South Lake Tahoe, paraíso da neve, sem neve

Engana-se quem pensa que visitar South Lake Tahoe no inverno é garantia de ver neve! Pode até ser, desde que suba até uma estação de esqui e se satisfaça em vê-la já caída, o que não deixa de ser maravilhoso! Mas, ver neve por toda a cidade e os telhados das casas branquinhos, desista! Já faz algum tempo que Lake Tahoe não sabe o que é isto. Não à toa, o novo lema do local é ‘pray for snow’, em português, reze pela neve.

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Mas isso não é empecilho para visitar South Lake Tahoe, uma das mais famosas estações de esqui dos Estados Unidos, localizada na divisa da Califórnia e Nevada. Pelo contrário! A cidade é linda e merece ser conhecida em qualquer estação do ano.

Ladeada pelo enorme lago que lhe deu o nome, South Lake Tahoe é um local bastante rústico, com pousadas e hotéis de madeira predominante, diversos campings, bares e restaurantes para todos os gostos! A não ser que você caminhe para o lado de Nevada, onde estão enormes hotéis/casinos super modernos como o Harveys e o Harrah’s, um paraíso para quem gosta de tentar a sorte nos caça-níqueis e roletas, passeio imperdível para quem estiver por lá. Tentei, porém, como da outra vez, não foi dessa vez! Mas valeu a diversão!

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Um dia da viagem merece ser reservado para subir à montanha de esqui mais famosa da cidade, a Heavenly. Um passeio sensacional para quem esquia ou não! Para chegar até o topo, pega-se uma gôndola (bondinho) no centro da cidade! O preço (um pouquinho salgado) varia dependendo da sua intenção, se vai esquiar ou só mesmo subir para ver a neve e o movimento. De toda forma, só o trajeto feito pelo bondinho já paga o ingresso! Subindo pela beira da montanha, quanto mais alto, claro, mais linda a vista do lago e da cidade.

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No meio da subida, há um mirante onde podemos descer para admirar toda a beleza diante dos nossos olhos. Depois continuamos até chegarmos às estações de esqui. Parece outra cidade! O cenário é composto por um enorme restaurante, com mesinhas na neve, DJ e gente pra todo lado esquiando, praticando snowboard ou descendo as montanhas em boias gigantes! Da base da estação, conseguimos avistar uma descida enorme, para profissionais, além da pista de iniciantes e intermediários. Já para longe de nossa visão, há mais uma infinidade de pistas para todos os gostos e níveis.

Na cidade, aos pés da Heavenly, os restaurantes com mesas do lado de fora e lareiras gigantes acolhem e animam os visitantes. Destaque para o Base Camp e suas pizzas deliciosas e para o Gunbarrel, o mais animado e com melhor atendimento!

Reserve também um dia para conhecer a praia de Lake Tahoe ao redor do lago e também para ir até o Emerald Bay State Park, uma baía de águas cristalinas, onde podem ser praticadas atividades como hiking, canoagem, snorkeling, picnic, pescaria, camping e várias outras! A paisagem é maravilhosa!

Agora que o inverno californiano acabou, é hora de começar a me preparar para voltar no verão! O negócio é curtir a cidade, seja a estação que for!

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* Travel3 USA é uma coluna escrita para a revista Travel3, publicação de origem mineira, mas que não tem limites para viagens mundo afora. Acompanhe por aqui.

Eagle Cafe, meu novo restaurante favorito

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Quem não gosta de comer bem? Acho que todo mundo! Eu adoro algumas grandes redes americanas, que ainda conseguem fazer a comida sem aquele sabor industrializado que encontramos na maioria delas. Mas, vamos combinar que a comida boa de verdade é aquela preparada pelo chef, na cozinha pequena, feita com muito carinho e que deixa gosto de quero sempre mais.

Foi com essa sensação que saí do Eagle Cafe, um delicioso restaurante localizado no segundo piso do Pier 39, em San Francisco. Entre as paredes de madeira, estão delícias no menu que vão desde cafés da manhã tipicamente americanos, até pratos especialmente elaborados para almoço e jantar, incluindo o bar de ostras. Aliás, os frutos do mar são a especialidade da casa.

Curiosamente, o Eagle Cafe começou como um local que vendia tiquetes para passageiros que viajavam de barco partindo de San Francisco. O movimento era tanto, que os donos abriram um café e depois transformaram neste delicioso restaurante em meio a um dos pontos mais turísticos de San Fran.

