Londres de A a Z

Já disse aqui que, para mim, “Landan” é a cidade mais incrível do mundo, não disse? Se não, fiquem agora sabendo que amo Londres de um tanto que nem sei explicar. E, de uma forma bem simples e didática, enumero, seguindo as letras do alfabeto, lugares para ir e o que fazer nesta tão antiga quanto moderna. Mas não se enganem que apenas esta lista é o que me faz afirmar isso. Não! A magia de Londres está no ar. Vai muito além de qualquer dica que eu der aqui…

De A a Z, aqui estão pontos turísticos, ruas, tradições, meios de transporte, etc.! Tem tanta coisa que algumas letras mereceram mais de um item. E claro, não será possível fazer tudo que está listado aqui em apenas uma viagem. Este é apenas um guia para que você selecione os principais. Como morei lá por sete meses, consegui fazer tudo isso e muito mais. Mas, conhecer Londres por completo leva mais que uma vida inteira.

Obs. Tudo o que citei aqui são experiências que vivenciei. Claro que tem uma infinidade de outras atrações, que deixei de fora, que não vivi ou não conheço! Ah, e fiquem à vontade para comentar e adicionar novas dicas. Vamos amar!

Então, vamos lá:

A 

Abbey Road – esse não é apenas o nome do 12º disco e o penúltimo a ser lançado pelos Beatles. É o nome de uma rua simples e tranquila em Londres, onde está localizado o estúdio homônimo, eternizado pelo quarteto ao gravar a canção Something. Quem nunca viu a capa do disco com John, Paul, George e Ringo atravessando uma rua em fila, na faixa de pedestres?  Aquela é a Abbey Road, e a foto foi tirada bem em frente ao estúdio. Hoje, o local é um verdadeiro ponto turístico, onde as pessoas tentam reproduzir a foto da capa do disco. No entanto, esta é uma tarefa um pouco difícil de ser cumprida com fidelidade, pois são muitas pessoas atravessando-a, seja para fazer fotos ou simplesmente transitando, além de muitos carros passarem por lá também. Já o estúdio só pode ser visto por fora, mas o mais legal é escrever seu nome no muro, de preferência com o trecho de alguma música dos Beatles. Claro que deixei um “All You Need is Love, Angelina, Brazil” por lá. Vale a pena uma passadinha pela famosa rua para umas fotos sozinho ou, de preferência, com três amigos e, quem estiver no lugar do Paul, não esqueça de ficar descalço.

Atravessando a Abbey Road

Afternoon Tea – ir a Londres e não tomar um chá da tarde é o mesmo que ir a Minas Gerais e não comer pão de queijo. A tradição surgiu em 1840, quando a duquesa de Bedford compartilhou seu segredo de tomar um chá com comidinhas algumas horas antes do jantar. Desde então, Londres e chá estão intensamente conectados. E a tradição é uma delícia, tanto é que diversas casas Reino Unido afora se especializaram nisso. Mini sanduíches, finger foods, scones e macarons são acompanhados por champagne, coquetéis ou só mesmo o bom e velho chá. Alguns lugares para curtir essa deliciosa experiência são The Lanesborough (o elegante e requintado hotel ao lado do Hyde Park); Balthazar (melhor localização – Covent Garden); Fortnum & Mason (no quarto andar desta incrível loja de chás); Sketch (excêntrico, divertido e diferente do TUDO que você já viu, a começar pelo website). São muitos os lugares e estes são alguns dos que fui, mas, na verdade, praticamente todos os hotéis oferecem o afternoon tea

The Albert Memorial – localizado no lindo Kensington Gardens, perto do Royal Albert Hall, o memorial foi construído em memória ao amado marido da Rainha Victoria. Ao centro há uma estátua de Albert elegantemente assentado no meio do pavilhão em estilo gótico, inaugurado em 1872.

Albert Memorial

Mais atrações com A: Admiral Arch; Albert Bridge, Albert Memorial, Arsenal Museum, etc.

B

Big Ben – que, na verdade, não chama Big Ben. O mais famoso sino de relógio do mundo se chama Great Bell. Mas ele também atende por Big Ben, então, no worries! Todo mundo vai saber onde você quer chegar se referir-se assim. Já a torre, que antes se chamava Clock Tower, agora é Elizabeth Tower. Ah sim! Big Ben, o apelido que acabou sendo adotado para se referir ao conjunto da torre, do sino e do relógio, dizem, deve-se ao nome de Benjamin Hall, que coordenou a instalação do sino. Bem, vamos ao que interessa: a torre é linda! Sai bem na foto por todos os ângulos e causa emoção quando estamos ali em baixo. É um dos principais símbolos do Reino Unido e reconhecida mundialmente. O mais bacana é quando saímos do metrô na estação Westminster e damos de cara com ela. Impossível não olhar pra cima. Eu não tive a sorte de ter morado em Londres na época em que se podia ir lá em cima. Não esqueça de aguardar para ver o sino tocando a cada hora.

Big Ben, símbolo de Londres

Black cabs – aqui está um ícone de Londres. Os táxis pretos, conhecidos como cabs, são um dos símbolos desta cidade, que oferece tantas opções de transporte. Esta daqui é, sem dúvida, a forma mais cara de passear por Londres, mas que vale ao menos uma viagem para viver esta experiência e sanar aquela curiosidade de como eles são por dentro. Os carros usados são o Austin FX4 ou LTI, todos pintados de preto, e Londres conta com cerca de 25 mil deles percorrendo suas ruas. Os bancos dos passageiros ficam de frente e de costas e separados do motorista. Antes cabiam cabiam cinco pessoas atrás, mas agora vão até seis! O atendimento é de excelência e, por este motivo, dizem ser tão difícil se tornar um motorista de táxi por lá. Apesar da aparência antiga, os carros, fabricados na Inglaterra, são bem modernos e híbridos. Não deixe de dar ao menos uma voltinha e aproveite o teto de vidro!

Black cab em Londres

Borough Market – simplesmente um dos melhores mercados de comida que conheço. Uma tentação atrás da outra. Localizado em Southwark, o Mercado atrai os amantes da culinária que querem experimentar alimentos de qualidade, vindo de inúmeros países e regiões. Costumo dizer que a culinária inglesa é a culinária do mundo, pois na cidade pode-se experimentar pratos de qualquer canto, devido ao grande número de imigrantes que lá vivem. E o Borough Market é um ótimo espaço para degustar tanta variedade. São diversos tipos de frutas, verduras, grãos, pães, sucos orgânicos, cervejas artesanais, peixes e carnes exóticas como coelhos, perdizes, javalis, além de pratos para comer na hora, assentado nas mesinhas, perambulando pelos corredores, ou de pé em alguma esquina que sempre tem um pub. Minha dica é o ostrich sandwich, ou sanduíche de avestruz, com maionese, rúcula e molho de cranberry. A carne é bem macia e suave e, apesar de parecer estranho, combina demais com o molho. Imperdível!

Brick Lane – o bairro alternativo de Brick Lane, em East London, me conquistou logo quando cheguei a Londres, pois ele reúne um misto de atrações. De dia, feiras espalhadas por todo canto tomam conta da região. São diversas banquinhas e lojas de antiguidades, artesanato, roupas, flores e brechós. Há também feiras de comidas de diversos países. E não é que encontrei uma banca brasileira, onde matei saudade do pão de queijo e coxinha de catupiry? Agora, se quiser experimentar o melhor beigel (tradicional pão judaico) de Londres, vá a Brick Lane Beigel Bake e peça algum recheado com queijo ou carne com mostrada.  Já à noite a visita se torna ainda mais divertida. A região é repleta de bares e danceterias, sempre com uma mistura de culturas incrível, atraindo desde estudantes e artistas até turistas curiosos e animados. Mas não se assuste, pois os locais são bem liberais, ou seja, pode-se ver de tudo um pouco e todos convivendo bem, em harmonia e sem nenhum preconceito ou discriminação. Todos dançam no melhor estilo ‘ninguém está me olhando’! Não deixe de ir ao Café 1001 e ao The Big Chill Bar, ambos na muvuca da Dry Walk.

British Museum – poderia passer o dia descrevendo este museu e as obras por lá expostas. Mas vou rezumir dizendo que este era um dos meus favoritos, pois fica na esquina da escolar que eu estudava. Então, podia visitor sempre, com calma, cada dia uma ala diferente. E o melhor: a entrada é gratuita! Obrigada, Londres!! A coleção permanente do British Museum conta com cerca de oito milhões de obras. Isso sem contar com as exposições temporárias que sempre são realizadas por lá. Com fachada em estilo grego, ele é famoso pelas 44 colunas logo na entrada do prédio, que teve sua construção iniciada em 1823. Não deixe de prestar atenção no lindo teto de vidro da Great Court, área central do museu, considerada a maior a praça coberta da Europa. Caso queira fazer uma visita virtual, visite este link e have fun

Fachada do British Museum

Buckingham Palace – opa! Casa da Rainha mais fofa desse mundo! O Palácio Real inglês está entre as atrações mais visitadas de Londres, principalmente quando tem troca da guarda, que acontece todos os dias que não chovem (escassos), sempre às 9h, pontualidade britânica. Aconselho a sempre olhar no site se o espetáculo (sim! Um espetáculo mesmo) está confirmado na véspera, para se programar de chegar cedo e pegar um bom lugar. O prédio foi construido em 1703 para o duque de Buckingham, depois foi residência privada do rei George III e, somente em 1837, passou a ser a residência oficial da família real britânica e sede administriva da monarquia do Reino Unido. Procure ir lá quando não houver a troca da guarda também, para que possa ver a beleza da construção e dos arredores sem toda aquela multidão.

