super refrescantes; e o povo é extremamente simpático e acolhedor! Não foi à tôa que saí de lado dizendo: “hasta la vista, Acapulco!”

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Letreiro de Acapulco, localizado na entrada para os cliffs
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Saguão do The Grand Mayan, todo com decoração Maya
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Relax na piscina do hotel
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Café nosso de cada dia
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Assistindo ao espetáculo do pôr do sol

Amsterdam em 4 dias

Muita gente fala que quatro dias é pouco tempo para visitar uma cidade. Dependendo da cidade e de quantos passeios e locais você quer conhecer, é sim. Mas se você souber aproveitar seu tempo ao máximo e tentar seguir um roteirinho pré-estabelecido, quatro dias podem ser suficientes! Principalmente se a cidade não for tããão grande.

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Foi assim em Amsterdam! Eu e minha amiga estávamos em Londres e resolvemos ir pra lá de ônibus. Compramos o tíquete no site da National Express e viajamos a noite inteira, cerca de 11h de viagem. Mas não pensem que você vai dormindo e balançando o tempo inteiro dentro do ônibus não, porque é bem diferente!

Saímos da Victoria Coach Station, em Londres, e, quando chegamos em Dover, cidade costal inglesa, nosso ônibus entrou em uma balsa. Porém, não se pode ficar dentro do ônibus, o que não foi problema algum. A balsa é enorme, com restaurantes, lojas, sofás enormes para tirar um cochilo e, para a alegria da minha amiga, fliperama! Ela subiu numa motoca e quase que segue viagem para Amsterdam ali em cima mesmo! 

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O trajeto na balsa levou cerca de 1h30 e deu aquela quebrada na monotonia da viagem noturna de ônibus. De volta à terra firme, dormimos até chegarmos em Amsterdam. 

O clima estava nublado, mas não muito frio. As placas de sinalização são ilegíveis para nós, que falamos apenas Português e Inglês. Mas, com a ajuda de um mapa, tudo fica mais fácil. Descobrimos um ônibus elétrico que nos levou até próximo ao nosso hotel, onde deixamos as malas e já saímos para desbravar aquela linda cidade, diga-se de passagem, um dos destinos mais populares da Europa.

Nosso hotel ficava bem pertinho do parque mais famoso de Amsterdam, o Vondelpark, então, essa foi nossa primeira parada! Andamos um pouco pelas trilhas, em meio às árvores e lagos! É realmente um lugar lindo e relaxante, que merece ser visitado.

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De lá, fomos perambular pelos famosos canais. São mais de 160 deles, interligados por mais de 1.000 pontes. Ao redor, as compridas e estreitas casinhas holandesas, geralmente pintadas de marrom e com janelões, completam o cenário.

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As ruas sempre lotadas de gente e, claro, de bicicletas, algo que por sinal me arrependo de não ter feito. Então, quem estiver planejando ir pra lá, inclua o passeio de bike na lista do que fazer. Caso contrário, entrará para o time dos arrependidos do qual faço parte. Só não vá esquecer onde estacionou sua magrela, pois os estacionamentos de bicicletas são de perder de vista. Algo impressionante! 

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Também fizemos o passeio de barco pelos canais. Uma forma de admirar esta belíssima cidade por um ângulo diferente e, também, uma maneira de ver de pertinho as famosas casas flutuantes, que são muitas e lindas!!

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No dia seguinte foi a vez de conhecer um pouco mais sobre uma das cervejas mais famosas (e gostosas) do mundo: a Heineken!

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A birita tem um museu especialmente para contar sua trajetória desde quando foi criada, em 1873, até hoje! O museu é super interativo e os visitantes podem provar a cerveja em vários estados de produção (o que não é nada gostoso)…

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Só mesmo no final conseguimos saboreá-la e sair bem alegres do Heineken Experience!

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E como não poderia deixar de mencionar, vai aí um passeio que deve estar sempre nos planos de quem visita Amsterdam: o Red Light District. Reserve algumas horas para perambular no famoso bairro dedicado ao entretenimento adulto, onde garotas de programa se exibem nas vitrines das casas rua afora. Isso começou com a necessidade das moças se protegerem do frio e hoje é uma das grandes atrações de Amsterdam.

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Por lá você vai ver todo tipo de gente e de todas as idades: homens, mulheres, famílias, idosos, crianças… o local é tão interessante que não passa batido por ninguém. Sex shops estão por toda parte e também tem um museu erótico para os que querem aprofundar um pouco mais no assunto. 