Se tiver a oportunidade de visitar, não deixe de experimentar o camarão ao alho (garlic shrimp). O molho usado no prato é algo sem explicação. Cheguei a perguntar como é feito, mas este é um segredo do chef. Só soube que no preparo leva molho de ostras. E também senti um gostinho de limão e pimenta do reino, além do alho, é claro! Outra boa pedida foi o Clam Chowder, sopa de mariscos servida no pão Sourdough, prato típico de San Francisco! Chego a dizer que, ao invés dos sandubas e frituras, este deveria ser adotado como o prato típico americano! Falando em frituras e sanduba, experimentei uma batata frita que acompanha o sanduíche que leva o nome da casa e, não coincidentemente, achei a melhor que provei aqui até então! Para completar a lista de elogios, o atendimento é ótimo e a vista para a baía dispensa comentários! Agora deixe-me ir, porque deu fome!

Eagle Cafe
Pier 39 suite #103
San Francisco, CA
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Alcatraz, melhor passeio em SF

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Alcatraz, A Rocha, Prisão de Segurança Máxima. Todo mundo já ouviu falar dela, assistiu a algum filme ou leu um livro a respeito. E sempre as pessoas falam: “a prisão de Al Capone”. Sim! Esta mesmo. Ela não é mito e fica aqui, em San Francisco.

A desativada prisão é aberta ao público para que possam conhecê-la e desvendar seus mistérios. São milhares de turistas passando por lá anualmente, curiosos, principalmente, com a história da fuga de três prisioneiros que nunca foram encontrados. Sabe-se lá se afogaram, congelaram, foram devorados por tubarões. Aliás, esta história é muito bem contada no filme ‘Escape from Alcatraz’, com Clint Eastwood no papel do ex-presidiário Frank Morris. A prisão, localizada na pequena ilha a 2,4 km de San Francisco, funcionou como prisão federal entre 1933 e 1963. Depois disso, em 1969, foi ocupada por nativos ativistas de San Francisco. Já em 1972, se tornou área de recreação nacional e hoje é um importante patrimônio norte-americano.

O tour

O tour pela ilha começa no transporte, feito por barcos que navegam pela baía por 15 minutos até ancorarem na ilha de Alcatraz. Lá, os turistas podem caminhar livremente pelas dependências da ex-prisão, sendo a principal parte delas a área das celas. Para esta parte do tour, estão disponíveis guias em áudio para que os visitantes saibam o que se passou por ali. No áudio são contadas histórias da prisão, dos ex-prisioneiros e diversos fatos curiosos que aconteceram nos 29 anos de funcionamento. Um passeio imperdível para quem visita San Francisco.

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Alcatraz
Pier 33
Alcatraz Landing San Francisco, CA
Ingressos: alcatrazcruises.com

Thanksgiving – entenda como surgiu a data mais especial para os americanos

Ter um dia para agradecer… particularmente, acho que agradecer é tarefa constante em nossas vidas, seja ao próximo ou a Deus. Eu vivo agradecendo, por tudo e a todos a todo momento. Mas, aqui, o agradecimento tem uma conotação um pouco diferente. Como disse anteriormente, trata-se do agradecer pelas colheitas do ano que vem chegando ao fim.

Mas, como tudo começou? Bom, a história diz que, em setembro de 1620, um navio, chamado Mayflower, saiu de Plymouth, na Inglaterra, com 102 viajantes a bordo. Eles vieram para a América do Norte em busca de liberdade, para que pudessem praticar suas religiões sem serem perseguidos. Os pelegrinos, como eram chamados, chegaram 66 dias após a partida e atracaram onde hoje é o estado de Massachussetts. Lá, começaram a trabalhar e a plantar, dando início à nova colônia de Plymouth. Porém, eles chegaram em pleno inverno e muitos deles morreram de doenças contagiosas e de fome. Pouco tempo depois, na primavera, os pelegrinos que restaram foram recebidos por nativos indígenas, que os ensinaram a plantar, colher, pescar e caçar.

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Um ano depois, em novembro de 1621, a população de pelegrinos tinha voltado a crescer e as plantações haviam sido um sucesso. Foi então que o governador da vila organizou um grande banquete para todos, nativos e pelegrinos, como ato de ação de graças. Tal ato começou a ser celebrado todos os anos, até que, em 1863, o então presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, declarou feriado nacional na quarta quinta-feira de novembro.

