Conheça Florença, capital da Toscana

Já postei aqui, na seção De carona – enviada pela querida leitora (e minha mãe) -, sobre as aventuras que vivenciamos em nossa viagem de trem, indo de Paris para Florença. Então, agora, segue post sobre o que não pode deixar de ser visto nessa maravilhosa cidade! (Digo que Florença é onde eu queria ter uma casinha de férias, de tão encantadora e aconchegante! Imagina que chique!).

Florença

Arquitetura, esculturas, obras de arte. Caminhar por Florença é como andar em um museu ao ar livre. A capital da bela região da Toscana, no centro da Itália, guarda uma infinidade de riquezas culturais. As ruas são estreitas, tomadas por lambretas e cercadas pelos típicos prédios italianos, sempre decorados com roupas estendidas nas janelas. Palácios e monumentos aparecem a cada esquina.

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Construída às margens do rio Arno, Florença, ou Firenze, como dizem os italianos, foi dominada pelos Medici, rica família de banqueiros, por 300 anos. Foram eles quem financiaram diversos artistas e atraíram grandes gênios para a cidade, como o poeta Dante Alighieri, os escultores Donatello e Ghiberti, os pintores Michelangelo e Botticelli e os arquitetos Giorgio Vasari e Felippo Bruneleschi.

Situada a 278 quilômetros de Roma, Florença é uma cidade pequena e ótima para ser conhecida a pé, já que concentra a maior parte de seus pontos turísticos no centro. Comece o passeio visitando a basílica Santa Maria Novella, localizada na praça de mesmo nome, bem próxima à estação ferroviária de Florença. Sua construção foi iniciada em 1246, pelos monges dominicanos, e só foi terminada 100 anos depois.

IMG_5141 Santa Maria Novella

De lá, vá para a Piazza San Giovanni, que acomoda o Duomo, a mais famosa obra de Brunelleschi e cartão postal da cidade. A igreja, toda revestida com mármore verde, rosa e branco, impressiona pelo tamanho, sendo a quarta maior catedral do mundo! Para se ter uma ideia, a construção durou por quase dois séculos. Para quem tem pernas, vale a pena subir mais de 400 degraus para se ter a mais bela vista da cidade (eu subi!!). Ao lado do Duomo, está o Batistério de San Giovanni, que chama atenção pelos detalhes esculpidos em sua porta de bronze, recriando a imagem do paraíso, e pelos belos mosaicos que cobrem o teto da cúpula interna. Já à direita da igreja está o campanário, criado por Giotto, em 1334, de onde também se tem uma bela vista de toda a cidade.

IMG_5149 A bela Duomo

IMG_5213 Vista do topo da Duomo

Próxima parada: Piazza della Signoria, no coração de Florença. Esta praça é dominada pela torre do Palazzo Vechio, prefeitura de Florença desde 1322, com interior decorado por Vasari. Há muitos anos, é ali que são sediados os mais importantes eventos da cidade. Impossível não se render às belas esculturas que a decoram, como a cópia de David, de Michelangelo – a original se encontra na Galleria dell’Academia -, e Judith e Holoferne, de Donatello. Também chama atenção a bela Fonte de Neptuno, obra de Bartolomeo Ammannati. Ao passar por este local, não tenha pressa e aprecie cada obra de arte sem moderação. Divirta-se também com as estátuas humanas e faça foto com um cupido, já que você está em uma das cidades mais românticas do mundo!

IMG_5353 Piazza dela Signoria

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Ainda na praça se dá o acesso à Galeria degli Uffizi. Trata-se do mais importante museu de Florença e um dos mais importantes da Europa. Lá estão reunidas obras de arte dos séculos XIII a XVIII, além de algumas peças arqueológicas. Uma visita ao local equivale a uma aula de História da Arte. Exemplos de obras que podem ser admiradas no museu são O Nascimento de Vênus, de Botticelli, a Anunciação, de Leonardo da Vinci, e a Sagrada Família, de Michelangelo, entre outras mais de 100 mil obras.