Buckingham Palace em um raro dia de sol

Outras atrações com B: Battersea Park e Power Station, The Bank of England Museum, Baker Street Quarter, British Library

C

Camden Town – o lugar mais alternativa de Londres, ainda mais que Brick Lane. Todos os estilos se encontram aqui. De dia ou a noite a vibe é a mesma: ser fashion e descolado e divertir até falar chega. A dica é andar livre por lá e, de preferência chegar à tarde e ficar até a noite. Assim como Brick Lane, os cenários mudam e há opções para todos os gostos e bolsos. A principal atração é o Camden Market, com lojas de TU-DO! Quando digo tudo, é tudo mesmo. Roupas, comidas, souvenirs, artigos para festa rave (please, visite todos os andares da Cyberdog), sex shops, banquinhas de camisetas que deveriam ser proibidas (mas, que bom que não são), etc., etc., ect. … Andar pela rua também é diversão garantida. E para rem qualquer pub ou bar então pra uma Guiness (não tão geleada) então, nem se fala! O Ding Walls é dos meus favoritos e fica bem ali no Mercado, à beira do canal, e o The Lock Tavern, com um charmoso terraço também é um delícia!

Canary Wharf – aqui a visita foi mesmo de curiosidade, pois trata-se do centro financeiro londrino, um dos principais do Reino Unido e do mundo. Na região, estão os prédios mais altos e modernos da cidade e é sempre aquele vai e vem de executivos sempre com pressa. Mas não é só isso. Por lá estão ótimas lojas com bem menos gente do que na Oxford Street, e ótimos restaurantes que vão desde o baratinho Pret a Manger até restaurantes famosos e mais caros como Jamie’s Italian e Roka. Vale a pena uma visita a essa área que, cada dia mais, vem ganhando espaço entre os turistas.

Carnaby Street – há apenas dois minutos de Oxford Street e Piccadilly Circus, está uma das ruas mais fashion de Londres, a Carnaby Street, que nos dá as boas vindas com um belo portal. Ao longo da rua estão mais de 150 lojas e uns 50 bares e restaurantes onde visitantes e moradores se aglomeram para compras ou para um happy hour. A rua é considerada a “capital cool” de Londres e foi o epicentro do movimento jovem inglês nos anos 60.

City Hall – diferente de todo que vemos em Londres, o City Hall é uma construção totalmente moderna, que mais se assemelha a uma pilha de discos prestes a cair em pleno Tâmisa. Algumas partes do prédio são abertas para visitação, como o London’s Living Room, no último andar, de onde se tem uma bel vista da Tower Bridge.

Moderna prefeitura de Londres

China Town – assim como toda cidade grande, Londres também tem seu Chinatown. E, como sempre, parece um país diferente no meio de Londres. O bairro, que fica bem na área central de Londres tem os melhores dim sum, dumplings e noodles que já comi. Aliás, lá foi onde experimentei essas delicias chinesas pela primeira vez. Passe uma tarde caminhando por lá, compre souvenirs (claro que aqui são infinitamente mais baratos do que em qualquer outro lugar. Afinal, vem tudo da China) e coma bastante. Não se assuste com a aparência de alguns restaurantes e com as vitrines de outros. A maioria deles é sim bem espremidinho e entulhado. Mas vá na fé e seja feliz! Dica de alguns bons: Joy Luck, for noodles; Jen Café, for dumplings; Hung’s, para tudo chinês!

China Town cheio de bons restaurantes

Columbia Flower Market – caí aqui de para-quedas em uma bela manhã de domingo e o local, de repente, passou a ser um dos meus queridinhos! A rua que, todos os domingos é transformada em um oásis de flores e plantas, ganha um charme especial, com banquinhas vendendo desde enormes flores de bananeiras até essências e florais para tudo que imaginarmos, a Columbia Flower Market. Além disso, a rua dá espaço a diversas lojas independentes vendendo antiguidades, cupcakes, produtos vintage e, como não poderia faltar, pubs, delis e cafés.

Domingo é dia de Columbia Flower Market

Covent Garden – uma das minhas regiões favoritas de Londres, sem sombra de dúvidas é o Covent Garden! Passaria dias e dias aqui. Além de lindo, o bairro é um aglomerado de lojas e entretenimento. Comece pela elegante Covent Garden Piazza, praça aberta somente para pedestres onde se concentram lojas e boutiques de roupas e produtos de beleza, além de restaurantes premiados, muitos deles, dentro do Apple Market, a principal atração de Covent Garden. Na praça, ainda estão localizados a Royal Opera House, o London Transport Museum e um mercado de artesanato, o Jubille Market. Neal’s Yard é outro cantinho mágico do bairro, com pequenas lojinhas e cafés aglomerados em um beco charmoso e colorido. Assim como a Neal St em si, que merece que você caminhe por lá e depois siga para a Floral e Long Acre. Ande até ficar perdido em meio a tantos becos lindos e convidativos.

Covent Garden Piazza

D

O que colocar aqui, hein? Enquanto outras letras tem coisas de sobra, a letra D não tem muito espaço em Londres… talvez a Duke of York Column? A grande coluna fica estrategicamente localizada ao norte da avenida The Mall, bem no topo das escadas de Duke of York. Trata-se de um memorial para Frederick William, chefe de comando das forças armadas inglesas no final do século XVIII e começo do século XIX.

E

A letra E também é um pouco defasada de atrações, então vamos de English Breakfast, comumente conhecido como fry-up. Impossível visitar Londres e não comer, ao menos uma vez, o famoso café da manhã inglês, que, para mim, parece mais um almoço do que qualquer outra coisa. Quando seu pedido chegar, garanto que pensará se será possível comer tudo aquilo sozinho/a: ovos, salsicha, bacon, tomates, cogumelos, feijão e torradas, acompanhado de café ou chá. Alguns tradicionais locais para experimentar este PF são: Apres Food Co (conceito saudável); Balthazar (de novo! Porque tudo lá é bom demais); E Pellici (barato e tradicional). 

F

Fish and chips – claro que não podia deixar de mencionar aqui outro prato tradicional e queridinho dos londrinos e de todo mundo que visita a Inglaterra. A porção de batata frita e filé de peixe frito é pedida obrigatória em qualquer pub ou bar que visitar. Melhor acompanhamento para uma cerveja não tão gelada e um bom bate papo. O petisco ficou tão famoso que conquistou cardápios mundo afora. Mas nada como saboreá-lo onde foi criado, certo? Em Londres, bons locais para degustar um delicioso fish and chips são: The Chipping Forecast (Nothing Hill); Fryer’s Delight (Holborn); Poppies (Spitalfields, Soho e Camden).

Tradicional Fish n’ chips em Londres

G

Green Park – o parque triangular de Londres conecta Piccadilly Circus, palácio de Buckingham e o Hyde Park. Desta maneira, é quase impossível alguém ir a Londres e não passar por lá, mesmo que acidentalmente. Mas, quando a visita é programada, bem melhor! Caso vá a Londres durante o verão, aproveite e faça um picnic no Green Park, já que o sol brilha até quase 9pm. Eu curtia tanto fazer isso, que este foi o local da minha despedida de Londres: picnic com amigos num lugar lindo e especial. Agora um caso engraçado: você vai notar que não há flores por lá. Diz a lenda que a rainha Catarine de Bragança pegou o marido, o rei Charles II, colhendo flores para uma donzela que ele estava de olho. A rainha, mais que depressa, mandou arrancar todas as flores, restando somente um enorme gramado verdinho e árvores. 

Greenwich Park – um dos meus parques favoritos e um dos oito parques reais de Londres. Com este nome já dá para saber que, exatamente por ali passa o meridiano de Greenwich, que divide o mundo em oriente e ocidente. Por favor, faça fotos com um pé de cada lado. O Greenwich Park abriga o Observatório Royal (mais na letra O); o Old Royal Naval College (com arquitetura de cair o queixo, pode-se visitar o prédio que já foi Palácio Real, hospital e escola naval. Hoje, parte da estrutura da espaço à Universidade de Greenwich); a Queens House Gallery e o Museu Marítimo Nacional. Impossível não se impressionar com as belas cúpulas da escola naval e com a vista de Londres que se tem do alto do Observatório Royal. Ah, e quando for visitar Greenwich, faça um dos trajetos de ferry, saindo de Westminster. De tirar o fôlego.

Greenwich Park

H

Hampstead Heath – esta é uma das maiores e mais populares áreas verdes de Londres. A apenas 4 milhas do centro da cidade, o parque conta com áreas para recreação, incluindo três piscinas a céu aberto. Mas o local é mesmo frequentado por amantes de pipa. Você sempre será recepcionado com os losangos coloridos no céu e, o ponto mais alto do parque, o Parliament Hill, chega a ser carinhosamente chamado de Kite Hill (morro das pipas).  

Harrods – paraíso londrino das compras. Toda grande capital tem sua loja de departamentos que vira um verdadeiro ponto turístico e, em Londres, a Harrods, em Knightsbridge, faz as vezes. Ela é uma das maiores e mais famosas lojas de departamento da Europa, famosa pelos preços altos e extravagância (lá é possível comprar tâmaras cobertas de ouro. Sim! Pasmem!). Inaugurada dois séculos atrás, a loja tem mais de 300 departamentos (nem sabia que existia tudo isso) e seu nome quase sempre associa-se ao noma da princesa Diana, que namorou Dodi Fayed, filho do então dono da loja. Hoje a Harrods pertence à família real do Catar. Famosa e movimentada todos os dias do ano, a Harrods ganha ainda mais visitantes durante a temporada do Natal, quando vende os enfeites mais maravilhosos de todos e com precinhos lá no alto também. Vale uma visita, pois, tanto por fora, quanto por dentro, a loja é um espetáculo!