Então, ano após ano, as famílias se reúnem diante de um belo banquete que, tipicamente, é composto por peru assado com recheio de farofa, purê de batatas com molho à base do caldo do peru, tortas de abórbora e de nozes pecan, batata doce, vagem, milho e compota de cramberry. Na quinta-feira vou experimentar e conto para vocês! Happy Thanksgiving!!!

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Thanksgiving, o dia de agradecer!

Muitas pessoas já ouviram falar do Thanksgiving, celebrado nos Estados Unidos e no Canadá. No Brasil, é chamado de Dia de Ação de Graças, ou seja, o dia de agradecer pelos bons dias vividos no ano que está chegando ao fim. A data é sempre comemorada na última quinta-feira de novembro e é também conhecida como ‘Harvest’, em português, ‘colheita’, o que vem de encontro com a proposta do agradecimento, uma vez que o final de novembro – outono, no hemisfério norte – é quando já foram encerradas as colheitas. Momento, então, de agradecer pelos alimentos.

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É por isso que as mesas das casas norte americanas ficam tão fartas, sem faltar, é claro, o Turkey (peru), com seus acompanhamentos, sobremesas, bebidas e appetizers. Parece até Natal! Mas, para os americanos, é ainda mais importante. Sempre que perguntamos a eles qual é o feriado favorito, a resposta é quase unânime: Thanksgiving!

Decidi perguntar à minha querida professora de inglês qual o motivo para ele ser tão preferido assim, vencendo o nosso tão celebrado Natal. E ela me respondeu de forma simples e clara: “o Natal é celebrado por Cristãos e, nos Estados Unidos, por ser um país tão multi-cultural, com diversas religiões, o Thanksgiving acaba se tornando o favorito, pois ele não tem a ver com religião e, sim, com o agradecimento ao próximo, com a união das pessoas queridas para agradecer e celebrar o ano que está encerrando.

Então, na próxima quinta-feira (27), comemorarei o primeiro Thanksiving da minha vida. Como adoro reuniões familiares, não me resta dúvidas que se tornará especial para mim também, apesar que, de antemão, já digo que o Natal será sempre o meu favorito!

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* Travel3 USA é uma coluna escrita para a revista Travel3, publicação de origem mineira, mas que não tem limites para viagens mundo afora. Acompanhe por aqui.

Uma manhã no Lake Merritt

Quando se fala em visitar a Califórnia, as pessoas pensam, quase sempre, em três cidades: Los Angeles, San Francisco e San Diego. Realmente, estas são as mais turísticas e mais visitadas do estado. Porém, os arredores podem guardar as melhores surpresas. Neste final de semana, por exemplo, fui conhecer o Lake Merritt, em Oakland, cidade vizinha de San Francisco, e me encantei, não apenas com o lago, mas com a cidade inteira.

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Antes, eu a enxergava mais como a cidade portuária da Bay Area, mas pude ver que o lugar tem muito mais a oferecer. O Lake Merritt, por exemplo, é um ponto que vale a pena ser visitado. Com 5,5 km de extensão, é circundado por ilhas artificiais que refugiam aves; boat center, onde podem ser alugados botes, canoas e aulas de remo; um parque infantil, o Children’s Faryland; além de belos edifícios e uma pista de jogging ao longo de todo o percurso.

Aos domingos, o movimento é intenso. Gente indo e vindo, correndo, caminhando e pedalando. Com pouco tempo em cima de uma bicicleta pudemos conhecê-lo por inteiro e ainda paramos para fotos e para admirar as vistas de diversos ângulos.

Vale destacar que o Lake Merritt foi constituído como o primeiro refúgio de vida selvagem do país, em 1870, e listado no National Register of Historic Places (Registro Nacional de Lugares Históricos), em 1966. Para chegar até Oakland e visitar o Lake Marritt, basta pegar a linda Bay Bridge, que já citei em outras notas!

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Bubba Gump, o melhor dos restaurantes temáticos de San Francisco

Sabe aquele restaurante que você vai pela primeira vez e se apaixona? Não só pela comida (que nem foi o ponto alto a meu ver), mas pela ambientação e temática! Foi assim que aconteceu na minha primeira visita ao Bubba Gump Shrimp Co., em Monterrey, na Califórnia. Na realidade, trata-se de uma grande rede, com lojas em diversas cidades norte-americanas e também fora do país, como Hong Kong, Londres, Kuala Lumpur, Tokyo e outras.