Ao redor do Red Light District, mais especificamente, no centro de Amsterdam, é onde estão concentradas dezenas de bares, restaurantes e coffee shops.

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Os coffee shops são pra lá de famosos, pois é onde são comercializadas drogas consideradas leves como maconha, haxixe e cogumelos, todos de uso tolerado, porém, dentro de uma política de fiscalização bem rigorosa. 

Os locais oferecem quitutes variados no cardápio como cookies, bolos, etc., que vão do ‘moderado’ ao ‘mais pesado’. Para mim, iniciante no assunto, sugeriram um cogumelo trufado. “No ano que vem”, disse a vendedora, “você pode se arriscar com um mais ‘pesadinho'”. (Veja a foto do cardápio com opções para todo mundo! A foto foi tirada da vitrine, mas dá para ter uma ideia de como os produtos são vendidos).

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Compramos o sugerido para nossas pessoas – não usuárias. Mas mal sabia eu que minha aventura não duraria nem 30 minutos. A barista explicou dos períodos de altos e baixos que o cogumelo provocaria, indo da euforia à calmaria em questão de minutos, por cerca de seis horas!!! Isso mesmo! O efeito dura aproximadamente seis horas. Também falou que não é bom consumir pelo período de uma hora após as refeições, para não prejudicar a digestão.

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Mas, apesar da aparência de uma fruta seca, o gosto é de fruta seca podre. Então, tivemos a brilhante ideia de misturar as nossas frutinhas podres em um potinho de sorvete e mandamos ver! Passados 30 minutos, eu já vendo vultos atrás de pessoas e carros e me sentindo fora do chão, senti um enjoo absurdo e passei muito mal. No mesmo momento, minha vertigem acabou e voltei ao estado de antes. Fiquei apenas me divertindo sã com as viagens de minha amiga nada sã e com a certeza absoluta de que a culpa foi toda do sorvete. E o efeito dura mesmo seis horas…

Mas deixando a loucura de lado, o qual faz parte da visita a Amsterdam, focamos na cultura! A cidade é cheia de museus para adultos e crianças, como o Madame Tussauds, o Amsterdam Museum, o Rijksmuseum – maravilhoso, diga-se de passagem -, e o mais bacana de todos na minha opinião: o Van Gogh Museum.

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Como o próprio nome já diz, o museu é dedicado a este artista plástico maravilhoso e, se assim podemos dizer, doido, por ter cortado a própria orelha com uma lâmina de barbear durante briga com um amigo e cometido suicídio aos 37 anos de idade. Apesar de ter sido diagnosticado com uma grave doença mental, ele é o autor de grandes obras como Starry Night, Sunflowers, Bedroom in Arles e muitas outras que podem ser conferidas no museu. 

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A casa de Anne Frank também é outra parada obrigatória. Localizada à beira do canal, está a residência em que ela morou com a família, a qual pode ser visitada.

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Anne Frank ficou mundialmente conhecida após a publicação do livro “O Diário de Anne Frank” em que ela relata os dois anos que ficou confinada com a família em um anexo no escritório de seu pai durante a Segunda Guerra Mundial. Livro e museu imperdíveis!

Mesmo tendo visitado as principais atrações da cidade, Amsterdam é daquele tipo de local que nos deixa com gostinho de quero mais. Talvez pelo fato de eu não ter pedalado por lá esse desejo fica ainda mais aguçado. Mas isso é o bom de não fazer tudo em uma única visita: você sempre terá uma desculpa para voltar.

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O fantástico aquário de Monterey

Já falei aqui sobre Carmel. E, logo ali pertinho, está a pequena cidade de Monterey, na costa pacífica da Califórnia central. A cidade é bastante antiga e grande importância para todo o estado, tendo sido capital enquanto administrado pela Nova Espanha e pelo México. Foi lá que surgiram o primeiro jornal, edifício público, teatro, biblioteca pública do estado.

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Ao caminhar pelo centro, em especial pela Cannery Row, uma das principais ruas da cidade, temos a impressão de estarmos no velho oeste, em meio a construções em madeira e pontes suspensas nas ruas. Uma graça!