Outro local imperdível para quem visita Florença é a igreja Santa Croce, construída em estilo gótico e, como não podia deixar de ser, repleta de obras de arte, afrescos e belos vitrais. Assim como o campanário e o Duomo, a fachada é toda em mármore de carrara e mármore verde. Lá estão 276 sepulturas de nomes imortais das artes, como Michelangelo, Maquiavel, Dante e Galileu.

IMG_5366 Santa Croce

Não longe dali, está o mercado de Sant’Ambrogio, na Piazza Ghiberti. Animado, colorido, cheio de frutas e verduras frescas, queijos incríveis, salames e prosciuttos fresquinhos para se fazer belos paninis. Já quem quer comprar roupas, bolsas e sapatos em couro, além de suvenirs, o Mercado del Porcelino, na Piazza San Lorenzo, é uma boa opção. Mas cuidado: os italianos não são lá muito simpáticos. “Se quiser comprar, compre; se não, tem quem compre!” (sim, nós tivemos essa resposta lá! Mas levamos na esportiva e continuamos nosso passeio bem felizes).

Caminhando na direção do rio Arno chega-se à ponte mais famosa de Florença, a Ponte Vechio, construída em 1345, outro cartão postal de Florença. Esta é a ponte mais antiga da cidade, bem típica da Idade Média, quando era costume construir casas ou lojas em cima de pontes. Por todo seu trajeto encontra-se uma infinidade de lojinhas de jóias em ouro e prata.

IMG_5272 Ponte Vechio

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Já na parte sul do rio está o Palazzo Pitti, um dos mais belos de Florença. Em seu acervo estão obras de Raphael, Filippo Lippi, Tintoretto e Veronese. Logo após, chega-se aos jardins Boboli, construídos com fontes, grutas, alamedas e lagos. Ótima pedida para um pic-nic a la toscana, com paninis e um belo vinho nacional.

Aliás, Florença não é famosa apenas pelas obras de arte e arquitetura de tirar o fôlego. Sua culinária é outro atrativo à parte. Confira passando pela Enoteca Pinchiorri, que com sua culinária criativa e moderna ganhou três estrelas no guia Michelin, ou pela tratoria Acqua Cotta. De sobremesa, claro, gelato! Os sorvetes italianos nos atraem a cada esquina. Afinal de contas, é lá que estão os melhores do mundo. Boas pedidas são a Gelateria Pasticceria Badiani ou a Parchè No. E, como não pode faltar, muita pizza e massa para dizer bye bye dieta! As pizzas ‘brotinho’ de lá são, praticamente, as grandes daqui!

IMG_5301 Mangia che ti fa bene!

Como se pode ver, para conhecer bem Florença é preciso tempo. Sugiro, no mínimo, quatro dias, para conhecer tudo e ainda poder ficar por conta do à toa, apenas curtindo o clima da cidade. Vale a pena cada segundo. Por mais que se ande por suas ruelas, o visitante sempre vai sair de lá com a impressão de que ainda há muito para se fazer.

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Sobre os trilhos da Itália

Nesta seção, o espaço é do leitor, para contar as experiências mundo afora! E, para estrear, uma leitora muito especial, pediu para que eu postasse uma aventura vivenciada por ela durante viagem à Europa, na companhia da filha. No caso, a leitora é minha mãe e a filha SOU EU!

Então, aí está a primeira história da categoria DE CARONA! Fiquem à vontade!

“Era março. Minha primeira viagem à Europa. Fomos eu e minha filha fazermos um passeio de trem pela França e Itália. Já deixo bem claro, de antemão, que não falo francês, nem italiano e, muito menos, inglês, idioma com o qual eu poderia me virar em qualquer canto do mundo. Pelo menos, isso era o que eu pensava até aquele dia. Mas, como minha filha fala inglês, fiquei tranquila em relação à nossa comunicação.

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Estávamos em Paris e lá pegamos o trem com destino à Florença, uma longa viagem, de cerca de 12h. Então, compramos os tickets para fazer o percurso à noite, em uma cabine para seis pessoas. E lá fomos nós, felizes e contentes, com duas malas – a da minha filha pequena e a minha consideravelmente grande, meu maior arrependimento.