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Dizem que a vida imita a arte e foi isso que inspirou o grupo a inaugurar o restaurante de frutos do mar baseado em um dos filmes mais incríveis da história do cinema: Forrest Gump, estrelado por Tom Hanks. Quem assistiu se lembra que o melhor amigo de Forrest, o Bubba, era apaixonado por camarões e, após ele morrer, Forrest presta uma homenagem ao amigo ao criar a Bubba Gump Shrimp Co.

Pegando carona no sucesso do filme, a rede começou sua história justamente em Monterrey, em 1996, e, de lá para cá, não parou mais de crescer. A decoração encanta logo na entrada, nos dando a sensação de estarmos no set do filme, devido às réplicas de objetos de Forrest, como mala, sapatos, camisas, etc. As telas espelhadas pelo salão, claro, são preenchidas pelo filme Forrest Gump. Para que o garçon vá a sua mesa, basta deixar à vista a placa escrita ‘Run, Forrest, Run’. Para desmontrar que está satisfeito, a placa ‘Stop, Forrest, stop’ faz as vezes. Aliás, ficar satisfeito no Bubba Gump é tarefa simples, vide o tamanho dos pratos, sempre bem servidos.

O cardápio é bastante variado, quase todo composto por frutos do mar e com opções para todos os gostos. Mas, vamos assumir que o camarão é a estrela do local, aparecendo nas formas assada, frita, salgada, doce, e por aí vai! Isso sem contar com a loja, onde se pode comprar diversos itens referentes ao filme!

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Walnut Creek, minha nova cidade

Três meses após minha chegada, posso dizer que estou, parcialmente, ambientada. A saudade ainda aperta e me faz saber que o Brasil é, definitivamente, o meu lugar! No entanto, eu vim por livre e espontânea vontade e vou seguindo super feliz com minha nova vida, cheia de descobertas e aprendizados.

Moro em uma cidade linda, segura, limpa e com pessoas educadas. Até o nome é uma graça: Walnut Creek, traduzindo, riacho de nozes, representado, logicamente, por um riacho que percorre boa parte da cidade e por inúmeros esquilos que aqui vivem, comprovando que, por aqui, tem nozes!

Aqui os dias são lindos, sem uma nuvem no céu. Agora estamos em pleno outono, com as folhas das árvores mudando de cor, temperaturas baixando, indo dos 9 aos 18 graus Celsius, e a noite chegando mais cedo, por volta das 17h30! Uma deliciosa forma de nos prepararmos para a chegada do inverno!

Árvores vermelhas! Mais lindo outono do mundo!
Típico outono norte-americano!

Na cidade, as ruas são largas e arborizadas. O centro, minha nossa! Segura o bolso! O Broadway Plaza, shopping center daqui, é a céu aberto e traz lojas como Neyman Marcus, Apple, Coach, Sephora, Victoria Secret, Bare Minerals, entre outras. Além disso, lojas como Forever 21, Macy’s, Nordstrom e Target também estão por aqui! Percebo que muita gente de cidades vizinhas vem a Walnut Creek para compras ou até mesmo para aproveitar a noite agitada e a infinidade de restaurantes. Um receptivo e tanto, não é mesmo?

Simpática pracinha no centro de Walnut Creek
Simpática pracinha no centro de Walnut Creek

Quem for visitar São Francisco, vale a pena pegar o carro e conhecer as cidades da Bay Area, lindas, aconchegantes e com diversas atrações, a começar pela Bay Bridge, a ponte que divide San Fran da região! Mapa nas mãos e divirta-se!

Halloween nos EUA

No Brasil, Dia das Bruxas. Em inglês, Halloween! Todo mundo já ouviu falar e alguns, já até comemoraram em festas realizadas, principalmente, por escolas de inglês. Mas, a realidade é que o Halloween se tornou uma das festas mais tradicionais e culturais nos países anglo-saxônicos, em especial, os de língua inglesa como Estados Unidos, Inglaterra, Irlanda e Canadá. E, hoje, na aula de inglês, aprendemos um pouco sobre esta festa tão adorada pelos norte-americanos e venho compartilhar com vocês!