Harrods, maior loja de departamentos de Londres

Holland Park – localizado entre duas das áreas residenciais mais lindas de Londres Central, Notting Hill e Kensigton, este parque é um dos meus favoritos. Pedida perfeita para escapar do agito londrino e fazer um picnic, uma corrida ou apenas respirar um ar puro em um local calmo. Relativamente pequeno e bem arborizado, o Holland Park reúne áreas esportivas, cafeteria e um lindo jardim japonês, o Kioto Garden. Você certamente verá uma bonita casa no parque. É a Holland House, construída no século XVII e que já sediou muitos encontros literários e políticos no século XIX mas que, durante a Segunda Guerra Mundial foi praticamente destruída. O que sobrou dela hoje serve como pano de fundo para o teatro do Holland Park, Caso vá a Londres no verão, cheque pela agenda dos concertos sediados por lá.

Kioto Garden, no Holland Park

Hyde Park – este já é o maior e mais famoso parque de Londres, que daria um post somente dele (boa ideia! Farei em breve!) . Por isso, serei sucinta! Ele é mais um dos oito parques reais de Londres e reúne esculturas, jardins, fontes e pontos históricos. Alguns dos destaques do Hyde Park são o Apsley Gate, um belo pórtico de entrada no Hyde Park Corner; a fonte em memória à princesa Diana; o lago The Serpentine; o jardim de rosas. Isso para citar apenas alguns. Uma dica para percorrer o parque é alugar uma bicicleta compartilhada e pedalar por todo canto. O Hyde Park, durante o verão, também sedia diversos shows e festivais. 

I

Imperial War Museum – com grande foco nas duas Guerras Mundiais, o museu, além de expor artefatos, também conta as experiências das pessoas durante as guerras e conflitos. Ele está localizado onde era o Bethlem Royal Hospital, na região de Lambeth. Ao todo, são seis andares de exposição, sendo nove exposições permanentes que apresentam tanques, bombas, aviões, armamentos, vídeos, fotos e objetos variados de tantas guerras que a Inglaterra já lutou. 

Fachada do Imperial War Museum

J

Jewish Museum – em Camden Town está o Museu dos Judeus, que aborda a história, a cultura e a religião dos judeus no Reino Unido. O museu recria a experiência da imigração judia de forma interativa como, por exemplo, um estúdio fotográfico onde os visitantes podem recriar cenas e posar como se estivessem vestidos para um casamento judeu ou, quem preferir arriscar, pode cantarolar no karaokê, mas em iídiche, o idioma falado por grande parte dos judeus.

K

Kensington Garden – mais um dos oitos parques reais de Londres e não diferente dos outros no quesito beleza, este fica localizado grudadinho no Hyde Park, logo na divisa do lago The Serpentine. Na verdade, anteriormente o Kensington Gardens era uma parte do vizinho, mas ganhou independência e possui suas próprias características. É lá que fica a residência real de Kensigton, onde vivem o príncipe William, Kate Middleton e os três filhos, além de outros casais reais. Também cheio de esculturas, jardins e memoriais, vale destacar, obviamente, o palácio de Kensigton; a estátua da rainha Victoria, que viveu sua infância no palácio e a escultura Elfin Oaks, uma das mais populares, que consiste em um tronco de uma árvore decorado por figura de animais, fadas e duendes. 

Kew Gardens – este é um outro parque que merece ser visitado, apesar de ser um pouco distante de Londres Central – fica no subúrbio do sudeste londrino. Kew Gardens é um mix de áreas verdes com jardins e conta com a maior coleção de plantas do mundo, por isso funciona como um centro de pesquisas botânicas. O jardim conta com várias estruturas climatizadas para abrigar plantas e flores de toda parte do mundo. Além disso, há atrações para a família toda. As crianças, por exemplo, adoram brincar nas torres no topo das árvores, e o adultos, além de admirarem flores e plantas no Arboretum e nos jardins temáticos, encontram no parque uma forma de fugir da movimentada Londres. 

Kew Gardens na primavera

L

Lincoln’s In Fields – esta é a maior praça pública de Londres e fica bem na região central. O parque é lindo, rodeado por prédios que sediam cortes e escolas de advocacia. Assim como todos os parques, conta com uma série de monumentos e áreas verdes. Uma boa pedida para descansar as pernas e tomar um café, perto, mas protegido do burburinho.

Lincolns’s in Fields, uma praça tranquila no centro de Londres

London Eye – símbolo da modernidade Londrina, a London Eye oferece, simplesmente, a vista mais espetacular de Londres. De dia, de noite, na hora que você escolher (de preferência, vá nos dois horários), não tem como ver Londres por melhores ângulos. Você estará a 135 metros de altura tendo uma visão panorâmica de Londres por 30 minutos. Sempre tem uma fila grande, mas não a deixe te intimidar. Passa rápido pois, em cada cápsula cabem cerca de 25 pessoas. É até possível reservar uma só para você e convidados para alguma pequena, porém, incomparável celebração. 

Cápsula da London Eye
Londres vista da London Eye

London Transport Museum – um dos museus mais populares de Londres, o Museu do Transporte mostra, de forma interativa, os diversos meios de transporte ingleses como carruagens, trens, carros, ônibus e, claro, tubo, o famoso metrô londrino. O museu está localizado em Camden Town. 

M

Marbel Arch – o icônico arco triunfal localizado em uma das entradas do Hyde Park foi projetado para comemorar a vitória inglesa nas Guerras Napoleônicas. Ele um dia esteve localizado no Palácio de Buckingham e, em 1850, foi reconstruído, usando todo material original, em atual localização. Como o nome indica, ele é todo revestido em mármore, com painéis esculpidos em cada uma de suas quatro colunas. É incrível para ali, diante dele, e pensar no trabalho que deu para desconstruí-lo e construí-lo novamente naquele lugar.

Foto do Marbel Arch tirada em 1500 e Adão

Milenium Bridge – a moderna ponte suspensa que atravessa oTâmisa é toda construída em aço e foi inaugurada no ano 2000, por isso o nome. O design da ponte foi escolhido por meio de uma competição. Com acesso somente para pedestres ela é toda feita em aço e foi a primeira ponte a ser construída sobre oTâmisa após um período de 100 anos sem uma nova ponte. Ea está estrategicamente posicionada de frente à San Paul Cathedral, criando uma conexão perfeita entre o antigo e moderno e um cenário perfeito para fotos.

Millenium Bridge e a St. Paul’s Cathedral ao fundo

Museum of London – um dos museus mais interessantes da cidade, ele traça a história de Londres desde bem antes de Londres ser Londres. Desde os primórdios até hoje em dia (quem mais está cantando Homem Primata?). Londres romana, medieval, guerras, praga, fogo, reconstrução, modernidade, atualidade, incluindo pobreza, preconceito e desemprego. Objetos, fotos, vídeos, livros. No Museu de Londres está a história da cidade, muita informação fascinante que ajuda a trazer vida para esta rica herança londrina.

N

National Gallery – dono deuma das maiores coleções de arte do mundo, o museu é um espetáculo por dentro e por fora. Localizada na praça mais famosa de Londres, a Trafalgar Square, a galeria fica dentro de um prédio que foi completamente reformado e expandido para abrigar tantas obras. No entanto, a fachada foi mantida, preservando o que antes era a residência do milionário dono dos primeiros 38 quadros que deram início ao museu. O mais bacana da história da National Gallery é saber que ela foi criada com o objetivo de tornar a arte acessível a todos e não somente para classes privilegiadas. Reserve umas boas horas do seu dia para explorar este museu, com entrada gratuita e galerias organizadas por períodos. 

National Gallery

Natural History Museum – pare na Exhibition Road, de frente para o prédio e comece a aproveitar este museu. A arquitetura do <a href=”http://&lt;!– wp:paragraph –> <p><strong>Natural History Museum – </strong>pare na Exhibition Road, de frente para o prédio e comece a aproveitar este museu. A construprédio onde ele está localizado é uma atração à parte, todo terracota, com colunas decoradas e minimamente esculpidas. Por dentro, todas as formas de história natural, de fósseis e dinossauros, a vulcões, geologia e biologia. Tanto crianças quanto adultos se esbaldam com tanto aprendizado, curiosidades, interações e, principalmente, com o enorme esqueleto de um dinossauro nos dando as boas vindas logo no hall de entrada. Pegue um mapa e explore cada uma das galerias sem pressa. Uma experiência incrível para todos que visitam Londres. </p> National History Museum é uma atração à parte, todo terracota, com colunas decoradas e minimamente esculpidas. Por dentro, todas as formas de história natural, de fósseis e dinossauros, a vulcões, geologia e biologia. Tanto crianças quanto adultos se esbaldam com tanto aprendizado, curiosidades, interações e, principalmente, com o enorme esqueleto de um dinossauro nos dando as boas vindas logo no hall de entrada. Pegue um mapa e explore cada uma das galerias sem pressa. Uma experiência incrível para todos que visitam Londres. 

Notting Hill – sim, aquele bairro lindo do filme “Um lugar chamado Notting Hill” existe e é bem daquele jeitinho exibido no filme. Um charme, lindo, com casinhas coloridas e jardins bem cuidados. Caminhe por entre as ruas residenciais para sentir o clima, mas passe maior parte do seu tempo na Portobello Road, a famosa rua repleta de lojas de antiguidade e peças vintage, restaurantes e cafés. Além das lojas fixas, diariamente há o Portobello Market, com banquinhas vendendo de tudo, desde roupas até comidas e, aos sábados, o mercado de rua ganha outras proporções, com ainda mais movimento, músicos se apresentando ao vivo e diversas comidinhas rua afora. 