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Mas, uma das principais atrações da cidade, certamente, um dos principais motivos de tantos turistas passando por lá é o Monterey Bay Aquarium. Este é um dos maiores e mais conhecidos aquários de água sagada do mundo! Para visitá-lo, reserve uma manhã inteiro, pelo menos. São mais de 35 mil plantas e animais, entre eles, polvos, moreias, sardinhas, tubarões, tartarugas, cavalos-marinhos e águas-vivas. Estas são, sem dúvida, as que mais me chamaram atenção pelas suas cores intensas e movimentos hipnotisantes. Parece mais uma viagem psicodélica do que qualquer outra coisa. Tem também pinguins fofos que ficam o tempo todo brincando e arrancando risadas dos visitantes.

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Não deixe de visitar a área externa do aquário, de onde se pode avistar as lindas e simpáticas lontras se divertindo em seu grande tanque. Há, inclusive, um mini cinema, onde se pode assistir ao vídeo sobre o resgate de uma lontra bebê, que se perdeu dos pais e foi resgatada pela equipe do aquário. Uma fofura sem fim.

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O aquário conta também com uma área interativa para as crianças e com exposições variadas sobre a vida marinha. Um passeio que não pode deixar de ser feito por crianças e por adultos. Afinal, é sempre bom voltar à infância!

Day trip em Napa Valley

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Napa Valley, uma das mais conhecidas regiões vinícolas do mundo, fica aqui na Califórnia. E o melhor, pertinho da minha casa, a apenas uns 45 minutos. São vinícolas e mais vinícolas a serem visitadas na região, sendo que todas elas estão condensadas nos cerca de 60km de distância entre Carneros e Calistoga. Além disso, as belíssimas paisagens nos fazem amar ainda mais o vale de Napa.

Os vinhos vão desde os Chardonnay ao Zinfandel, passando pelo Pinot Noir, Cabernet e vários outros. E as vinícolas também variam das maiores e bastante conhecidas como Domaine Carneros, Domaine Chandon, Beringer e Robert Mondavi até aquelas pequenas e caseiras. Por isso, antes de ir a Napa, o melhor a se fazer é pegar um mapa e listar aquelas a serem visitadas. Para montar um bom roteiro, a dica é acessar o site oficial da região, onde se pode encontrar informações sobre onde ficar, quais vinícolas ir, meios de transporte, etc.

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Como moro perto, posso sempre ir e, a cada visita, selecionar algumas delas. Mas, foi na minha última ida a Napa que fiquei encantada com duas em especial. O Castello de Amorosa, em Calistoga, e a Domaine Chandon, em Yontville.

Começando pelo Castelo Di Amorosa, chegamos lá logo cedo e pudemos ver os primeiros raios de sol iluminando o belíssimo castelo em estilo italiano. O local foi mesmo erguido com o objetivo de fazer ali uma vinícola e atrair turistas pela grandiosidade da construção, sonho do proprietário, que é filho de italiano e amante de vinhos.

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No entanto, mesmo não sendo um castelo “de verdade”, que já tenha sido habitado, a visita vale a pena. Você pode conhecer partes do castelo e ainda fazer a degustação dos vinhos produzidos no local, os quais somente são encontrados na vinícola, não sendo vendidos para restaurantes e supermercados! Ao visitá-lo, não deixe de subir à torre do castelo, que proporciona uma linda vista das plantações.

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Já a Domaine Chandon, trouxe para Napa Valley a tradição francesa da produção de um dos mais conhecidos espumantes do mundo. Repleto de turistas, a maioria jovem, o local mais parece uma festa!

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Com mesas na varanda, cercadas por uma belo jardim, as pessoas degustavam os mais variados tipos de espumantes para refrescar o calor que fazia em Napa naquele dia. Uma delícia de ambiente e, e claro, de espumante. A Domaine Chandon oferece tours pelos pairreirais, pela produção e, ao final, degustação dos espumantes produzidos com as uvas californianas.

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Uma vez em Napa (ficou bonito isso!), não deixe também de ir ao mercado Oxbowl, em Napa Valley. Salames, presuntos, queijos e todos os demais frios que imaginar, além, é óbvio, vinhos podem ser encontrados e degustados por lá!

Além de tudo isso, Napa Valley oferece passeios incríveis como voos de balões pela região e um incrível tour no Wine Train, que passa por todas as cidades e inclui refeição (almoço ou jantar) e degustação de vinho. Bom, são infinitas as opções de tours e, por isso, sempre que visitar algo novo, contarei por aqui!