A palavra Halloween teve origem na Igreja católica.
 Vem da celebração do dia 1 de novembro, o Dia de Todos os Santos.
 Sendo assim, Halloween é uma versão encurtada de “All Hallows’ Even” (Noite de Todos os Santos), ou seja, a véspera do Dia de Todos os Santos (All Hallows’ Day). A data marca, também, o fim oficial do verão e o início do ano-novo céltico.

Mas, você deve estar se perguntando: se é um dia de santos, porque vestir roupas assustadoras?

A parte tenebrosa do Halloween veio dos Celtas, que associavam a chegada do inverno com morte e espíritos. Reza a lenda, que os espíritos dos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir. Então, os celtas acreditavam que, para evitar que isso acontecesse, bastava que eles se vestissem de maneira assustadora, a fim de espantá-los ou fazê-los pensar que aqueles corpos já estavam possuídos. Surgia assim o Halloween, que, na sequência, ganhou diversos símbolos como bruxas, esqueletos, corujas, gatos negros, fatasmas…

As abóboras cortadas e iluminadas com uma vela, chamadas de Jack O’Lantern,
 eram feitas para espantar os espíritos de casa. Hoje, a criatividade corre solta para a customização das abóboras, que podem ser compradas nos chamados Pumpkin Patch, espaços montados especialmente para vender o produto, em diversos tamanhos! (A da foto abaixo foi feita pela minha cunhada, em homenagem ao San Francisco Giants, time de baseball que vem apresentando excelentes resultados no World Series, principal campeonato do país!)

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Há ainda a brincadeira Trick or Treat (doce ou travessura), também introduzida pelos irlandeses, que, naquela época, iam de porta em porta, angariando comida para as festas de Halloween em suas vilas. Hoje, as crianças vão às ruas fantasiadas e pedem doces a seus vizinhos. Caso eles não tenham nada para oferecer, devem fazer uma travessura. É comum, no dia 31 de outubro, ver crianças voltando para casa com uma infinidade de doces nas mãos!

Mas, confesso que, desde que cheguei (agosto), o que mais tem me impressionado é ver como a data movimenta o comércio. Lojas temporárias são montadas para vender fantasias, cardápios de bares e restaurantes se enchem com novas receitas feitas com abóboras, supermercados vendem abóboras e itens de decoração aos montes, cafeterias lançam cafés que levam abóbora na receita, sorvetes de pumpkin, programas de rádio comentam sobre o assunto, e por aí vai!

Claro que, como estou nos Estados Unidos, não vou deixar a tradição passar em branco em meu primeiro ano por aqui! No dia 31 de outubro, vou a uma verdadeira festa de Halloween, em San Francisco, com direito a fantasia e maquiagem! Vamos ver o que vai dar! Spooky!!!

Pumpkin Patch

Pumpkin Patch

* Travel3 USA é uma coluna escrita para a revista Travel3, publicação de origem mineira, mas que não tem limites para viagens mundo afora. Acompanhe por aqui.

Welcome to Califórnia

Carinhosamente chamada Cali pelos moradores e admiradores, a Califórnia é um estado norte-americano, localizado na costa oeste do país, ladeado pelo oceano Pacífico. Mas, isto, muita gente sabe. O que a maioria não conhece é a história do estado, que foi colonizado pelos espanhois e passou a ser controlado pelos mexicanos em 1821, após a independência mexicana da Espanha. No entanto, a partir de 1830, um grande número de americanos passou a se instalar na região, desencadeando a guerra mexicano-americana, a qual resultou na vitória dos norte-americanos, em 1848, quando a Califórnia passou a fazer parte dos Estados Unidos.

Hoje, o estado é o mais populoso e onde estão localizadas quatro das 20 maiores cidades do país: Los Angeles, San Jose, San Diego e San Francisco. E engana-se quem pensa que uma delas é a capital. Muitos acreditam ser L.A. Outros, nomeiam San Francisco como a sede do governo californiano. Mas, na verdade, este título pertence a Sacramento, outra grande cidade do Golden State.

Ah! Claro! Golden State é um cognome do estado. Mas, até hoje não se sabe se tal cognome se deve à quantidade de ouro que aqui existia, ou à cor dourada da terra e da relva, ou, ainda, ao clima da região, quente e ensolarado em boa parte do ano.

A verdade, eu não sei. Só sei que estou adorando viver aqui e, cada dia mais, conhecendo o que a Cali tem a nos oferecer. E claro, vou contando tudo por aqui!

Bay Bridge

Bay Bridge conecta San Francisco à Bay Area