Portobello Road, em Notting Hill

O

The O2 – este é um famoso e enorme centro de entretenimento em Londres, mais especificamente, na península de Greenwich. O complexo The O2 reúne cinema, espaços para exposições, praças, bares, restaurantes e, a grande atração, a Arena O2, que sedia importantes eventos esportivos e shows de artistas do mundo inteiro. The O2 fica dentro do que antes era conhecido como Millenium Dome, uma enorme cúpula branca, construída para sediar uma exposição celebrando a chegada do terceiro milênio. Depois deu lugar a este incrível centro de entretenimento que eu tive a sorte de conhecer durante show do Kings of Leon. Se tiver um tempinho, vale a pena ir até lá conhecer, de preferência, de ferry.

Doma do complexo The O2

Oxford Street – pa-ra-í-so das compras. Essa rua é uma das mais famosas de Londres por concentrar uma enorme quantidade de lojas. Tem de tudo: souvenir, roupa, sapatos, cafés, restaurantes, meias, quinquilharias. Ela é como se fosse uma artéria pulsando no meio de Londres. As lojas vão desde as que vendem marcas de grife até grandes redes com preços populares. Ou seja: não se acanhe, pois tem para todo mundo. Apesar da Oxford Street ser um “vucu-vucu” 365 dias por ano, é durante  o Natal que ela realmente ganha vida, com aquela maravilhosa decoração e luzes que a deixam ainda mais deslumbrante. 

Assim é a Oxford Street

P

Palace of Westminster – a construção em estilo gótico vitoriano, nada mais é do que a sede do Parlamento Inglês (sim, onde fica Big Ben). O prédio foi construído para substituir o parlamento medieval, que foi destruído no fogo em 1834. O resultado do trabalho de construção do novo parlamento nada mais é do que um dos prédios mais famosos e lindos do mundo, composto por duas torres que chamam atenção de longe: a Victoria Tower, ao sul; e a Elizabeth Tower (a torre do Big Ben, que já aprendemos que é o sino, né?), ao norte. O parlamento é aberto para visitação, onde se pode conhecer Westminster Hall,St Stephens Hall, Royal Gallery, Commons Chamber, Lords Chamber e outras áreas. Para quem ainda não resolveu onde tomar o chá da tarde, aqui está uma diferenciada opção, de quebra, olhando para o Tâmisa.

Parlamento Inglês e o Big Ben

Piccadilly Circus – a junção de importantes ruas de Londres mais parece uma praça. Aqui é o ponto de encontro da Regente Street, Piccadilly, Shaftesbury, Haymarket and Glasshouse. O local está sempre movimentado por conectar importantes centros de compras e entretenimento (a região é lotada de bares, restaurantes, teatros, etc). Por ter se tornado um ponto de encontro, a junção ganhou fama própria e se tornou um ponto turístico mundialmente reconhecido, principalmente por causa das enormes telas e sinais neon exibindo vídeos e propagandas. No centro está o memorial Shaftesbury, com uma fonte e estátua de Anteros, deus do amor retribuído (não é Eros, mas deve ter sido amigo dele). Piccadilly Circus ainda é famosa por ser rodeada de importante prédios, como o London Pavillion, que funcionou como teatro e music hall e hoje é um shopping, e o teatro Criterion, que funciona desde 1873.

Piccadilly Circus, ponto de encontro em Londres

Primrose Hill – aqui está uma das vistas mais bonitas de Londres (tirando a London Eye, que foi construída com este intuito em um local muito bem pensado). Primrose Hill, como o próprio nome diz, é um simpático parque com um morro no meio, de onde se tem uma bela visão da cidade. O morro não é tão alto, como estamos acostumados a ver no Brasil. Mas, para Londres, seus 64 metros de altura, criam uma vista e tanto pelo fato da cidade ser muito plana. O parque é mais um dos refúgios para quem quer sair um pouco do burburinho e relaxar ao mesmo tempo que curte a beleza da cidade. Ele fica pertinho do Regent’s Park e do zoológico, que vou falar um pouco mais aqui em baixo. Ah, e a região onde ele está localizado é super gostosa e vale dar uma volta de bike para conhecer um pouco da área residencial londrina, sem precisar sair muito do centro.

Primrose Hill e uma bela vista de Londres

Q

Queens House – localizada no Greenwich Park, parte do Museu Marítimo Nacional, a Queens House é um dos poucos trabalhos que restam do primeiro arquiteto renascentista inglês, Inigo Jones. A casa foi inicialmente construída para a rainha da Dinamarca Anne, que faleceu em 1619,  antes do final da construção e o projeto foi colocado na prateleira. Somente foi retomado 10 anos depois, para receber a rainha Henrieta Maria e, depois, se tornou casa da guarda de Greenwich, escola e, hoje, é parte do museu. A casa tem grande importância devido ao estilo clássico da arquitetura e, tem como destaque, a escada em espiral, além de pinturas e objetos que pertenciam à família que lá viveu. 

Ouras atrações para a letra Q: Queen’s gallery; Queen Caroline’s Bath; Queen Victoria Memorial.

R

Red bus – quem não ama aqueles ônibus vermelhos de dois andares de Londres? Viraram ícones da cidade e principal souvenir que trazemos de lá! Apesar de não ser a forma mais rápida de visitar Londres, esta é, com certeza, a mais interessante, pois, enquanto no metrô não se pode ver a cidade, no ônibus você vê tudo ao redor, principalmente se assentar no deck superior. Os ônibus são uma eficiente forma de turistas e residentes se deslocarem pela cidade. Eles abrangem todas as regiões, até aquelas onde o metrô não vai. São mais de 400 linhas e de 15.000 paradas. Para quem não é familiarizado com elas, o site do Transport For London (TFL) e o aplicativo permitem montar a rota e mostram, com exatidão, onde parar, o tempo de viagem e quanto tempo falta para que o ônibus chegue no ponto. Fora que eles são um charme, né?

Os famosos ônibus vermelhos de Londres

Regent Street – assim como a Oxford Street, esta é outra das artérias que fazem Londres pulsar. Uma das mais belas e movimentadas ruas do centro da cidade, a Regent Street é distinta das demais pelas lojas de grife, mas vai além do world-class shopping. A intensa programação de eventos envolve festivais de verão, festival de moda e, assim como a vizinha Oxford Street, uma maravilhoso jogo de luzes no Natal. Nas ruas adjacentes, uma série de restaurantes renomados e premiados atraem admiradores da boa mesa. A arquitetura da Regent Street chama atenção pelos prédios curvados, seguindo o sentido da rua, o que dá ainda mais charme ao local. 

Regent Street é paraíso das compras

Regent’s Park- Jewel in the Crown (A Jóia na Coroa, em português) é como se referem a este parque, mais um dos oitos parques reais londrinos. E este carinhoso e grandioso apelido não foi dado à toa, vide a beleza do lugar. Localizado ao sul de Camden Town, ele tem uma grande diversidade de atrações a serem vistas e, sim, é uma das paradas obrigatórias para quem vai a Londres. As atrações começam logo no belo portão de entrada do Queen Mary Gardens, o Jubilee Gate. Lá existe um maravilhoso jardim de rosas, com mais de 12 mil flores, sendo junho a melhor época para visitar, além dos jardins de begônias e delfínius. No Regent’s Park há também a bela Avenue Gardens, com árvores ladeando o caminho e, no meio, a Griffin Tazza ou Lion Vase, uma bela escultura com quatro leões segurando uma taça cheia de flores. Como todos os outros parques, existe ainda uma série de esculturas e fontes espalhadas pelo parque. Além de tudo o que se pode ver por lá, o Regent’s Parque ainda dá acesso ao Primrose Hill, que já citei aqui em cima, e ao Zoológico de Londres, ao final desta lista. 

Regent’s Park na primavera

Royal Observatory – como mencionei lá em cima, quando falei do Greenwich Park, lá dentro fica o Observatório Real, a casa oficial do meridiano de Greenwich, que divide os hemisférios oriental e ocidental, onde todo mundo, sem excessão, tira aquela famosa foto com um pé de cada lado. O observatório é constituído de uma série de prédios, entre eles a Flamsteed House, criada para que o astrônomo John Flamsteed pudesse fazer suas pesquisas. No topo da casa, está a bola do tempo, que, a cada hora, vai subindo em direção ao topo para, ao final do dia, voltar à base e começar tudo de novo. Nos museus do observatório estão diversas exposições, relatando as várias tentativas de estabelecer confiáveis formas de navegação e medição do tempo. Lincado ao observatório, está o Plantarium, que nos leva a uma viagem áudio-visual pelo universo. Diferente dos demais museus localizados no parque, para visitar o observatório é preciso pagar. Mas pode-se comprar os ingressos na hora, apesar de sempre ser indicado adquirir com antecedência para evitar filas. 

Foto nos dois hemisférios da Terra, no Royal Observatory

Royal Opera House – um dos mais antigos e prestigiados teatros de Londres, que fica localizado em Covent Garden, construído, originalmente, em 1732 e depois reconstruído devido a incêndios. Hoje é a Royal Opera House é residência permanente de duas importantes companhias: a Royal Opera e o Royal Ballet. Uma boa pedida para quem quiser curtir um teatro em Londres. 