Gare du Nord

Já na plataforma do trem, custamos a encontrar nosso vagão. Quando o achamos, entramos arrastando as bagagens e iniciamos uma nova busca, agora pela nossa cabine. Os números eram dispostos de forma bem confusa nas portas das cabines, ao menos para nós, que viajávamos de trem pela primeira vez. Então, minha filha deixou as malas no pequeno corredor e foi atrás de algum funcionário do trem para saber onde era nosso ‘quarto’. Ao encontrar um senhor na porta do vagão, perguntou, em inglês, como achar o local. A resposta logo veio:

– ‘não te entendo’, disse ele, em italiano.

Ela então perguntou:

– ‘você não fala inglês?’.

E a resposta se repetiu: – ‘não te entendo’.

Pronto. Agora estávamos ali, incomunicáveis até que minha filha fez a mesma pergunta a outro senhor que ali se encontrava.

– ‘Senhora’, disse ele, em inglês, ‘os números das cabines encontram-se na porta de cada uma delas. Mas não posso ajudá-la agora, pois sou de outro vagão’.

Sabíamos que os números estavam nas portas, mas não estávamos entendendo. Foi então que retornamos ao corredor e fizemos uma breve análise das plaquinhas. Logo, achamos nossa cabine, já com quatro pessoas lá dentro: um casal de idosos, uma senhora e uma jovem. Então, entramos lá com nossas malas e começamos a luta. As malas só poderiam ser guardadas debaixo dos bancos, espaço obviamente já ocupado, ou em cima das camas, espaço obviamente vazio, mas de difícil acesso. Mas era a única opção, ainda mais se tratando da minha mala consideravelmente grande. Lá fomos nós tentar erguer o ‘container’. Não conseguíamos de jeito nenhum.

mala cheia

Foi então que minha filha subiu na cama e, com ajuda da moça jovem, conseguiram guardar as malas. A essa altura, todo o resto do pessoal da nossa cabine já estava no corredor, para dar espaço às meninas, inclusive eu estava lá fora dando as coordenadas:

– ‘puxa, puxa. Agora mais para a direita. Cuidado, você vai cair daí. Moça, levanta um pouco mais a mala’.

– ‘Mãe, não precisa ficar daí falando que ela não te entende’, dizia minha filha. Eu sempre esquecia que estava em outro país e as únicas brasileiras ali, pelo visto, éramos nós.

Com muita força nos braços, elas conseguiram colocar as malas no bagageiro. Os fortes aplausos dos nossos companheiros de cabine se transformaram em boas risadas. Então, tudo se ajeitou e entramos na cabine. Começamos um bate papo com nossos companheiros. Quer dizer, minha filha começou. Eu entendia apenas algumas palavras.

Descobrimos que a moça irlandesa estava indo passar as férias na casa de uma amiga na Itália. O casal de idosos ingleses estava indo comemorar o aniversário de muitos anos de casamento em Roma e a senhora italiana estava retornando de uma viagem a Paris. Esta, assim como eu, ficou muda durante a conversa.

Papo vai, papo vem, chega à cabine o funcionário italiano, que não fala inglês, e solicita os passaportes. Isso todos nós entendemos. Recolhidos todos os documentos, ele disparou a falar. Com exceção da italiana, não entendemos nada e começamos a questionar o que ele estava tentando explicar. A senhora italiana começou a tentar nos explicar também e ficou aquela confusão de três idiomas dentro de uma cabine. Com muito custo e depois de muitas mímicas, ponto para nós! Ele estava dizendo que precisava dos passaportes para o momento que cruzássemos a fronteira entre França e Itália e explicando que, às 6h, bateria à nossa porta para devolver os documentos de quem fosse descer em Florença: no caso, só eu e minha filha em todo o vagão! O horário previsto para chegar a Florença era às 7h.

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Como morro de medo de me perder, ainda mais se tratando de outro país, onde não falo o idioma, já fiquei preocupada de pegarmos um sono pesado e não ouvirmos o senhor batendo à porta, ou o contrário: imagina se ele dorme e esquece de nos chamar!