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Conheça a charmosa Carmel by the Sea

Carmel é daquelas cidades que você se encanta na primeira, apaixona na segunda e morre de amores na terceira visita. Foi assim que aconteceu comigo. O lugar, que mais parece cenário daquela história “João e Maria”, com as casas lindas, feitas de doces e chocolates (chocolate, para mim, não é apenas um doce… vai muito além disso!), fica no litoral da Califórnia – no condado de Monterrey -, e é banhado pelo Pacífico. Bem pequena, a cidade ficou conhecida mundialmente após ter como prefeito o ator Clint Eastwood, entre 1986 e 1988.

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As casas são todas lindas, cercadas de grandes árvores e belos jardins. Mas é a avenida principal, a Ocean Avenue, que mais chama atenção. Por toda a sua extensão, lojas de souvenirs, restaurantes, cafés, patiseries e galerias de arte se instalam nas tais casinhas de João e Maria. Cada esquina mais linda do que a outra. E o melhor, se você descer toda a avenida chegará à bela praia de Carmel, com areia larga e vegetação por toda a orla!

Carmel Beach

Carmel Beach

Do lado direito, avista-se ainda a famosa praia de Pebble Beach, que dá nome a um dos mais belos condomínios residenciais e de campos de golf do país, incluindo o Pebble Beach Golf Links. Caso queira conhecer a região, é possível atravessá-lo de carro, dirigindo pela famosa 17 Mille-Drive, que corta o condomínio de uma ponta à outra. Para isso, paga-se apenas uma taxa de pedágio no valor de U$ 9. Além dos campos de golf, Pebble Beach também é fomosa por sediar, anualmente, uma exposição de carros clásicos e de luxo.

Pebble Beach

Pebble Beach

Voltando ao centro de Carmel, uma boa dica é almoçar no restaurante The Grill on Ocean Avenue, com excelente atendimento e comida maravilhosa! E também, não deixe de visitar a Basílica de San Carlos Borromeo Del Rio Carmelo, mais conhecida como Carmel Mission. Antes de visitar a cidade pela primeira vez, eu tinha visto imagens da igreja na internet e virou, para mim, um ponto imperdível a ser conhecido. Na primeira visita, fomos até lá, mas estava fechada. Na segunda vez, a mesma coisa. Já na terceira, recentemente, com minha mãe, demos a sorte de pegá-la aberta! Um sonho de igreja, que hoje é tida como monumento da Missionary of the Cross – Missionários da Cruz. Para se ter uma ideia, ela foi construída em 1793 e é toda feita em pedra. Com o passar do tempo, ela foi se transformando em ruínas e, após os Estados Unidos tomarem o controle da Califórnia, em 1846, ela começou a ser reconstruída. A visita mais ilustre à basílica Carmel Mission foi do papa João Paulo II, em 1987. Hoje ela é um marco na cidade e deve ser visitada por quem for a este encantador lugar!

Carmel Mission

Carmel Mission

South Lake Tahoe, paraíso da neve, sem neve

Engana-se quem pensa que visitar South Lake Tahoe no inverno é garantia de ver neve! Pode até ser, desde que suba até uma estação de esqui e se satisfaça em vê-la já caída, o que não deixa de ser maravilhoso! Mas, ver neve por toda a cidade e os telhados das casas branquinhos, desista! Já faz algum tempo que Lake Tahoe não sabe o que é isto. Não à toa, o novo lema do local é ‘pray for snow’, em português, reze pela neve.

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Mas isso não é empecilho para visitar South Lake Tahoe, uma das mais famosas estações de esqui dos Estados Unidos, localizada na divisa da Califórnia e Nevada. Pelo contrário! A cidade é linda e merece ser conhecida em qualquer estação do ano.

Ladeada pelo enorme lago que lhe deu o nome, South Lake Tahoe é um local bastante rústico, com pousadas e hotéis de madeira predominante, diversos campings, bares e restaurantes para todos os gostos! A não ser que você caminhe para o lado de Nevada, onde estão enormes hotéis/casinos super modernos como o Harveys e o Harrah’s, um paraíso para quem gosta de tentar a sorte nos caça-níqueis e roletas, passeio imperdível para quem estiver por lá. Tentei, porém, como da outra vez, não foi dessa vez! Mas valeu a diversão!

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Um dia da viagem merece ser reservado para subir à montanha de esqui mais famosa da cidade, a Heavenly. Um passeio sensacional para quem esquia ou não! Para chegar até o topo, pega-se uma gôndola (bondinho) no centro da cidade! O preço (um pouquinho salgado) varia dependendo da sua intenção, se vai esquiar ou só mesmo subir para ver a neve e o movimento. De toda forma, só o trajeto feito pelo bondinho já paga o ingresso! Subindo pela beira da montanha, quanto mais alto, claro, mais linda a vista do lago e da cidade.