Mais com R: Royal Academy of Arts; Royal Air Force Museum; Richmond Park

S

Science Museum – não precisa gostar de ciência (se é que há quem não goste) para visitar e se interessar por tudo o que tem neste museu. Engenharia, tecnologia, indústria, astronomia, biologia, e tudo mais que este maravilhoso universo nos ensina. São mais de 300 mil objetos a serem explorados, como, por exemplo, a cápsula de comando da Apollo 10, e, grande parte deles, permite interação. Não é à toa que se trata de um dos museus mais explorados da Europa. Ele é, literalmente, uma experiência de como a ciência funciona. 

Science Museum

Somerset House – claro que com uma história longa, iniciada 1547, assim como todo importante prédio em Londres, o palácio, de estilo neo-clássico, localizado à beira do Tâmisa, já foi residência de membros da família real, foi reconstruído e foi sede de importantes organizações como a marinha real, por exemplo. Hoje, a bela e imponente construção, é um espaço de escritórios, cafés, galerias, museus e, esporadicamente, pistas de patinação no gelo. Vale a pena uma visita para admirar a arquitetura e as belas escadarias no interior do prédio.

The Shard – agora vamos falar um pouco da Londres moderna. Em meio há tantos prédios antigos, Londres ganhou, em 2012, o The Shard, aquele novo prédio alto que se vê de diversos lugares cidade. Todo de vidro, ele é hoje considerado o edifício mais alto da Inglaterra e o sexto mais alto da Europa, com seus quase 310 metros de altura. Nos andares 68, 69 e 72 são abertos para visitação e oferecem as vistas 360 graus mais altas de Londres, podendo ver a cidade quase que por completo. Lá estão restaurantes, cafés, tours de realidade virtual e boates silenciosas (sim, cada um com seu fone de ouvido). 

The Shard visto da Millenium Bridge

Sky Garden – de frente para o The Shard, do outro lado do Tâmisa, está o 20 Fenchurch Street, aquele que mais se parece um walkie talkie. Além de ter uma arquitetura bem moderna e diferente, que, no caso, gerou diversas discussões pró e contras, é lá no alto que está a principal atração, o Sky Garden, mais alto jardim público de Londres, todo rodeado de vidro e com um belo restaurante no meio. As flores e plantas, extremamente bem cuidadas, dão um toque super especial ao local que se tornou uma grande atração da cidade. Lá fora, um varandão com outra vista 360 graus incrível de Londres. A visitação é gratuita, porém, precisa de agendamento antecipado. 

Sky Garden é o mais alto jardim público de Londres

St. James Park – bem de frente para o Palácio de Buckingham está o St. James Parque e adivinha? Sim, mais um dos oito parques reais de Londres e o mais bonito, na minha opinião. Ele é composto por duas ilhotas, a West Island e a Duck Island, que obviamente tem este nome por ser a área favorita de gansos, cisnes, pelicanos e patos. Atravessando o grande lago, o St James Park Lake, está uma das maiores atrações e cenários para fotos do parque: a Blue Bridge, que oferece vistas lindas do Parlamento e da London Eye. Pelo parque, uma série de memoriais e esculturas, como a da Rainha Elizabeth (mãe), George VI e princesa Diana. Por ser tão próximo do palácio real e rodeado por importantes avenida, como a The Mall, que conecta o palácio a Trafalgar Square, o parque fica no meio de importantes monumentos, como o Admiral Arch, memorial da rainha Victoria, Guards memorial e outros. 

Famosa vista do St. James Park

St. Paul’s Cathedral – um dos edifícios mais reconhecidos de Londres é a bela catedral com grande cúpula, de 111 metros de altura, que identificamos rapidamente no horizonte londrino. Construída no ano 604, ela foi destruída pelo incêndio e reconstruída em 1666, em estilo barroco inglês. Trata-se da segunda maior igreja do Reino Unido. A St. Paul’s Cathedral é famosa não só por sua beleza e grandeza, mas, também, por lá terem sido realizados serviços religiosos de grande importância como o Jubileu da Rainha Vitória, funerais de membros da família real, casamento da princesa Diana e do príncipe Charles, e vários outros momentos memoráveis. Para quem for visitar, lá estão objetos, imagens e figuras da que contam sua história desde a primeira construção. Mas, o que atrai mesmo os visitantes é a cúpula, de onde se tem uma bela vista do Tâmisa. No anda inferior, uma cripta com túmulos de importantes personagens da grã-bretanha. 

Bela St. Paul’s Cathdral

Outros locais com S são Shakespeare’s Globe; Sherlock Holmes Museum; St. James Palace; St Pancras Old Church e mais uma infinidade de atrações. 

Thames river – o belo rio Tâmisa corre pelo sul da Inglaterra, passando pelo meio de Londres. É o maior rio do País e o segundo maior do Reino Unido. Com 238 km de extensão, ele também passa por Oxford e Windsor, além de diversas outras cidades e vilas. Sem dúvida, uma das principais atrações de Londres, tendo à sua margem importantes pontos turísticos como o parlamento, a London Eye, Tower of London, The O2 e mais centenas de bares, restaurantes, parques e prédios comerciais e residenciais. Para atravessá-lo, 33 pontes se espalham por Londres, como a Tower Bridge, London Bridge, Jubilee Bridge, Westminster Bridge e outras tantas, as quais permitem um visual lindo da cidade. O rio, que já passou por maus momento por causa da poluição, precisou ser tratado inúmeras vezes antes de ter sua morte decretada. Hoje, apesar de suas águas nada servirem para consumo humano, ele se mantém vivo e é morada para uma série de animais, como mamíferos e peixes. Apesar da poluição por plástico ainda ser grande, é impossível nada notar sua beleza.

Rio Tâmisa do alto da London Eye

Tate Modern – como o próprio nome já diz, este é um dos principais museus de arte moderna de Londres. Localizado à beira do Tâmisa (oh mais uma atracar na margem do rio aqui!), o Tate Modern carrega a coleção nacional de arte britânica desde 1900 até hoje, além de peças contemporâneas dos quatros cantos do mundo. Assim como a maioria dos museus de Londres, o acesso para às coleções permanente é gratuito, enquanto ingressos devem ser adquiridos para a maiorias das exposições temporárias. Para se ter uma ideia do quão obrigatória é uma visita ao Tate Modern, ele é o sexto museu mais visitado do mundo e o primeiro do Reino Unido. Ele fica localizado no lado oposto da St. Paul’s Cathedral, bem em frente à Millennium Bridge, onde antigamente funcionava uma usina de energia elétrica e é reconhecido de longe pela grande chaminé na fachada.

Fachada do Tate Modern

Tower Bridge – este é, para mim, o monumento mais lindo da cidade e a ponte mais linda do mundo (sorry, Golden Gate Bridge). A bela ponte de suspensão nos leva de volta ao tempo, devido ao seu estilo vitoriano. Construída entre 1886 e 1894, ela encanta a todos com suas duas torres unidas por uma passarela que tem como missão suportar a tensão causada pela parte que suspende para que navios e cargueiros passem por ali. Todo o mecanismo para erguer a Tower Bridge fica na base das duas torres. O acesso ao deck da ponte é gratuito para veículos e pedestres, enquanto que, para visitar as torres e a sala de controle é preciso comprar ingresso. A Tower Bridge corta o Tâmisa na região de Southwark tendo, ao norte, a Tower of London e, ao sul, a prefeitura da cidade. Ou seja: certamente você passará por ela caminhando ou de ônibus em algum momento de sua viagem. Mas, caso isso não ocorra, não deixe de atravessá-la apenas para atravessá-la e observar toda aquela beleza de pertinho.

A bela Tower Bridge

Tower of London – o histórico castelo localizado no norte do Tâmisa, em Londres Central, foi construído quase um milênio atrás. Ele é o mais antigo palácio, forte e prisão da Europa. Na realidade, a Tower of London não é uma torre apenas. Trata-se de um complexo de prédios que também abrigou banco, tesouro, arsenal e observatório. Só daí já pode-se imaginar quão longa e importante é sua história para a cidade, o país e todo o Reino Unido. Hoje a torre é uma das atrações turísticas mais visitadas de Londres devido a sua trajetória repleta de lendas e histórias, incluindo a de fantasmas que rondam seus corredores e fazem a alegria (ou desespero) dos turistas. 

Tower of London – olha do The Shard em construção lá atrás

Trafalgar Square – uma das praças mais famosas de Londres, ela é um local significante para a cidade desde o século XIII. Lá foram e ainda são realizados diversos eventos políticos, artísticos e sociais, incluindo o famoso Domingo Sangrento, em 1877. No centro, uma grande coluna, a Nelson’s Column (memorial em homenagem a um almirante que morreu na batalha de Trafalgar), rodeada por quatro grande leões, se tornou o símbolo da praça, que conta ainda com diversas outras estátuas e uma bela fonte. Na Trafalgar Square também estão localizados a National Gallery, a igreja San Martin in the Fields e o Admiral Arch, arco que liga a Trafalgar Square à The Mall, a bela avenida que a conecta ao Palácio de Buckingham. Além disso, de lá tem-se uma bela vista do Big Ben. 

Trafalgar Square em um típico dia de chuva

Tube – pânico! Esta é a primeira sensação que a maioria das pessoas que pega um mapa do metrô de Londres sente quando vê aquela quantidade de linhas e estações. A impressão é a de que não vamos chegar a lugar nenhum. Mas, na verdade, chega-se a qualquer lugar da maioria das zonas que compõem Londres. O metrô de Londres, chamado Underground e, carinhosamente apelidado Tube (por ser um tubo, logicamente), foi o primeiro metrô subterrâneo do mundo, inaugurado em 1836, e, até hoje, é um dos mais eficientes com suas 11 linhas e 270 estações. E este é, sem dúvidas, o melhor meio de transporte para explorar Londres de cabo a rabo. Vá por mim, o mapa assusta à primeira vista, mas é como qualquer mapa de metrô: localize onde está, onde quer chegar e a direção que precisa ir e tcharam! Rapidinho você chega. O site, o TFL, e o aplicativo são super fáceis de usar e ajudam muito. Ah, e caso vá ficar lá por alguns dias, procure saber sobre o Oyster, o cartão pré pago que pode te economizar algumas boas libras. Só não se esqueça: mind the gap between the train and the platform.