Coloquei meu despertador para às 6h e pedi a minha filha que colocasse o dela também. Mesmo porque teríamos que descer a singela mala e, para isso, precisaríamos de tempo.

Às 6h toca o despertador. Minutos depois, o senhor bate à porta e nos entrega nossos documentos.

– ‘Senhor, vamos chegar a Florença no horário previsto?’, perguntou minha filha, em inglês.

– ‘Não te entendo’, respondeu o senhor.

Ela então arriscou em português mesmo, que é mais parecido com o italiano.

– ‘Não te entendo’, respondeu o senhor.

mapa

Então, a senhora italiana que estava em nosso vagão, começou a se manifestar, em italiano, para nos ajudar.

– ‘A próxima cidade é Bologna, depois, Florença’.

Ficamos de olho e chegamos à outra cidade, que não era Bologna. Já ficamos preocupadas, pois, como ela era italiana, deveria conhecer bem a região.

Andamos mais um pouco e logo ela repetiu:

– ‘A próxima cidade é Bologna, depois, Florença’.

Chegamos novamente à outra cidade. Na terceira vez que ela repetiu essa mesma frase e vimos que não estávamos, de novo, em Bologna, começamos a desesperar.

– ‘Já passou Florença e não vimos. Daqui a pouco estamos no sul da Itália’, dizia eu à minha filha. Isso já eram 8h, ou seja, 1h depois do horário previsto.

Foi então que minha filha foi até a sala do funcionário do vagão e começou a gesticular e a falar: – ‘Firenze, Firenze’. Ele fazia gestos com as mãos mostrando que ainda estava por vir e mostrava o relógio, informando que o trem estava atrasado.

IMG_5116 Bolognaaaaa…

Com tanta confusão e medo de perder a parada, colocamos nossas malas no estreito corredor, as transformamos em poltronas e ficamos observando a linda paisagem de neve que cobria ruas e telhados da bela Itália. E nesse balanço do trem, fomos checando nome por nome das cidadezinhas pelas quais passávamos, já ansiosas para chegar ao nosso destino.

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Mas víamos que, de minuto em minuto, pessoas de outras cabines iam até a sala do funcionário do trem, para saber a que horas chegariam. Ele, sabendo falar apenas sua língua pátria, não conseguia ajudar aos outros também. Então, ao virem nossa solução, ao mesmo tempo útil e agradável, de ficar no corredor olhando pela janela, logo, o local já estava lotado de malas e pessoas. Foi aí que descobrimos que não éramos as únicas que desceriam em Florença, como havíamos entendido.

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Ao avistarmos a plaquinha com o nome Firenze, respiramos aliviadas e descemos logo do trem, antes que fôssemos todos expulsos pelo italiano, que já estava bravo com a confusão no pequeno corredor.

Ao final, rimos muito de toda aquela confusão e fomos desfrutar das belezas de Florença e da cozinha regional, até nos depararmos com a próxima aventura pelo velho mundo!”

IMG_5201 Vista do Duomo

História enviada pela leitora Zaine Fontes

Carnaval sobre as águas em Veneza

A chegada na pequena ilha localizada ao leste da Itália assusta. Centenas de pessoas puxando suas malas de rodinhas em meio a crianças, jovens e adultos mascarados e fantasiados. Os Vaporettos, ônibus aquáticos que percorrem os canais da cidade, saem lotados das estações. Os restaurantes ficam super movimentados e as gôndolas sempre prontas para iniciarem mais um passeio romântico. É carnaval em Veneza!

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Enquanto no Rio de Janeiro as escolas colocam a Marquês de Sapucaí para sambar, lá o mistério toma conta de cada esquina. Pierrôs caminham pelas ruas com máscaras de porcelana e roupas enfeitadas com plumas. Colombinas atravessam as pontes como se estivessem flutuando sobre as águas. Casais com roupas medievais posam para os turistas fotografarem e registrarem suas belas produções. São cortejos históricos com costumes de época. Barulho, só mesmo das pessoas conversando. Música é algo que não se ouve no carnaval veneziano. É o romantismo que impera.