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No meio da subida, há um mirante onde podemos descer para admirar toda a beleza diante dos nossos olhos. Depois continuamos até chegarmos às estações de esqui. Parece outra cidade! O cenário é composto por um enorme restaurante, com mesinhas na neve, DJ e gente pra todo lado esquiando, praticando snowboard ou descendo as montanhas em boias gigantes! Da base da estação, conseguimos avistar uma descida enorme, para profissionais, além da pista de iniciantes e intermediários. Já para longe de nossa visão, há mais uma infinidade de pistas para todos os gostos e níveis.

Na cidade, aos pés da Heavenly, os restaurantes com mesas do lado de fora e lareiras gigantes acolhem e animam os visitantes. Destaque para o Base Camp e suas pizzas deliciosas e para o Gunbarrel, o mais animado e com melhor atendimento!

Reserve também um dia para conhecer a praia de Lake Tahoe ao redor do lago e também para ir até o Emerald Bay State Park, uma baía de águas cristalinas, onde podem ser praticadas atividades como hiking, canoagem, snorkeling, picnic, pescaria, camping e várias outras! A paisagem é maravilhosa!

Agora que o inverno californiano acabou, é hora de começar a me preparar para voltar no verão! O negócio é curtir a cidade, seja a estação que for!

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* Travel3 USA é uma coluna escrita para a revista Travel3, publicação de origem mineira, mas que não tem limites para viagens mundo afora. Acompanhe por aqui.

Mount Shasta é pura magia

A princípio, a viagem era para ver de perto o famoso Mount Shasta, vulcão localizado no norte da Califórnia, segundo maior pico da Cascade Range, cadeia montanhosa que vai do Canadá até a Califórnia. A expectativa pela neve também era grande, uma vez que, nesta época, o frio já aperta nessa região do estado. Mas, nos dias antes da viagem, a previsão do tempo veio me desanimando com relação à neve e, para confessar, também ao vulcão, já que a chuva dominava a área e avistar uma montanha altíssima em dias chuvosos é impossível. Mas, cancelar a viagem estava fora de cogitação.

No trajeto de Walnut Creek até Shasta, duas paradas se fizeram obrigatórias: a primeira delas no outlet em Vacaville, para aproveitar os descontos da Black Friday; e, a segunda, no Casino Rolling Hills, onde ganhamos uns trocadinhos que, lógico, foram gastos na viagem.

Quase chegando lá, vi que, realmente, ver o vulcão não seria possível daquela vez. O frio estava demais e a chuva também. Mas nada disso atrapalhou a viagem. O lugar é uma graça! A cidade é bem pequenininha (3400 habitantes), com uma rua principal no centro. Ficamos no Shasta Inn hotel, super aconchegante, bem no estilo do local, com paredes de madeira, lareira e bom atendimento. À noite, um show de jazz ao vivo atraiu – acho que todos – os turistas do local para o nosso hotel! De dia, conhemos as cidadezinhas da região, como Dusmuir e Weed, visitamos o Lake Siskiyou e, claro, durante todo o tempo, aproveitamos para experimentar a gastronomia da cidade. Quem passar por lá não pode deixar de tomar café da manhã no Lily’s, de provar a comida mexicana do Casa Ramos e nem de provar as delícias do Mount Shasta Pastry. À noite, o ‘point’ é o Vet’s Club, o bar mais antigo da cidade e, segredo, parece ser o único. Vale a pena conferir.

Mas, o ponto alto da viagem foi quando, de teimosos, insistindo em ver o pico do Mount Shasta naquele restinho de esperança, pegamos o carro e fomos subindo a montanha, com uma neblina super forte nos acompanhando. Mais lá para cima, começamos a ver gelo nas matas ao redor da estrada. Continuamos até nos depararmos com a pista encoberta pela neve, assim como toda a vegetação. Paramos para tirar algumas fotos e a neve voltou a cair. Ficamos por lá curtindo-na um pouco, já que não poderíamos subir mais, por estarmos sem corrente nos pneus do carro e também por sabermos que não veríamos mesmo o Mount Shasta por inteiro. Mas, também, quem quer ver algo mais estando diante deste espetáculo da natureza?

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