Tube, o metrô de Londres

Outros locais com T: Tate Britain; Temple Church, Thames Barries, etc.

U

Desculpa. Nada aqui…

V

Victoria & Albert Museum – maravilhoso museu de artes que inclui mobiliário, jóias, pinturas, esculturas, roupas e tantos outros objetos que o tornam um dos principais museus de arte e design do mundo. Localizado no belo bairro de South Kensington, ele fica pertinho do Science Museum and Natural History Museum, o que permite ter um dia de muita arte e curiosidades. Mas lembrando que, para explorar tudo do V&A precisa-se de muitos dias! Assim como outros museus de Londres, a ideia deste também é tornar a arte acessível todos e inspirar designers ao redor do mundo. O museu pode ser explorado tanto por região quanto por temas. Simplesmente fascinante!

V&A Museum

X

Desculpa. Nada aqui…

Y

Desculpa. Nada aqui…

W

Westminster Abbey – a história deste mosteiro/igreja/cemitério é tão, mas tão longa (mais de mil anos) e com tantos detalhes a serem explorados, que vou resumir bastante. Construída em estilo gótico, a Abadia de Westminster se tornou uma das principais atrações da cidade. Ali estão túmulos de reis, rainhas, poetas, padres, soldados, heróis e violões. Também é altar para importantes cerimônias religiosas, como, recentemente, o casamento do príncipe Harry. Lá dentro estão capelas, monumentos, estátuas, tumbas, vitrais em mosaico, museu e restaurante. Ela está localizada logo ao lado do parlamento britânico, no centro de Londres. A abadia é aberta para visitação e, em horários de missas, a entrada é gratuita, porém, para admissão geral é preciso comprar ingresso. Sendo assim, aos que querem assistir à uma celebração maravilhosa, recomendo chegar bem cedo, pois as filas são enormes! Porém, é sempre aconselháveis checar o site antes da visita, pois os horários sempre mudam. E não se esqueça de prestar atenção a todos os detalhes desta maravilhosa construção.

Outros W’s: Wellington Arch, Wimbledon Lawn Tênis Museum e outros.

Z

ZSL London Zoo – o zoológico de Londres é um dos mais antigos e conhecidos do mundo. Foi inaugura em 1828, no Regents Park. Ali está uma grande variedade de animais vivendo em habitats recriados. Além disso, o ZSL foi o primeiro zoológico do mundo a ter muitos espaços como o primeiro zoológico científico, as primeiras casas de insetos e de repteis e o primeiro aquário público. O zoo é enorme e lá pode-se ver animais de praticamente todo canto do mundo, desde preguiças e lamas até crocodilos e rinocerontes. Mas duas áreas que chamam a atenção são o Gorilla Kingdom, com diversas espécies, e o Mappin Terraces, que recria o outback australiano com cangurus, koalas e emas. 

Entrada do London Zoo

Londres: segundas impressões (saindo de casa)

O segundo dia da minha viagem caiu em uma segunda-feira (3/1), primeiro feriado do ano em Londres. O motivo: dia 1º de janeiro foi sábado e a folga foi ‘jogada’ para segunda-feira (vai entender… depois são os brasileiros que não gostam de trabalhar). Mas como um feriado nunca é demais, me encapotei e aproveitei para fazer o reconhecimento da minha nova cidade. Peguei o 38 (ônibus, ok?) logo cedo e fui assentada no primeiro banco do segundo piso, para reconhecer o trajeto que, de terça em diante, faria parte da minha rotina. Eu achava que os ônibus de dois andares fossem poucos, somente alguns que tivessem sido preservados. Mas não! A maioria deles são assim, vermelhinhos, double deck! Demais! Eles são equipados com uma tela que vai apontando em qual ponto você está e qual é a próxima parada, ao mesmo tempo em que uma voz vai anunciando pelo alto-falante. E os pontos de ônibus, todos eles com nome, também têm uma telinha que mostra em quanto tempo seu ônibus vai chegar. Coisas de primeiro mundo, né?

Islington Green

Desci no ponto Bloomsburry Way, pertinho da minha escola, e já a identifiquei, em frente à Bloomsburry Square. É um prediozinho de cinco andares, bem espremidinho entre as outras construções. Peguei o 38 de novo e desci em Piccadilly Circus. Achei o máximo! Fiquei andando por lá, entrando em todas as ruazinhas, olhando todas as vitrines e fazendo fotos. Parei em uma banca e perguntei como chegava até o Big Ben. Nesse exato momento, começou a cair uma neve fininha, que deixou meu cabelo úmido e o casaco preto cheio de pontinhos brancos. Mas a neve não foi muito além daquilo. Então, fui descendo pela Regent Street, passei pelo maravilhoso St. James Park, atravessei o prédio Horse Guards (sede de dois comandos do exército e onde se iniciam as trocas da guarda do Palácio de Buckingham) e cheguei à avenida Whitehall, de onde já é possível avistar o relógio mais famoso do mundo!

IMG_1392

Ao chegar aos pés da Tower Clock, hoje denominada Elizabeth Tower, torre onde estão localizados o relógio e o Big Ben (engana-se quem pensa que Big Ben é o nome do relógio. Este é o nome do sino, produzido em 1858 e instalado no Palácio de Westminster, durante a gestão do ministro Sir Benjamin Hall, que tinha apelido de Big Ben), fiquei olhando para cima até ouvir a primeira badalada,  Cheguei à beira do rio Tâmisa, atravessei a Westminster Bridge e fui até a London Eye, a enorme roda gigante, que está sempre com uma grande fila de pessoas, interessadas em dar a volta de 30 minutos para avistar toda a cidade. Deixei para depois. Ainda teria muito tempo para isso. Entrei no Country Hall Entertainment, onde há várias lanchonetes, o London SeaLife Aquarium e bilheterias para diversas atrações espalhadas pela cidade.

IMG_3568

Fiquei andando sem rumo e sem direção. O bom é que em Londres não se consegue ficar perdido. Quer dizer, consegue, mas seria uma proeza. Há estações de metrô e pontos de ônibus por toda parte, onde logo conseguimos nos localizar. Basta uma rápida estudada no mapa o Tube para se familiarizar e dominá-lo!

Depois subi novamente a Regent Street, atravessando o Piccadilly e continuando na mesma rua, um dos principais centros de compras de Londres, onde se concentram inúmeras lojas de roupas, acessórios, cafés e restaurantes. Ela chega à Oxford Street, outra rua comercial, com ainda mais butiques, lojas de departamentos e diversas outras de souvenirs. Porém, eu ainda estava com aquela sensação de “não conheço bem a cidade” e terminei o meu ‘walking tour’ por volta das 15h, quando começou a escurecer. Queria chegar em casa antes do começo da tarde dar lugar à escuridão da noite. Bobeira a minha, pois alguns dias depois, vi que aquilo não fazia a menor diferença. As ruas continuavam lotadas, com aquele vai e vem de gente.

OLYMPUS DIGITAL CAMERA Oxford Street

Chegou terça-feira, meu primeiro dia de aula. Acordei bem animada e fui para a Malvern House, minha escola de idiomas. Estava curiosa para conhecer meu professor e os colegas, de várias partes do mundo. Fui de ônibus (levava uns 40 minutos de casa até lá) e, quando cheguei, fui localizar a minha sala. Normalmente, nestas escolas, as aulas começam sempre às segundas-feiras. Ou seja, toda segunda você ganhará novos colegas e perderá outros, ou por estarem mudando de nível ou por estarem finalizando o intercâmbio.

Logo na chegada, me apresentei na recepção e participei de um introdutório, para conhecer as regras da escola, a equipe, os cursos oferecidos, a estrutura e a área onde está localizada. Na sequência, já vamos para a aula. Meu professor, apesar de ter uma aparência totalmente diferente da maioria dos ingleses, era britânico, mas filho de pais nascidos no Sri Lanka, país asiático, localizado ao sul da índia. Por isso a aparência indiana. A primeira coisa que ele nos pediu foi para que os novos alunos se apresentassem ao restante da turma, dizendo o nome e de onde vínhamos. Até aí, tudo bem. De repente, ele começou a aula, conversando com todos os alunos na maior naturalidade, como se fôssemos todos ingleses. Daí em diante, parei de entender o que ele dizia. Fiquei completamente perdida. Meus colegas riam de alguma coisa e eu ria junto, mas não por ter entendido a brincadeira e sim pela situação em que eu me encontrava. Os exercícios e textos que ele passou eu consegui fazer tranquilamente e também conseguia conversar com meus colegas, vindos da Venezuela, México, Japão (nossa, o que são os japoneses falando inglês? Um sotaque, no mínimo, divertido), Tailândia, Itália, entre outros países, incluindo o Brasil, claro! Sempre tive, ao menos, um colega brasileiro em minha sala. Mas isso é em qualquer lugar do mundo! Estamos por toda parte (assim como os indianos em Londres).