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É hora de esquecer quem você é e o que faz e deixar a imaginação correr livremente. Se quiser, máscaras e costumes estão à venda nas lojas e barraquinhas da cidade. Escolha a que mais combina com você e deixe que ela seja sua cúmplice. Tem também a ‘bauta’, típica máscara veneziana, que se tornou símbolo do carnaval. Junto a ela, vista-se com chapéu e casaco pretos e caminhe sem ser reconhecido. Compre confetes e vá colorindo seu percurso. Se preferir ficar apenas observando a festa, saia sem destino e não se preocupe se ficar perdido em meio a tantos canais, pontes e ruelas. Os mascarados podem te ajudar a retornar quando quiser. Ande sem rumo e assistas às diversas apresentações realizadas nas praças de Veneza. Nunca haverá melhor chance de conhecer esta festa, que, a cada ano, revela novas surpresas.

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Pelos canais venezianos

Como no carnaval a cidade fica muito movimentada, algumas dicas podem ser preciosas para quem quiser visitar Veneza nessa época do ano. Fazer a reserva nos hotéis com bastante antecedência é essencial para garantir uma boa localização e conforto. Mas não se preocupe. A cidade é muito bem preparada para receber turistas. São diversas opções de hotéis, hostels e guests houses, com os mais variados preços. Restaurantes e lanchonetes estão por toda parte. Coma os deliciosos brioches de creme, doughnuts e pães e experimente a típica massa italiana acompanhada de um bom vinho. De preferência, sentado à beira dos canais, observando o vai e vem de gôndolas e barcos.

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Na ilha principal de Veneza, carros não entram. Desta forma, só existem duas formas de se locomover: a pé ou pela água. Além das famosas – e caras – gôndolas, há os Vaporettos, que cobrem toda a extensão da ilha. Mas a caminhada ainda é a melhor opção.  No entanto, nunca saia em cima da hora para compromissos, pois, com as ruas terminando de repente e mudando de nome a cada esquina, ficar perdido é lei. Mas é tudo uma delícia, com um cenário tão inspirador.

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Separe um dia para acordar cedo – enquanto a multidão ainda não tomou conta das ruas – e apreciar a Piazza San Marco, Patrimônio da Humanidade. É lá que está a basílica de mesmo nome, uma das mais exóticas catedrais da Europa, a qual exibe uma surpreendente coleção de mosaicos, como “A Chegada do Corpo de San Marco”, na fachada. Visite também o Palazzo Ducale, antiga residência dos doges, governantes de Veneza, erguido no século IX. Suba até o topo da Campanile, construção mais alta de Veneza, erguida para servir de orientação às embarcações, e aprecie a deslumbrante vista da cidade. Veja as horas na Torre do Relógio, que exibe as fases da lua e os signos do zodíaco, representados em azul e dourado no grande relógio. No alto está a figura do leão alado de San Marco, símbolo de Veneza.

IMG_5436 Campanile

IMG_5446 Basílica San Marco

Há ainda a Ponte Rialto, construída em forma de arco, localizada no grande canal. Ela é a mais antiga e famosa da cidade. E também a Ponte dos Suspiros. Apesar do nome sugerir algo romântico, na verdade, a ponte ligava o Palácio Ducal a uma prisão. E as pessoas ali encarceradas passavam pela pequena ponte, de onde podiam ver, pela última vez, a sua liberdade. Daí os suspiros de tristeza.

IMG_5509 Ponte Rialto

Veneza é uma cidade inesquecível, que dá vontade de voltar sem nem mesmo ter saído de lá. Eu quero voltar o quanto antes, de preferência, fora do carnaval, para vê-la e conhecê-la melhor! Mas, de toda forma, afirmo que são poucos os locais que conseguem reunir tanta personalidade, beleza, romantismo e inspiração.

Para mais informações sobre Veneza, visite o site oficial da associação turística. Lá estão tarifas, sugestões de itinerários e dicas sobre a cidade, que, para sempre, ficará gravada na memória!