IMG_1280 Pluralidade em sala de aula

Ao final da aula, chamei meu professor e informei a ele que minha aula havia sido uma negação, uma vez que não tinha entendido nada, além do ‘hi’ e do ‘bye’. Perguntei a ele sobre o resultado do teste de inglês feito via internet, se era mesmo adequado ao nível indicado, que havia sido o avançado, e perguntei se não seria o caso de começar pelo intermediário. Ele me respondeu bem devagar, pedindo um pouco de paciência e um prazo de uma semana para que me acostumasse com o sotaque.  “Isso é comum para vocês que estão acostumados com o inglês americano”. Ok! Uma semana e nada mais.

No dia seguinte, voltei e… nada! No terceiro, já estava quase desistindo. No quarto, desisti. Pronto. Aquilo foi a gota d’água para que eu desanimasse totalmente da minha viagem. Pensava em várias questões: não consigo entender meu professor; 15h já é noite e bate uma deprê violenta; o pessoal da minha casa só trabalha; meus colegas são estranhos. No quinto dia fui à escola e me informei sobre como cancelar parte do meu curso para voltar ao final do primeiro mês. Mas, ao comentar com minha família e alguns amigos, todos me fizeram pensar mais friamente e esperar um pouco mais. Aquele era um sonho que eu estava realizando e não podia jogá-lo fora assim, tão rápido. Ok! Vou esperar mais alguns dias.

O sábado já tinha chegado. Estava há uma semana em Londres, sempre indo à aula pela manhã, dando voltas pelo centro até às 15h e casa. Então, era hora de aproveitar o final de semana. Saí cedo para conhecer uma famosa região de Londres e uma das minhas favoritas: Covent Garden! O local, também no centro, é lindo! Vários prédios de tijolinhos laranja, que dão lugar a lojas de roupas e calçados, além de cafés e pubs. Logo no centro da região, uma bela praça, a Covent Garden Piazza, que abriga o Covent Garden Market, onde se concentram restaurantes, lojas e bancas de artesanato e flores. Isso sem contar com as diversas performances artísticas realizadas dentro e fora do mercado. Também é em Covent Garden que está o London Transport Museum, que mostra toda a trajetória do transporte na cidade. São tantas atrações, que passei o dia todo por lá!

IMG_1361 Covent Market

Em seguida, fiz minha primeira parada em um pub! O O’neill’s, localizado próximo a Leicester Square. Experimentei a primeira pint (copo de 568 ml de cerveja) de Guinness, a famosa cerveja irlandesa, escura e forte, ideal para o inverno (e para o verão também). De repente, o lugar encheu e uma banda de rock começou a tocar. Lá pelas tantas, fui para o piso superior, onde existe uma boate. O lugar que, à primeira vista parece pequeno, é bem grande e muito animado!

Para ir embora, lá pelas 3h, fui para o ponto de ônibus e fiquei tranquilamente esperando-o passar. Diferentemente do Brasil, não há perigo algum em pegar ônibus de madrugada. Como o metrô fecha às 24h, este é o meio de transporte mais utilizado durante a noite.

Já no dia seguinte, fui para Camden Town, este sim, meu local favorito em Londres. O bairro é totalmente alternativo e repleto de mercados, que vendem livros, comida de vários países, roupas, antiguidades e itens bizarros. Lá se vê gente de todas as tribos e estilos. Uma variedade cultural incrível. É também onde estão os melhores pubs da cidade, na minha opinião. Novamente, passei o dia por lá, perambulando sem rumo e sem pressa.

IMG_6857 Camden Town

Na segunda-feira, tudo iniciou novamente. E, como comecei a ver o que Londres tem de melhor, já tinha desistido de desistir. Até o ‘British accent’ do meu professor se tornou mais claro e entendível para mim. Realmente, era necessário me adaptar àquele som, ‘aprender a ouvir’ e ir para as ruas conversar com os nativos e demais moradores daquela incrível cidade.

Na mesma semana, peguei um barco pelo Tâmisa e fui a Greenwich, fui até a Tower Bridge, experimentei o English Breakfast com meus colegas de sala, descobri que kebab era meu prato favorito, conheci os demais moradores da casa, fui a uma festa em Shoreditch, descobri uma grande amiga dentro da minha própria casa, organizei minha primeira viagem para fora de Londres. As coisas entraram nos eixos e aquela era minha cidade, de onde eu já não queria voltar mais!

Londres: primeiras impressões (chegando em casa)

Como já contei no post anterior, em 2011 tornei o sonho de morar fora, e em Londres, realidade! E hoje vou contar sobre as minhas primeiras impressões da cidade, capital da Inglaterra e da Grã-Bretanha.

Fui de mala e cuia para Londres no dia 31 de dezembro de 2010. Embarquei com um misto de sentimentos, que envolvia, além da prévia saudade da família e de tantas outras pessoas queridas, ansiedade, emoção, empolgação e adrenalina por estar indo rumo ao desconhecido e totalmente sozinha! Ninguém estava indo comigo, não conhecia ninguém na cidade, nunca tinha ido à Europa e nunca tinha morado fora!

photo

Meu voo foi para Portugal, pela TAP (à qual não tenho crítica alguma. Um voo comum, num avião comum, serviço de bordo comum. Mesmo porque fui de classe econômica, e não poderia esperar nada de mais!). Mas, por sorte, não tinha ninguém nas duas poltronas ao meu lado, então, me senti na minha cama!

Era noite de réveillon, mas como eu estava no meio do Atlântico, não sei dizer aonde e nem em qual fuso horário comemorei a virada de 2010 para 2011. Aliás, nem posso dizer que comemorei, pois eu estava apagada, assim como todos os demais passageiros. Foi só de manhã, quando o piloto disse que dentro de alguns minutos pousaríamos em Lisboa, que vi que já era 2011. Acordei e fiquei observando a bela capital pela janelinha do avião. Lá de cima deu para ver direitinho o Monumento aos Descobridores e a Torre de Belém. Pena que só vi mesmo do alto! Bom motivo para voltar ao Velho Mundo.

Minha conexão foi bem rápida e logo peguei meu próximo voo, destino: Londres! Um friozinho na barriga e, às 11h30, lá estava eu, aterrissando em Heathrow, o terceiro aeroporto mais movimentado do mundo. Ele é enorme, com cinco terminais, e, quando desembarcamos, não temos a menor noção do tamanho total do aeroporto, pois todos os terminais ficam bem distantes uns dos outros. É como se fossem cinco aeroportos de Confins em um só. Porém, é extremamente bem sinalizado, não tem como se perder (grande medo de quem tem fobia de aeroporto).

heathrow Vista aérea de Heathrow

Integrando meu pacote, havia o transfer aeroporto/casa, que me pegaria no desembarque e me levaria até minha casa, localizada na zona 2 de Londres (a cidade é dividida em zonas, sendo que a zona 1, a ‘garrafinha deitada’, é o centro, onde estão as principais atrações turísticas. Ao redor, vem a zona 2, e assim por diante, como mostra o mapa abaixo).

london_zonas Mapa de Londres

Encontrei o responsável pelo transfer e entrei na van, que transportava mais um brasileiro, o qual passaria um mês na cidade. Fomos conversando e observando a paisagem da janela. Estrada perfeita, sem buracos, e algumas árvores no caminho. E andava, andava, andava. As poucas palavras que o motorista dizia, eu o pedia para repeti-las, pois nunca tinha tido contato com o inglês britânico, que é bem diferente do americano, devido à pronúncia e à entonação. Um som nasalado, super estranho, mas lindo!

Quando fomos chegando próximo à cidade, comecei a ver os prédios de tijolinhos laranja, todos iguais, e logo comecei a me perguntar como que as pessoas se localizam por lá. Pior: como eu iria me localizar por lá. Mas logo afastei o pensamento e continuei observando os outdoors iluminados pela autoestrada, que, de repente, se tornou uma rua movimentada com uma imponente construção à esquerda, que me chamou atenção. Perguntei o que era: o Natural History Museum. Uau! Ma-ra-vi-lho-so. Claro que eu voltaria ali, isto é, se soubesse como chegar. Não sei por que, mas estava com um medo de não conseguir me locomover por lá e ficar perdida. Mas depois vi que era apenas uma insegurança inicial.

Islington - Angel

Perguntei ao motorista quem seria deixado em casa primeiro e ele disse que seria o rapaz brasileiro, que se hospedaria em Piccadilly. Como já conhecia o local do ‘vuco-vuco’ de Londres por completo, via Google Street View e ‘zilhares’ de pesquisas na net, sabia que era próximo ao Big Ben, mas logo o motorista me disse que não passaríamos por lá. Ficou para a próxima… mas andamos bem por algumas ruas do centro.

Era sábado, 1º de janeiro, ou seja, pleno inverno londrino (apesar de que eu ainda não tinha tido tempo de sentir o clima, pois fui do saguão do aeroporto para o carro). O céu já estava bem escuro, como se fossem 17h30, no Brasil. Mas ainda eram 12h30. Várias lojas estavam abertas, mesmo sendo feriado. Muita gente caminhando e luzes de Natal presas no alto dos prédios, cruzando as ruas. Logo, saímos do centro e fomos passando por ruazinhas, todas idênticas, e com mercadinhos por todo lado. Uns 40 minutos depois, sem trânsito, chegamos! Fiquei bem impressionada de imaginar o tamanho da cidade, pois, se do centro à zona 2, que são bem próximos, gastamos todo esse tempo, imagina quem mora na zona 6?

O bairro que morei chama-se Hackney, região leste de Londres. É um bairro bem simples, de pessoas bem simples. Você certamente já ouviu falar nele, pois foi lá que houve a maioria dos confrontos entre jovens e policias, ocorridos em agosto de 2011 (um mês após meu retorno), em que vândalos saquearam e quebraram lojas, incendiaram ônibus e fizeram um caos total em bairros da região leste e até mesmo em cidades vizinhas. Apesar disso, enquanto eu estive lá, não vi um problema sequer. Muito pelo contrário. As ruas eram bem tranquilas!

Rushmore Road Minha rua – Rushmore Road

Bom, cheguei à minha casa e, ao descer do carro, tive o primeiro contato com o friiiio. Nossa, de doer os ossos! Mas nem ouso reclamar, porque confesso: eu amava todo aquele gelo, com sensação térmica de -6°C. Todos os moradores ainda estavam acordando (por causa da noite de réveillon que, pelo visto, foi muito boa. A cozinha estava uma bagunça sem fim!). Então, ia conhecendo-os aos poucos. A maioria era brasileiro, pois a agência de viagem é daqui. Mas havia pessoas da Lituânia e da Colômbia.

Fiquei na sala, com minhas malas e conversando com alguns deles, até que meu quarto fosse liberado. Nesse meio tempo fui recebida por uma pessoa da Casa Londres, agência que administra casas para estudantes, e fui até um mercadinho próximo à minha casa para fazer as primeiras compras emergenciais. Ainda eram 15h30, mas o céu já estava escuro, como noite. Tal mercadinho, por nós denominado ‘turco’, por pertencer a uma família turca (tem aos montes por lá), vende de tudo! Desde sorvete a água sanitária! Um quebra-galho incrível! Na calçada, ao lado de fora da loja, ficam frutas, verduras e legumes. E o mais engraçado: a loja não tem porta! O turco mesmo dizia: “Can you see? I don’t have door!”, ao nos informar que fica aberto por 24h!

turco Turco – salva vidas

Voltei para casa e me organizei em meu novo canto. Tinha uma colega de quarto, que me ajudou demais nos primeiros dias, me informando que, para ir ao centro ou à escola, eu pegaria o ônibus 38; a estação de metrô (lá, mais conhecido como Underground ou Tube) mais próxima era a de Bethnal Green. Me contou que, para descobrir como chegar a qualquer lugar em Londres, seja de ônibus, tube, Overground, Underground, barco ou bicicleta, era só acessar o site do Transport for London. Os supermercados Tesco e Sainsbury’s eram os mais próximos e vendiam bons produtos de marca própria e com ótimo preço; o Iceland era ótimo para comprar pratos congelados. A geladeira e os armários da cozinha eram repartidos pelos moradores; e várias outras dicas da cidade e regras da casa. Ela trabalhava o dia todo, então, mal nos víamos! Mas dei uma sorte grande de tê-la como colega de quarto!

IMG_6230

No dia seguinte, fui ao Tesco fazer uma compra maior, dei uma volta pelo centro de Hackney, fiz o meu Oyster (cartão que dá acesso a ônibus e metrô, o qual pode ser carregado de acordo com sua necessidade) e, em casa, fiquei organizando meu armário. Ainda estava me sentindo a estranha no ninho…

Bom, por enquanto, é isso! As segundas impressões virão no próximo post! Aguardem…

A escolha do intercâmbio

Hoje venho contar um pouco sobre o que pesou na minha escolha pelo destino do meu intercâmbio. Sempre tive esse sonho, mas nunca tinha parado para organizá-lo, seja por falta de oportunidade ou do momento certo, mas nunca por falta de vontade.

email_intercambio

A maioria das pessoas costuma fazer este tipo de viagem cedo, por volta dos vinte e poucos anos, ou antes. Mas, no meu caso, fui aos 29. Alguns podem achar que fui tarde demais, mas não. Fui no momento certo e hoje sei que não há idade para viver novas experiências. E o bom é que fiz tudo por mim mesma, corri atrás de cada centavo, cada detalhe, para fazer com que esse momento fosse perfeito. E foi.

A primeira coisa que levei em consideração foi o meu objetivo com o intercâmbio: melhorar minha fluência em inglês. E, sempre que pensava em intercâmbio, pensava na Europa, mais especificamente, em Londres. Mas tinha um inconveniente: o alto custo de vida na capital britânica. Todos me falavam que lá é tudo caríssimo, uma das cidades mais caras do mundo. Muitas pessoas também me falavam que as mulheres brasileiras não são muito bem vistas por lá. E isso começou a me deixar um tanto quanto preocupada, pois não pretendia trabalhar durante a viagem para completar minha renda. Queria somente estudar e aproveitar ao máximo, sem outras obrigações. E também não queria sofrer preconceitos por ser brasileira. Mas não me deixei abalar e comecei a fazer pesquisas em agências de viagens (e, com o tempo, percebi que aquelas informações não se passavam de intriga da oposição).

Tinha em mente ficar quatro meses fora. Mas meu sonho pareceu ir por água abaixo quando fui a duas agências fazer orçamento. Somente o valor cobrado pelo programa (curso + passagem aérea + 4 semanas de estadia) era quase o total do que eu pretendia gastar com toda a viagem, incluindo moradia, alimentação, transporte, passeios, compras e tudo mais. Os custos exorbitantes me deixaram super desmotivada. Mas não desisti e continuei pesquisando. Foi então que pensei em um segundo destino: Dublin, na Irlanda, bem pertinho de Londres. Pesquisei muito sobre a cidade, o país, o custo de vida e fiz orçamentos. Realmente, bem mais baratos do que os primeiros. Então, quando estava quase decidida em ir para Dublin, me dei conta de que não estava fazendo a escolha certa, pois eu não estava feliz com minha decisão. Sabe aquela coisa de “não era isso que eu queria…”?

keep-calm-and-go-to-london-1665

Voltei a pesquisar sobre agências que levam estudantes para Londres e descobri, pela internet, uma agência do Rio Grande do Sul, chamada Egali Intercâmbio. Como iria sozinha, fui buscar mais informações com pessoas que já tinham viajado pela agência e encontrei no Facebook e no Orkut (olha aonde fui parar) pessoas que tinham ido, adorado e a recomendavam.

Um dos diferenciais que me chamou bastante atenção, é que a agência oferece estadia por todo o período da viagem, por meio das chamadas Egali House. No caso de Londres, eles têm parceria com uma empresa, a Casa Londres, que aluga e administra casas para estudantes por tempo indeterminado. Normalmente, as demais agências vendem pacotes em que os alunos ficam cerca de quatro semanas em casa de família e, durante esse período, devem procurar outro lugar para morar da quinta semana em diante. Outras possibilidades são as casas de estudantes oferecidas pelas escolas. Mas nenhuma das duas opções me atraia. Já ouvi falar muito sobre pessoas que tiveram problemas nas casas de família. Por mais que seja uma boa opção para conhecer como é a vida no país, sei que não me sentiria muito bem. E as regras das casas oferecidas pelas escolas também não me deixavam muito satisfeita. Preferia ter um canto para mim, um lugar que me permitiria sentir que ali era a minha casa.

Então, fiz o orçamento com a Egali e, bingo! Encontrei um excelente custo-benefício. E o melhor: na cidade que sempre sonhei. Daí em diante, comecei a planejar tudo, sempre com a ajuda do atendimento da agência que, diga-se de passagem, hoje é um querido amigo!

Decidi ir no comecinho do ano, mais precisamente, no finalzinho. Comprei a passagem para embarcar no dia 31 de dezembro de 2010 (sim, passei o réveillon voando, em meio ao Atlântico e dormindo). Então, vieram as próximas decisões: casa e escola. A casa, optei pela Egali House. Já a escola, fiz uma pesquisa entre as opções e também escolhi pelo custo-benefício. Busquei uma escola que fosse credenciada ao British Council, sistema que garante a qualidade do ensino nas escolas do Reino Unido. Além disso, queria uma escola em que os professores fossem ingleses, apresentasse avaliações positivas feitas pelos alunos e tivesse localização privilegiada. Minha opção foi a Malvern House, a qual achei muito boa e consegui uma rápida evolução no idioma.

interc^mbio

Pronto, pagamento feito, foi a hora de separar os documentos para tirar o visto que, na época, era exigido para estudantes que fossem fazer um curso de 12 semanas ou mais. Como eu não ia trabalhar, o meu visto foi o de estudante visitante. No entanto, algumas regras mudaram recentemente – depois vou fazer um post com o passo a passo de como tirar o visto para estudar na Inglaterra.

Fui ao Rio de Janeiro, no consulado britânico, e, diferentemente do visto americano, que você tem a resposta na hora, o inglês não. Só sabemos quando recebemos o passaporte em casa. Foram poucos dias de espera, mas que pareceram durar meses… até que recebi o passaporte com minha solicitação aprovada e validade de seis meses (que, posteriormente, me levou a estender minha viagem para o período total permitido!). Daí em diante, foi organizar cada detalhe daquela que seria a melhor viagem da minha vida!

Dicas para a escolha certa do intercâmbio:

– defina seu objetivo (estudo do idioma, trabalho, high school, curso superior, etc.);

– escolha o destino que mais te fará realizado;

– pesquise sobre a cidade e o país que irá morar;

– visite várias agências de intercâmbio;

– converse com diversas pessoas que viajaram por aquela agência e com pessoas que foram para onde você irá;

– pense bem na melhor moradia, que te proporcionará tranquilidade e liberdade;

– busque uma escola credenciada pelo órgão que regulamenta o ensino no país;

– tente morar o mais próximo possível de pontos de ônibus, estação de metrô e, se possível, da escola;

– aproveite o intercâmbio e conheça o máximo de cidades e países possíveis;

– conheça a cultura local;

– faça amigos de vários países;

– faça amigos do seu país. Só eles conhecem a sua cultura;

– viva intensamente cada segundo, pois não há nada melhor!

IMG_3849